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- As melhores músicas para convenção de vendas
Canções famosas que falam em superação, sobre não desistir, levantar após reveses da vida e motivadoras podem ajudar a comunicar a mensagem para os vendedores Uma convenção de vendas é um evento para treinar e capacitar sua equipe com novas técnicas de vendas, mudar o mindset, arredondar estratégias e mostrar os avanços que já foram feitos. Mas, além disso, é um encontro de motivação. E por isso é muito importante também escolher as músicas certas para ela. Músicas tristes, com mensagens negativas não contribuem para levantar o ânimo dos colaboradores nem para prender a atenção deles, e ainda podem criar um clima pesado, justamente o contrário do que se busca. A convenção, junto com uma palestra motivacional de vendas, deve ser positiva, dar uma injeção de ânimo e deixar o time descontraído. Conheça Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil: uma excelente recomendação para sua convenção de vendas Diego Maia recomenda fortemente que sua playlist seja pra cima e animada, para empolgar as pessoas. Outra sugestão do palestrante de vendas é escolher uma musica tema, que toque nas passagens do evento, entre um momento e outro. Nas convenções, palestras e treinamentos de vendas que comanda, Diego Maia costuma usar diversas canções animadas e com mensagens positivas. Entre as recomendações de Diego Maia estão clássicos, como Todos Estão Surdos, do rei Roberto Carlos, Odara, de Caetano Veloso e Nos Barracos da Cidade, de Gilberto Gil, hits dos anos 1980 como Everybody Wants To Rule The World, do Tears For Fears. Quer saber como estruturar o departamento comercial da sua empresa com um dos maiores especialistas em vendas do Brasil? Inscreva-se gratuitamente na MasterClass online com o palestrante de vendas Diego Maia, que ocorrerá dia 25 de janeiro às 19 horas via Zoom. Diego mescla os clássicos com novas canções inspiradoras, como AmarElo, de Emicida e hits modernos como Happy, de Pharrell Williams, Sunflower, de Post Malone, Don't Start Now, da Dua Lipa e My Oh My, de Camila Cabello. Confira a playlist com 25 músicas com curadoria de Diego Maia: Além dessa playlist, confira outras músicas inspiradoras. Aumente o som! - Gonna Fly Now - Theme song from Rocky Uma das cenas mais emblemáticas do cinema, que representa superação e perseverança, é a corrida de Rocky Balboa que culmina na subida dos degraus do Museu de Arte da Filadélfia (EUA). E tão marcante quanto é a trilha sonora, que graças ao filme do pugilista se tornou um ícone de motivação. É sem dúvidas uma música que não pode faltar quando se realiza uma convenção de vendas e serve como um símbolo de vitória. - Eye Of The Tiger - Survivor Mais uma música que ficou marcada na trilha sonora da série de filmes de Rocky Balboa, Eye Of The Tiger é um hit dos anos 1980 e também virou sinônimo de motivação. Além de fazer parte de um filme que passa a mensagem de luta e perseverança, a própria letra da canção é sobre superação e se reerguer, uma mensagem que todo profissional de vendas deve levar consigo. - Tema da Vitória - F1 Muitos associam essa música ao saudoso piloto Ayrton Senna, já que ele foi muito tocado em suas vitórias na Fórmula 1. A música, na verdade, inicialmente foi composta e era tocada independente de quem vencesse. A partir de 1986, no entanto, passou a ser executada apenas quando brasileiros subiam no topo do pódio. De qualquer forma, ela é um símbolo para quem atinge seus objetivos com esforço e dedicação. - The Final Countdown - Europe Outro hit dos anos 1980, The Final Countdown faz sucesso até hoje em eventos e é uma música muito motivadora. Seu título fala na “última contagem regressiva” e pode ser interpretado como um chamamento para encerrar ciclos, fechar negócios, o famoso “ou vai, ou racha”. Pode mexer com os ânimos de equipes que precisam de um último gás para bater metas. - The Best - Tina Turner Tem como não se sentir animado e motivado com alguém dizendo que somos os melhores? The Best, música imortalizada pela grande Tina Turner, é outra que pode fazer parte de uma convenção de vendas que tenha como objetivo reassegurar ao time que a empresa confia nele para bater os resultados esperados. Esses conteúdos podem ser úteis: Academia de Vendas: conheça a plataforma de treinamento liderada por Diego Maia Confira os 10 melhores podcasts sobre vendas, empreendedorismo e negócios Cinco erros ao realizar um treinamento de vendas - I Got You (I Feel Good) - James Brown Convenções de vendas precisam ter conteúdo rico, falar de técnicas e números, mas também precisam ter uma parte motivacional e devem animar o time. I Feel Good, do grande James Brown, é a trilha perfeita para dar uma injeção de ânimo em um momento mais descontraído da atividade. - We Are The Champions - Queen Se sua convenção de vendas tratar de vitórias da equipe ou se tem como objetivo empurrá-los para grandes conquistas, o clássico da banda inglesa Queen tem que fazer parte da trilha. Sua letra fala de ser o campeão, de sair vitorioso, e também de continuar lutando até o fim por seus objetivos. - It’s My Life - Bon Jovi Um dos grandes sucessos do Bon Jovi, It’s My Life fala sobre se único, se fazer ser ouvido e fazer a sua própria sorte. Além de ser animada, traz mensagens que são muito importantes para os times de vendas que precisam superar obstáculos, objeções de vendas e se diferenciar em um mercado cada vez mais competitivo. - Tente Outra Vez - Raul Seixas O saudoso Raul Seixas é dono de muitas músicas que nos fazem refletir e Tente Outra Vez, uma das canções que ele compôs com o escritor Paulo coelho, é um bom exemplo. É uma música que fala sobre não desistir após um revés, sobre seguir em frente e tentar novamente. Mensagens muito relevantes para times de vendas, que não raro se deparam com negativas de clientes. - You Can’t Always Get What You Want (Rolling Stones) Essa canção dos Rolling Stones é mais calma, mas tem uma mensagem profunda. Se traduzirmos seu título ele diz “nem sempre você consegue o que quer”, o que parece negativo. Mas o refrão continua e diz, em tradução livre, que “se você tentar, você consegue o que precisa”. É uma boa música para fazer o time de vendas refletir sobre objetivos e estratégias. Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Diego Maia é autor de seis livros sobre vendas e empreendedorismo, com mais um saindo do forno. É também comunicador e criador do podcast BóraVoar, disponível nas melhores plataformas de música. Confira uma edição: Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Comissão aprova alterações nas regras de incorporadoras imobiliárias
