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Metaverso: um novo modelo de negócios para se conectar com o consumidor?

Nos próximos 5 anos, 70% das grandes marcas estarão presentes no metaverso.

D2A (Direct-to-avatar), uma nova forma de interação entre marcas e consumidores.


Embora não seja um conceito novo e que ainda temos um longo caminho a percorrer, o "Metaverso" é visto hoje como o futuro da Internet, razão pela qual gigantes tecnológicos como Facebook, Google ou Apple estão competindo para ser o número um nesta corrida por dominar o metaverso.


Miguel Rojo, Country Manager da Tiendeo, empresa especializada na digitalização do setor de varejo, inicia o debate com a seguinte pergunta: Estamos diante de um fenômeno temporário ou de um novo mundo que abre as portas para um poderoso modelo de negócios? Para introduzir o tema, ele nos convida a refletir sobre que a ideia que temos do metaverso, a entrar neste mundo para saber como a vida das pessoas está prestes a mudar, as oportunidades que oferece aos varejistas e às marcas para se conectarem com o consumidor.

Um novo universo em desenvolvimento


O Metaverso é um ambiente virtual no qual nos conectaremos através de dispositivos, como óculos ou capacetes e aplicativos de realidade virtual e realidade aumentada, que prometem uma experiência imersiva que nos fará sentir que estamos realmente dentro dele, interagindo com outras pessoas e objetos.


Neste tipo de mundo alternativo, tudo será possível através de um avatar: comprar bens e serviços, assistir a concertos, viajar, brincar e até trabalhar. O incrível desse universo é que você pode se teletransportar de uma experiência para outra sem sair do seu quarto. Com o desenvolvimento do metaverso, o objetivo é estender o mundo real ao mundo virtual, transformando as ações mais cotidianas em espetáculo.


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O que torna o metaverso tão sedutor?


O grande potencial que esta tecnologia apresenta como modelo de negócio é o que tem levado várias empresas a criarem os seus próprios “omniversos”. Para alcançar o sucesso, eles devem considerar que o usuário entra no metaverso para fugir do mundo real, pois oferece a ele a possibilidade sedutora de construir sua própria personalidade: mostrar como "acha ou sente" que é de verdade, e não como é fisicamente, o que leva a experiência do usuário para um outro nível.


Isso faz com que seja possível ver uma nova forma de interação entre consumidores e marcas por meio do modelo D2A (direct-to-avatar), em que já não compraremos mais roupas para nós mesmos, mas para a nossa representação no metaverso. Esta oportunidade de melhorar as conversões através de experiências de compras totalmente imersivas também tem outros benefícios, pois não há limitações de estoque ou de espaço de loja neste universo, e estes produtos não precisam de matérias-primas ou oficinas para serem criados, portanto a margem de lucro é muito maior.


Assim, o desafio que as empresas terão será o de fazer com que as pessoas realizem a maior parte de suas atividades neste universo digital, assim como fazemos no mundo físico, dando lugar a mercados virtuais que atualmente já movimentam grandes quantias. A ideia não parece ser tão absurda em uma era em que o ser humano já está viciado em tecnologia, seja profissionalmente, socialmente ou ambos, e especula-se que em 2030 passaremos mais tempo no metaverso do que na “vida real”. Assim, o desejo de dominar os novos espaços virtuais aponta para o desejo de controlar a forma como as pessoas interagem.

O Metaverso vai conquistar o varejo


As oportunidades oferecidas pelo Metaverso são infinitas, principalmente na área do comércio, por isso a empresa de tecnologia Wildbytes estima que nos próximos 5 anos, 70% das grandes marcas estarão presentes no metaverso. Até 2023, algumas empresas já prometem lançar um novo produto, enquanto outras já estão analisando a possibilidade de criar shoppings, butiques e lojas virtuais onde os avatares poderão comprar produtos NFT e pagar em criptomoedas.


O setor de varejo é um dos mais interessados no Metaverso. A Gucci, por exemplo, já começou a vender suas próprias roupas virtuais, os sapatos Gucci Virtual 25. A H&M também lançou recentemente sua primeira coleção virtual através do jogo de simulação social “Animal Crossing" da Nintendo.


O Ikea também já está usando tecnologia de realidade aumentada para que os clientes possam criar seus próprios espaços por meio de seu aplicativo, para assim poder ver como os móveis ficariam no mundo físico, tudo isso com tecnologia de realidade aumentada.


Algumas marcas vão ainda mais longe e não hesitam em apostar o Metaverso. É o caso da Nike, que veio para criar seu próprio universo virtual: a Nikeland. Um espaço que dá acesso a vários cenários esportivos, bem como uma sala de exposições onde os usuários podem equipar os seus avatares com sapatos Nike para participar de competições. A marca também usa esse espaço como campo de testes para que as gerações mais jovens possam conhecer seus novos produtos por meio de avatares antes de comprá-los na vida real.


Em resumo, a revolução do metaverso promete uma experiência digital em que o mundo virtual e o mundo real se entrelaçam e se fundem sob uma única realidade. Agora, cabe às marcas e varejistas encontrarem seu lugar e explorar todo o seu potencial.


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