Deputados aprovaram contratação de seguro para conclusão ou atraso na obra, individualização dos serviços públicos e garantias na mudança de dono da incorporadora A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou proposta que altera regras de incorporadoras imobiliárias. O texto aprovado é o Projeto de Lei 9397/17, do deputado Helder Salomão (PT-ES), com algumas alterações do relator, deputado José Ricardo (PT-AM). O projeto deixa claro que o incorporador que adquire empreendimento imobiliário em transação comercial sucederá o antigo em direitos e obrigações perante os promitentes compradores. O objetivo é trazer maior garantia às partes, pois no caso de eventual substituição do incorporador, os direitos e obrigações junto ao novo agente estarão mantidos. Além disso, cria exigência de que contratação de seguro para garantir a conclusão da obra ou cobrir eventuais atrasos na entrega pela incorporadora antes de vender os apartamentos. O texto também estabelece prazo de 60 dias para desembaraço de quaisquer ônus incidentes sobre as unidades após a averbação da construção. “São medidas que consideramos acertadas para melhorar o ambiente de negócios do setor imobiliário”, afirmou o relator. Individualização A proposta também determina a individualização das redes de água, energia elétrica, gás e telecomunicações nos novos empreendimentos. “A individualização do consumo promove distribuição justa dos gastos e combate o desperdício”, afirmou. Tramitação A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. * Fonte: Agência Câmara de Notícias
- Lei de desoneração de folha para 17 setores da economia é publicada
Projeto garante sequência de benefício que visa maior contratação de pessoas Foi prorrogada até 2023 a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. É o que determina a Lei 14.288, de 2021, sancionada e publicada sexta-feira (31) no Diário Oficial da União. A medida, que se encerraria no fim do ano de 2021, conforme a Lei 12.546, de 2011, ampliou a desoneração por mais dois anos. O Projeto de Lei (PL) 2.541/2021 foi aprovado em dezembro no Senado, sem sofrer alterações para que não precisasse retornar à Câmara. A desoneração da folha permite às empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. A ideia é que esse mecanismo possibilite maior contratação de pessoas. A lei explicita que ato do Poder Executivo definirá mecanismos de monitoramento e de avaliação do impacto da desoneração da folha de pagamentos sobre a manutenção dos empregos nas empresas afetadas. Como forma de compensação pela prorrogação da desoneração, a nova lei prevê aumento em 1% da alíquota da Cofins-Importação. Há pelo menos oito anos são contemplados os setores de calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação (TI), tecnologia de comunicação (TIC), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas. Relator da matéria no Senado, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) rejeitou pedidos de alguns senadores para inclusão de setores não contemplados, devido a "iniquidade temporal". O relator apresentou o PL 4.528/2021 em 17 de dezembro para incluir futuramente na lista de desoneração os setores de alimentação, turismo e atividade física. *Fonte: Agência Senado
- Brasil pode ser líder na exportação do combustível do futuro
País avança em parcerias tecnológicas com outros países para produção do hidrogênio verde. Ceará poderá produzir 13% do hidrogênio verde mundial em 2050 Aposta mundial para uma economia de baixo carbono, o hidrogênio verde é apontado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) como uma das fontes de energia com maior potencial de inovação. O uso do combustível do futuro é parte da estratégia energética de ao menos 33 países, de acordo com o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês). Com o objetivo de tornar esse mercado viável, empresas estrangeiras têm intensificado parcerias no Brasil, de olho no alto potencial nacional dos setores eólico e solar. O hidrogênio é um combustível obtido por meio da eletrólise, processo químico em que uma corrente elétrica separa o hidrogênio do oxigênio que existe na água. O gás é chamado hidrogênio verde quando a eletricidade vem de fontes renováveis. Um dos pontos fortes do Brasil é justamente a matriz renovável, de modo que o país pode se tornar exportador do combustível em alguns anos. Para isso, é preciso superar desafios tecnológicos e regulatórios. A classificação por cores é para indicar como o hidrogênio foi produzido. Além do verde, temos o azul, obtido a partir de gás natural, com tecnologias de captura, utilização e armazenamento de carbono. O hidrogênio cinza, por sua vez, vem do gás natural, mas sem redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Já o marrom é produzido com carvão mineral e o hidrogênio musgo é obtido por meio de biomassa ou biocombustíveis, por processos como gaseificação ou biodigestão anaeróbica. Depois de separado do oxigênio nesse processo de eletrólise, o hidrogênio tem diversos usos. Um muito comum é para produção da gordura hidrogenada, usada para fazer margarina. O gás também é usado na siderurgia e como combustível para transportes. Uma das grandes vantagens do hidrogênio é ser considerado um vetor de energia, ou seja, ele permite o armazenamento de energia para ser usada em outros setores, o que favorece a integração. "Existem experimentos em que em vez de produzir eletricidade para mandar para rede, na torre [da usina eólica] offshore produz diretamente hidrogênio verde. Tem um eletrolisador na base. Em vez de transportar eletricidade, transporta o hidrogênio", explica Jurandir Picanço, do núcleo de energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Nos transportes leves, o hidrogênio é uma opção sustentável para o processo de eletrificação de veículos. Ao ser queimado, ele não produz dióxido de carbono, um dos gases responsáveis por intensificar o aquecimento global. O hidrogênio também é uma alternativa para setores de difícil abatimento de emissões de carbono. Estudo do Hydrogen Council publicado em fevereiro mostra que até 2050, 18% da demanda de energia global será de hidrogênio. Nesse patamar, haveria uma redução das emissões anuais de CO2 em cerca de 6 Gt em comparação com as tecnologias atuais, segundo o documento elaborado pela iniciativa lançada no Fórum Econômico Mundial. Já de acordo com relatório do Energy Transitions Commission (ETC), think tank especializado em crescimento econômico e mitigação das mudanças climáticas, em um cenário em que o hidrogênio represente de 15% a 20% de toda demanda energética global — o equivalente a um crescimento de 5 a 7 vezes da demanda atual — os investimentos necessários até 2030 seriam da ordem de US$ 800 bilhões por ano, considerando desde as fontes de energia até os eletrolisadores. Até 2050, o montante sobe para US $ 15 trilhões. Brasil pode ser hub do hidrogênio verde Puxados pelo interesse de instituições estrangeiras, projetos para viabilizar a produção comercial do hidrogênio verde no Brasil já superam US$ 20 bilhões, com foco majoritário na exportação. Hoje as principais iniciativas se concentram no Porto do Pecém, no Ceará; no Porto do Açu, no Rio de Janeiro; e no Porto de Suape, em Pernambuco. No Ceará, ao menos nove empresas, incluindo as australianas Energix Energy e Fortscue, a francesa Qair, a White Martins e a Neoenergia, assinaram entre fevereiro e setembro (2021) memorandos de entendimento para produção do combustível sustentável. Em setembro, a multinacional portuguesa EDP anunciou a primeira usina de H2V do estado, que deve iniciar operação em 2022. O investimento é de R$ 42 milhões e a capacidade de produção será de 250 Nm3/h do gás. Se metade do potencial das energias solar e eólica — as duas fontes renováveis que mais crescem no Brasil — forem destinadas ao H2V, o Ceará poderá produzir cerca de 20 milhões de toneladas do combustível verde, o que representa 13% do mercado global estimado para 2050, de acordo com dados da FIEC. A estimativa é feita com base em números da Agência Internacional de Energia e perspectivas dos setores de energia, explica Jurandir Picanço, do núcleo de energia da FIEC. "O que tem hoje de concreto é o interesse de empresas do mundo em desenvolver projetos no estado do Ceará. São várias empresas estudando alternativas para se instalar aqui. O mercado de hidrogênio verde vai surgir e há uma expectativa de que condições no Brasil, em particular no Nordeste, sejam excelentes para esse propósito. Vai ser uma disputa mundial porque inúmeros países estão desenvolvendo seus projetos. O Brasil já é visto como sendo um importante player desse mercado", afirma o especialista. A FIEC faz parte de um Grupo de Trabalho criado para desenvolver políticas públicas de energias renováveis para a configuração do HUB de Hidrogênio Verde no Ceará. Um dos pontos fortes do estado é a estrutura do Porto de Pecém, empresa de economia mista controlada pelo governo do Ceará e pelo Porto de Rotterdam, que quer se transformar em importador de hidrogênio na Europa. O empreendimento brasileiro é composto por uma área industrial, o porto e uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE). A intenção é que todas as etapas do processo de produção do hidrogênio verde — incluindo geração da eletricidade, eletrólise da água, armazenamento e transporte — sejam concentradas no local para exportação do combustível. No Porto do Açu, o modelo é semelhante. Mercado de trabalho Além da contribuição para uma economia global de baixo carbono, o desenvolvimento do hidrogênio verde irá movimentar o mercado de trabalho no Brasil. De acordo com o governo do Ceará, só uma das unidades no Porto de Pecém deve criar 2.500 postos de trabalho na instalação e cerca de 800 empregos quando a empresa estiver em operação, a partir de 2025. Publicado pelo MME, o estudo "Profissões do Futuro na Área de Energia e Implicações para a Formação Profissional", por sua vez, aponta que o setor irá precisar de operadores de estações e de sistemas de energia, com forte conhecimento em informática. Os empregos na área estarão relacionados ao aprimoramento de processos de produção, armazenamento, distribuição e utilização do hidrogênio, e elaboração de estudos de viabilidade e de escala para sua produção. Pensando na formação dessa mão de obra, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferece diversos cursos de qualificação, aperfeiçoamento, técnicos, de graduação e pós-graduação na área de meio ambiente e energias renováveis para formar esses profissionais que vão ser essenciais para as indústrias hoje e no futuro. O portfólio inclui um curso pioneiro no Brasil para quem quer atuar na área de hidrogênio verde. Hidrogênio verde é fundamental na transição energética Por ser um vetor de energia e uma alternativa de combustível sustentável, o hidrogênio verde tem ganhado destaque na estratégia energética e climática de diversos países, desde 2018. Essa tendência ganhou força com as mudanças causadas pela pandemia de Covid-19 e também com os esforços para acelerar a transição energética nos países com alta emissão de gases de efeito estufa, em acordo com as metas do Acordo de Paris. A atualização do plano dos Estados Unidos lançada em 2020 definiu objetivos para que o hidrogênio e suas tecnologias relacionadas se tornem competitivas até 2050. A Coreia do Sul quer alcançar a capacidade de produção de 6,3 milhões de veículos elétricos a células a combustível e 1.200 estações de reabastecimento em 2040. Japão e Austrália também têm estruturado suas políticas energéticas em torno do combustível do futuro. Na Europa, o Plano de Desenvolvimento do Hidrogênio para a Transição Energética anunciado pela França em junho de 2018 inclui metas de 20% a 40% de uso de hidrogênio de baixo carbono em aplicações industriais do hidrogênio. Já a Alemanha, ao consolidar sua Estratégia Nacional do Hidrogênio em junho de 2020, reforçou o financiamento de mais de € 1 bilhão a ser aplicado em hidrogênio no âmbito do Programa de Descarbonização da Alemanha, entre 2020 e 2023, com adicionais € 7 bilhões para acelerar o desenvolvimento do mercado alemão e € 2 bilhões para parcerias internacionais. A necessidade desses países de alcançar metas sustentáveis somada à limitação de disponibilidade de fontes renováveis de energia em seus territórios, tem levado à busca por colaborações que impulsionem a cadeia global e que atendam à demanda existente e futura. As parcerias visam acelerar as reduções de custos dessa rota tecnológica. Nesse cenário, o Brasil, por sua vez, pode se tornar exportador do combustível, devido à alta participação de renováveis em sua matriz energética. De acordo com o Plano Decenal Energético, elaborado pela EPE, a maior oferta de energia elétrica até 2030 será de empreendimentos eólicos, representando uma expansão de 16,4 GW. Já a energia fotovoltaica será responsável pelo incremento de 5,3 GW. O hidrogênio também está presente no Plano Nacional de Energia 2050, aprovado em dezembro de 2020 pelo Ministério de Minas e Energia. A perspectiva é de mistura de hidrogênio nas redes de dutos de gás natural em porcentagens e com pressões limitadas para fins de transporte e armazenamento, a fim de melhorar o uso desses dutos e usar o combustível para fins energéticos. O H2V também deverá ser usado no país na inserção de veículos elétricos no setor de transportes. * Fonte: Agência de Notícias da Indústria
- Margem do empréstimo consignado será reduzida a partir de janeiro
Aposentados do INSS só poderão comprometer 35% do benefício Após vigorar por nove meses, a ampliação da margem de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chega ao fim e voltará ao valor de 35% do benefício, a partir de janeiro de 2022. Em abril deste ano, entrou em vigor a medida provisória que ampliava a margem para 40%, uma forma de facilitar acesso a crédito em decorrência dos efeitos da pandemia de covid-19. A ampliação terminou ontem (30), último dia de expediente bancário do ano, e não há previsão de ser estendida. O crédito consignado é aquele concedido com desconto automático em folha de pagamento. Por ter como garantia o desconto direto no salário ou benefício, esse tipo de operação de crédito pessoal é um dos que oferecem os menores juros do mercado. A margem consignável é justamente o percentual máximo da renda que pode ser usado para o pagamento desses empréstimos. Por exemplo, se o benefício ou aposentadoria paga é de R$ 3 mil, o valor máximo que pode ser descontado mensalmente seria R$ 1.050 (35%). Pelas regras, 5% dos recursos consignáveis devem ser destinados exclusivamente para saque ou amortização de despesas do cartão de crédito, um percentual já previsto e que seguirá o mesmo. O restante (30%) é para o empréstimo pessoal com crédito em conta. Além da margem do consignado, o número máximo de parcelas dos empréstimos também será reduzido de 84 meses (7 anos) para 72 meses (6 anos). Também deixa de valer a regra que reduzia para 30 dias o tempo de carência para que o aposentado ou pensionista pudesse solicitar um novo empréstimo consignado após a contratação de um anterior. Com isso, em janeiro, esse prazo mínimo volta a ser de 90 dias. Como consultar Para consultar o saldo devedor do empréstimo consignado e também informações sobre a margem consignável, o beneficiário pode acessar diretamente o site ou o aplicativo Meu INSS. O segurado precisa ter senha cadastrada na plataforma gov.br. O acesso é feito por meio do CPF e da senha. Após acessar o Meu INSS, o interessado deve procurar por extrato de empréstimo que as informações sejam fornecidas. * Fonte: Agência Brasil
- Promulgada lei que regulamenta a profissão de despachante documentalista
Despachante é o profissional responsável por representar terceiros junto a órgãos públicos Após o Congresso Nacional derrubar em 17 de dezembro o veto total ao Projeto de Lei (PL) 2.022/2019, foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (29) a Lei 14.282, de 2021, que regulamenta o exercício da profissão de despachante documentalista. O projeto, de autoria do deputado federal Mauro Nazif (PSB-RO), foi aprovado no Senado em 28 de outubro e seguiu para sanção presidencial, tendo sido vetado (VET 64/2021) por completo pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, sob argumentos de inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público. A lei especifica que o profissional despachante documentalista é aquele que, entre outras exigências, possui registro no conselho profissional da categoria, sendo habilitado para praticar, como pessoa física ou mediante constituição de pessoa jurídica, as atividades previstas legalmente. Ou seja, é o profissional responsável por representar terceiros junto a órgãos públicos. Assim, cabe ao despachante acompanhar a tramitação de processos e procedimentos, cumprir diligências, anexar documentos, prestar esclarecimentos, solicitar informações e relatórios, bem como executar todos os atos pertinentes e necessários à mediação ou à representação. O despachante documentalista tem mandato presumido de representação e esse termina com a entrega do documento objeto do contrato ao seu cliente. Para atuar na área é preciso ter idade igual ou superior a 18 anos ou ser emancipado; ser graduado em nível tecnológico como despachante documentalista em curso reconhecido na forma da lei e estar inscrito no respectivo conselho regional dos despachantes documentalistas. Foram fixadas algumas vedações ao profissional, como realizar propaganda contrária à ética profissional; aliciar clientes, direta ou indiretamente; e praticar ato privativo da advocacia. * Fonte: Agência Senado
- Mitos e Verdades sobre a Regulamentação do Lobby no Brasil
O próprio uso do termo lobby possui conotação pejorativa. A nomenclatura adequada para a prática é RIG, sigla para Relações Institucionais e Governamentais Em 1894, o município de Rio Claro/SP aprovou uma Lei que proibia que seus cidadãos comessem melancia. O motivo era a suposta ligação entre o consumo da fruta e o surgimento de doenças como febre amarela e tifo. Seria esse apenas um exemplo do desconhecimento científico do século XIX? A história recente nos prova que não. Em 1965 (há meros 55 anos), a mesma Rio Claro/SP promulgou uma Lei que multava casas nas quais fosse encontrado algum... formigueiro. Se a ideia de policiais revistando lares à procura de formigas ilegais parece absurda, o fato do Brasil ser o lar de legislações que se transformam em anedotas é um símbolo dos problemas que permeiam aquela que podemos chamar de nossa “mentalidade legislativa”. Diversos fatores parecem ter implantado no imaginário popular a crença de que a mera existência de uma lei é o bastante para reger a realidade. É como se – para permanecermos com o exemplo inicial – uma Câmara de Vereadores conseguisse, de fato, controlar a presença de melancias nas feiras ou o fluxo de formigas nas fronteiras (divisas) municipais. Uma mudança efetiva não surge devido à lei per se, mas ao reconhecimento de sua relevância. A lei diz que se deve usar cintos de segurança; mas são os patrulhamentos na estrada, as campanhas educativas e os trágicos acidentes de automóvel (não necessariamente nesta ordem) que impulsionam o motorista a afivelar seu próprio cinto. Um exemplo recente da relação conturbada entre legislação e realidade é a controvérsia envolvendo o PL 4391 de 2021, que regulamenta o lobby no Brasil, enviado pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional na semana passada. O mesmo imaginário popular que confia cegamente na burocracia fez com que o termo lobby fosse, em alguns círculos, considerado sinônimo de corrupção, relação escusa ou favorecimento indevido, em uma campanha de desinformação – orgânica ou orquestrada? - que pode ser comparada àquela que vitimou as melancias rio-clarenses no século retrasado. O verdadeiro lobby consiste tão somente na atuação de representantes formais de determinado segmento da sociedade. Ele é a ponte entre a voz de um setor e a consciência daquele que foi eleito ou empossado e cujo salário é pago por impostos. A título de exemplo: ouvir a opinião profissional de bons cientistas e nutricionistas teria poupado tempo e recursos públicos de Rio Claro em 1894. O próprio uso do termo lobby possui conotação pejorativa. A nomenclatura adequada para a prática é RIG, sigla para Relações Institucionais e Governamentais. O profissional de RIG pode ser a ponte entre o interesse legítimo e o representante popular. Um país traumatizado por casos de corrupção não deveria perder a oportunidade de regulamentar um ofício reconhecido pelas principais democracias do mundo e que figura entre as exigências da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para receber o Brasil como um de seus membros. É curioso perceber que os legitimamente interessados pela prática defendem a sua regulamentação. Não existe “criminoso” que lute em prol de uma legislação para coibir seu crime. Os defensores da regulamentação do RIG (que já possui sua própria Associação, a Abrig) desejam tão somente deixar de atuar à margem do sistema e ocupar um espaço legítimo, legal e sujeito a regramentos de mercado. A luta em prol do RIG pode ser sintetizada em uma só verdade: toda voz advinda da sociedade merece ser ouvida. Neste sentido, o PL 4391 transcende a disputa entre “direita” e “esquerda” e representa uma conquista importante para toda a sociedade plural. Dos progressistas aos conservadores, todos poderão, sob a égide do RIG, encontrar formas legais, morais e legítimas de apresentar suas ideias e causas a representantes democraticamente eleitos. Defender o RIG é advogar por um importante instrumento contra negociatas às escondidas, pois o verdadeiro RIG ocorre em plena luz, sob a saudável perscrutação da sociedade, conforme defende o texto da Lei assinada pelo Poder Executivo. Temos mais uma oportunidade de modernizar o Estado brasileiro e sua interlocução com a sociedade. Façamos isso não apenas pelo bem de eventuais “melancias”, mas por nós, cidadãos. * Mauro Silva é Jornalista, Advogado, foi Secretário Estadual de Comunicação do Rio de Janeiro e vereador por Campos dos Goytacazes/RJ. Atualmente, é membro da ABRIG. Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- IGP-M fecha 2021 com inflação acumulada de 17,78%
Taxa ficou abaixo da observada em 2020, quando foi registrado 23,14% O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel no país, fechou 2021 com uma inflação de 17,78%, acumulada no ano. A taxa ficou abaixo da observada em 2020 (23,14%). O dado foi divulgado hoje (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda foi puxada exclusivamente pelos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o segmento, passou de uma inflação de 31,63% em 2020 para uma taxa de 20,57% neste ano. Por outro lado, tanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) quanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) tiveram alta na taxa. A inflação do IPC, que mede o varejo, passou de 4,81% em 2020 para 9,32% neste ano. Já o INCC subiu de 8,66% para 14,03% no período. Em dezembro deste ano, o IGP-M variou 0,87%, acima do 0,02% de novembro, mas abaixo do 0,96% de dezembro de 2020. *Fonte: Agência Brasil
- Confiança do comércio tem queda de 2,7 pontos em dezembro, diz FGV
Empresários do setor de serviços também demonstraram queda na confiança no último mês de 2021 O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 2,7 pontos em dezembro deste ano, na comparação com o mês anterior. Com isso, o indicador, que mede a confiança dos empresários brasileiros do setor, chegou a 85,3 pontos, o menor patamar desde abril deste ano (84,1 pontos), segundo dados divulgados hoje (28) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em dezembro, cinco dos seis principais segmentos do setor tiveram queda. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, foi o principal responsável pelo recuo do Icom no mês, ao ceder 4,3 pontos e chegar a 84 pontos. O indicador vai de zero a 200. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, caiu 0,9 ponto e passou para 87,3 pontos. “Apesar da melhora da pandemia, o setor continuando sentindo os efeitos negativos da baixa confiança do consumidor, lenta recuperação do mercado de trabalho, alta inflação e juros em alta”, avalia o economista da FGV Rodolpho Tobler. Confiança do empresário de serviços recua 1,3 ponto em dezembro O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,3 ponto de novembro para dezembro deste ano. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que atingiu 95,5 pontos, em uma escala que vai de zero a 200 pontos. A queda da confiança do empresário de serviços brasileiro foi puxada principalmente pela piora das avaliações sobre o futuro. O Índice de Expectativas cedeu 2,2 pontos e chegou a 98,7 pontos, o menor nível desde maio (92,4 pontos). O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, também caiu, mas de forma mais moderada (-0,3 ponto) e chegou a 92,5 pontos. “Apesar do programa de vacinação seguir avançando, o cenário para os próximos meses ainda parece muito incerto, principalmente pelo ambiente macroeconômico mais frágil e a dúvida sobre nova variante”, afirma o economista da FGV Rodolpho Tobler. *Fonte: Agência Brasil
- Projeto que regulamenta cobrança de ICMS em operação interestadual vai a sanção
Proposta altera a Lei Kandir e procura evitar falta de regulamentação a partir de 2022 Segue para sanção projeto, do senador Cid Gomes (PDT-CE), que regulamenta a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre vendas de produtos e prestação de serviços a consumidor final localizado em outro estado. O Senado aprovou na segunda-feira, 20 de dezembro de 2021, um substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 32/21. Foram 70 votos favoráveis e nenhum contrário. A proposta, que altera a Lei Kandir (Lei Complementar 87, de 1996), procura evitar falta de regulamentação a partir de 2022 em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de fevereiro deste ano, que considerou inconstitucionais várias cláusulas do Convênio 93/15, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne todos os secretários estaduais de Fazenda. Esse convênio regulamentou o pagamento do ICMS nas operações interestaduais de bens e serviços segundo as regras da Emenda Constitucional 87/15, mas o STF entendeu que é necessária lei complementar para disciplinar, em âmbito nacional, a cobrança do diferencial de alíquota do ICMS exigida pelos estados. O relator no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) recomendou a aprovação do substitutivo com ajustes de redação. Ele destacou que a aprovação do projeto garante o cumprimento do que já está determinado na Constituição e já vem sendo adotado pelos estados, mas que ficaria sem previsão legal a partir de 2022. "Não há perda para ninguém. Era necessária esta lei complementar para a continuidade da cobrança", apontou Wagner. O projeto já havia sido aprovado pelo Senado em agosto, quando o senador Cid Gomes destacou que o ajuste não implica aumento de impostos para o consumidor. Na sessão desta segunda-feira (20) ele agradeceu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter convocado a sessão e reforçou que as regras atuais se encerram em 31 de dezembro caso uma lei complementar não fosse aprovada. "Os estados que enviam a mercadoria ficam com um percentual e o estado que recebe fica com outro. Apresentamos o projeto a pedido do Confaz", ressaltou Cid. Confira esses outros conteúdos: Retrospectiva 2021: podcast BóraVoar, de Diego Maia, contou com entrevistas de 96 líderes As 25 melhores músicas para convenção de vendas Emenda Conhecida como emenda do comércio eletrônico, a Emenda 87 determinou que, quando o comprador do bem ou tomador do serviço não for contribuinte do ICMS (comprador pessoa física de sites de e-commerce, por exemplo), a empresa vendedora deverá pagar ao estado de origem a alíquota interestadual (7% ou 12%, conforme o estado) e para o estado de destino do bem ou serviço a diferença entre sua alíquota interna e a alíquota interestadual (diferencial de alíquotas – Difal). A fim de definir o responsável por pagar o diferencial, a norma separou os consumidores entre os que estão sujeitos ao ICMS (empresas) e os que não recolhem o imposto, como as pessoas físicas, por exemplo. Pela norma, quando uma empresa que paga ICMS consome um produto ou serviço vindo de outra unidade da Federação, é ela quem deve pagar o diferencial de alíquota ao seu estado. Já no caso do consumidor pessoa física, o fornecedor do produto ou serviço é quem paga o diferencial. Dessa forma, se uma empresa paulista vendeu uma geladeira por R$ 1 mil a uma empresa paranaense e a alíquota interna do Paraná é de 18% e a alíquota interestadual sobre o comércio entre os dois estados é de 12%, a empresa de São Paulo deve recolher 12% ao governo paulista e a empresa paranaense pagará ao Paraná o valor da diferença, de 6%. Mas, se foi uma pessoa física quem comprou a geladeira, a diferença deve ser paga pelo próprio fornecedor ao governo do Paraná. Ou seja, a empresa paulista que vendeu à pessoa física arcará sozinha com os mesmos R$ 180, destinando R$ 120 para São Paulo e R$ 60 para o Paraná. Estímulo regional A alíquota interestadual varia conforme a região dos estados de origem e de destino das mercadorias. Quando os produtos saem do Sul e do Sudeste (exceto Espírito Santo) para estados das demais regiões, aplica-se a de 7%. A de 12% é usada em todos os demais destinos, inclusive para os estados do Sul e Sudeste entre si. A Constituição já previa que, no comércio entre empresas, a diferença entre a alíquota interna do estado de destino (17% a 19%, na maior parte dos casos gerais) e a alíquota interestadual (7% ou 12%) fica com o Fisco de onde está o comprador. Essas regras foram criadas para incentivar o desenvolvimento regional, pois, em 1988, ano da Constituição, Sul e Sudeste concentravam grande parte das indústrias. Portal A principal novidade no substitutivo do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE) é a determinação aos estados de criarem um portal para facilitar a emissão de guias de recolhimento do Difal. O portal deverá conter ainda informações sobre a legislação aplicável à operação específica, incluindo soluções de consulta e decisões de processos administrativos com caráter vinculante; alíquotas; informações sobre benefícios fiscais que possam influir no tributo a pagar; e obrigações acessórias. Apesar de incorporar no texto legal as regulamentações do convênio, o texto condiciona sua vigência ao terceiro mês seguinte ao da disponibilização do portal. Caberá aos estados e ao Distrito Federal definir em conjunto critérios técnicos necessários para a integração e a unificação entre os portais de cada unidade da Federação. Vigência As normas do PLP entrarão em vigor somente depois de 90 dias da publicação da futura lei, mas como o Supremo decidiu que as normas do convênio não valem a partir de janeiro de 2022, haverá um período sem regulamentação vigente. Fato gerador O texto define detalhes necessários à cobrança e ao pagamento do tributo, como o fato gerador, o contribuinte responsável pelo recolhimento e a base de cálculo do ICMS. Assim, nas situações em que o consumidor final não for contribuinte do ICMS, o Difal caberá ao estado em que ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem ou o fim da prestação do serviço, mesmo que tenham passado pelos territórios de outros estados até o destino final. Transporte interestadual Especificamente quanto ao transporte interestadual de passageiros, o texto considera que o fato gerador do tributo ocorre no estado em que o passageiro embarca, cabendo a essa unidade da Federação o tributo apurado pela sua alíquota interna. Dedução Além de deixar claro na lei que o ICMS integra sua própria base de cálculo nessas situações de operações interestaduais, o texto explicita que o crédito relativo a operações anteriores deve ser deduzido apenas do que for devido de imposto à unidade federada de origem. *Fonte: Agência Senado
- CNI projeta crescimento do PIB do Brasil em 1,2% para 2022
Entidade prevê queda da inflação e aumento do emprego e da massa de rendimento real. Investimentos na construção e em bens de capital deste ano vão influenciar produção nos próximos meses A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2022. Esse é o cenário-base, há ainda um cenário pessimista e outro otimista. De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, para a estimativa de 1,2% se consolidar, espera-se a superação parcial de problemas conjunturais, como inflação, emprego e normalização das cadeias globais de valor a partir do segundo semestre do ano. A previsão consta do documento Economia Brasileira: 2021-2022, divulgado nesta quarta-feira (15), com balanço da economia e previsões para 2022. “A atividade econômica também deve se beneficiar da normalização da demanda por serviços prestados às famílias, que ainda está abaixo do nível pré-pandemia, e alguns setores industriais, principalmente aqueles ligados a investimentos, como a cadeia da construção civil e de bens de capital, as quais ainda devem ter o nível de produção impulsionado por pedidos e projetos provenientes de 2021”, explica Robson de Andrade. Para 2022, o presidente da CNI diz ser importante combater o Custo Brasil. A redução do Custo Brasil é fundamental para o setor produtivo, que segue engessado por problemas estruturais. “Em primeiro lugar, precisamos aprovar a PEC 110, que promove uma reforma tributária ampla e vai simplificar e corrigir as distorções do sistema de arrecadação de impostos. Devemos, ainda, modernizar e ampliar a infraestrutura. Com custos competitivos, poderemos receber investimentos de empresas que querem diversificar a rede de fornecedores”, explica Robson Braga de Andrade. Segundo ele, o Brasil necessita de medidas que melhorem o ambiente de negócios e promovam a inserção internacional das empresas, além de políticas para atrair investimentos produtivos vinculados às cadeias globais de valor. “É indispensável eliminar a cumulatividade do sistema tributário e reduzir as despesas com logística e energia, para mudarmos a rota de baixo crescimento da última década”, afirma. Além disso, a reforma administrativa e a regulamentação do teto remuneratório do funcionalismo público são medidas importantes para contribuir com o equilíbrio fiscal. No cenário pessimista, a previsão é de expansão do PIB de 2022 de 0,3% e, no cenário otimista, o Brasil crescerá 1,8%. Brasil crescerá 4,7% em 2021, calcula CNI A CNI calcula alta de 4,7% do PIB do Brasil em 2021. A estimativa é menor do que o esperado no início do ano, devido às constantes quedas na indústria ocorridas no segundo semestre. De acordo com Robson Andrade, a expansão do PIB neste ano reverte a queda de 2020, mas o resultado não significa que os problemas acentuados pela crise e os desafios estruturais do país tenham sido superados. Há perda de ritmo da atividade econômica e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras. “A inflação elevada, com consequentes altas nas taxas de juros, o alto endividamento das famílias, o desemprego, a escassez de insumos e matérias-primas e os custos de energia em elevação são fatores conjunturais desfavoráveis. Além disso, ainda há incertezas sobre o andamento da pandemia e o temor de algum retrocesso, como ocorre atualmente na Europa”, avalia Robson Braga de Andrade. Indústria de transformação crescerá 5,2% em 2021 A CNI estima um crescimento de 5,2% da indústria de transformação em 2021. Esse percentual é bem inferior à previsão do Informe Conjuntural do 3º trimestre, de alta de 7,9%. O gerente-executivo de Economia, Mário Sérgio Telles, explica que o PIB da indústria de transformação assumiu uma trajetória de queda ao longo de 2021. A escassez e alta de insumos e de matérias-primas foram um dos fatores determinantes para a trajetória negativa da indústria neste ano. “Para 2022, esperamos um aumento gradual do emprego que, juntamente com a desaceleração da inflação e o Auxílio Brasil, deve minimizar o processo de perda de poder de compra por parte das famílias”, explica. Além disso, Mário Sérgio prevê regularização nas cadeias de suprimentos a partir da segunda metade de 2022. “Também será benéfico para a indústria brasileira a manutenção da desvalorização do real ao longo de 2022, que beneficiará as exportações do setor e incentivará a substituição de importações no mercado doméstico”, explica. Em um cenário-base, a indústria de transformação deve crescer 0,5% em 2022. Ocupação continuará em recuperação em 2022 O economista explica que número de pessoas ocupadas continuará crescendo e massa de renda real deve começar a se recuperar a partir da metade de 2022, em resposta à queda da inflação. Para 2022, espera-se continuidade na recuperação do consumo e do emprego nos serviços prestados às famílias, como transporte, alojamento e alimentação, associado ao aumento da circulação de pessoas. “Mas esse aumento não se deve à existência de novos elementos que impulsionem o setor, e sim à defasagem da recuperação desse segmento em relação a outros serviços, à indústria e à agropecuária”, analisa Mário Sérgio. A expectativa é de que, na segunda metade de 2022, quando a recuperação de serviços estiver próxima do nível de pré-pandemia, a atividade industrial esteja mais aquecida. No entanto, há um contingente populacional relevante que deve voltar a integrar a força de trabalho nos próximos trimestres. Assim, mesmo com a continuidade do crescimento da população ocupada, o retorno dessas pessoas ao mercado de trabalho manterá a taxa de desemprego pressionada para cima ao longo de 2022. “Projetamos a continuidade do aumento da ocupação e da recuperação da força de trabalho ao longo do ano. Desta forma, o resultado da taxa de desocupação média deverá ser ligeiramente inferior à de 2021, ficando em 13%”, diz Mário Sérgio. Inflação tende a desacelerar ao longo de 2022 Na avaliação da CNI, a continuidade do aumento da Selic, o desemprego ainda elevado, as despesas primárias do governo federal em queda real, a atividade econômica moderada e estabilidade nos preços dos combustíveis devem fazer com que a inflação desacelere. Para 2022, espera-se um IPCA de 5%, próximo do teto da meta de inflação. Esse cenário considera que não devem ocorrer novas alterações nas regras fiscais, que poderiam elevar a inflação, por meio da depreciação do real. Neste ano, a CNI estima que a inflação deva desacelerar, moderadamente, em dezembro e fechar 2021 em 10,3%. Taxa de câmbio em 2022: R$ 5,60 por dólar A CNI projeta que taxa de câmbio terminará 2022 em R$ 5,60 por dólar, o mesmo patamar do fim de 2021. No entanto, há uma série de condicionantes e deve haver muita oscilação ao longo do ano. Essa previsão considera Selic em 11,5% ao ano e uma pequena elevação na taxa de juros nos Estados Unidos. Brasil terá saldo comercial positivo em 2021 As altas de exportações e importações são significativas em 2021. Enquanto as exportações são puxadas majoritariamente pelos preços, sobretudo de commodities, as importações mostram crescimento generalizado em volume. As estimativas da CNI para exportações, importações e saldo comercial para 2021 são, respectivamente, US$ 278,4 bilhões (alta de 33,1%), US$ 219,5 bilhões (+38,2%) e US$ 58,9 bilhões (+16,9%). Para 2022, a normalização do fornecimento de insumos e matérias-primas e a taxa de câmbio real, ainda bastante desvalorizada, darão fôlego às exportações brasileiras e estimularão um processo de substituição de importações. A CNI projeta que as exportações alcancem US$ 280 bilhões ano que vem, patamar um pouco superior ao de 2021. Confira esses outros conteúdos: Retrospectiva 2021: podcast BóraVoar, de Diego Maia, contou com entrevistas de 96 líderes As 25 melhores músicas para convenção de vendas Outros destaques do documento COMÉRCIO, SERVIÇOS E AGROPECUÁRIA - PIB do comércio deve crescer de 6,5% em 2021. O PIB de serviços, sem comércio, deve crescer 4,2% este ano. E a agropecuária deve se expandir em 2%. CONSTRUÇÃO CIVIL - O desempenho positivo do setor, acima do esperado, resulta em uma revisão acentuada da projeção de crescimento do setor por parte da CNI, de 5% para 8,2%, em 2021. Para 2022, a previsão é de alta de 0,6%. MATÉRIA-PRIMA - Escassez de semicondutores e chips deixe de causar paralisações de produção nas grandes empresas a partir do segundo semestre de 2022. - Risco de redução da produção de magnésio da China tem o potencial de causar uma escassez de alumínio, que afetaria diversos setores industriais. Cerca de 80% da produção mundial de magnésio é chinesa. MINÉRIO DE FERRO - As exportações para a China representam quase 50% da produção de minério de ferro brasileira. Para 2022, a expectativa é de desaceleração do segmento imobiliário chinês e, consequentemente, redução da importação chinesa de minério de ferro. CONTÊINER - A expectativa é de que o transporte de carga conteinerizada só retorne ao patamar normal a partir do segundo semestre de 2022. PETRÓLEO - Preços de petróleo e derivados, inclusive combustíveis, continuarão elevados. ENERGIA - Consumo de energia não deve apresentar grande crescimento. Essa expectativa se baseia no consumo ainda retraído dos consumidores cativos e do crescimento baixo esperado para os consumidores livres industriais, que estão entre os mais eletrointensivos. RENDA DAS FAMÍLIAS - O rendimento médio real das pessoas ocupadas caiu 11,1% entre o 3º trimestre de 2020 e o 3º trimestre de 2021. Para 2022, avanço fraco do consumo, restringido pelos baixos rendimentos, inflação elevada e aumento do endividamento das famílias. ECONOMIA MUNDIAL - Em 2022 será impactada por tentativas de controle das pressões inflacionárias persistentes, crise energética e falta de matérias-primas, dados os desequilíbrios das cadeias de insumos globais. COMMODITIES - Menor crescimento da economia mundial deve provocar queda moderada nos preços de commodities importantes na pauta de exportação brasileira. * Fonte: Agência de Notícias da Indústria
- Indústria da construção recua em novembro, mas continua com expectativas positivas
Sondagem realizada pela CNI mostra queda no nível de atividade da construção de 51,7 para 48,5 pontos. No entanto, Utilização da Capacidade Operacional segue elevada A Sondagem Indústria da Construção, divulgada na sexta-feira (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra queda do nível de atividade e do número de empregados no mês de novembro. Os dados revelam, no entanto, que o setor permanece com alto nível de utilização de sua capacidade e que os empresários sinalizam confiança elevada em relação aos últimos três meses. De acordo com a sondagem, a expectativa de nível de atividade para os próximos seis meses avançou, juntamente com as perspectivas de novos empreendimentos e serviços, assim como de novos empregados. Somente a expectativa de compras de insumos e de matérias primas registrou estabilidade. A CNI consultou 423 empresas, sendo 161 pequenas construtoras, 178 de médio porte e 84 de grande porte, entre os dias 1º e 13 de dezembro. Confira esses outros conteúdos: Retrospectiva 2021: podcast BóraVoar, de Diego Maia, contou com entrevistas de 96 líderes As 25 melhores músicas para convenção de vendas Em outubro, a indústria da construção havia registrado o melhor desempenho do ano, com índice de evolução do nível de atividade em 51,7 pontos – acima da linha divisória dos 50 pontos que separa aumento de queda do nível de atividade. Em novembro, o indicador recuou para 48,5 pontos. Já o índice do número de empregados, que no mês anterior estava em 50,3 pontos, caiu para 49 pontos, abaixo da linha divisória que separa aumento e queda da atividade de emprego. “Novembro mostra uma acomodação do crescimento, depois de meses de atividade mais intensa. Como as expectativas seguem positivas, o resultado não significa uma reversão do dinamismo que caracterizou o setor durante todo o ano”, destaca o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo. Utilização da capacidade segue elevada, mas intenção de investir cai A Sondagem Indústria da Construção aponta ainda que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve em 66%, patamar considerado elevado e superior ao observado nos últimos sete anos. A confiança do empresário da construção, por sua vez, registrou alta em dezembro, com avanço de 0,6 ponto, para 55,5 pontos. Entretanto, a intenção de investir em dezembro caiu para 41,6 pontos, um recuo de 2,9 pontos em relação ao mês anterior. Apesar da queda, o índice permanece alto na comparação com a sua média histórica de 35,4 pontos. *Fonte: Agência de Notícias da Indústria












