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Brasil foi pioneiro em garantir amparo de seguros para vítimas da Covid

Fenacor liderou movimento em 2020 para não deixar famílias sem apoio durante a pandemia



No início do surto de Covid-19 pairava a dúvida no mercado de seguros sobre como seriam tratados os casos de vítimas dessa doença terrível. Isso porque é praxe no mundo todo os contratos não cobrirem pandemias.


Então a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) liderou um movimento para que, mesmo sem previsão em contrato, as famílias das vítimas fossem amparadas. A adesão das empresas seguradoras do país foi grande e garantiu um pouco de tranquilidade para as pessoas em um momento tão difícil.


“Os corretores de seguros são os verdadeiros anjos da guarda de quem faz um seguro.” Armando Vergílio Dos Santos Junior

O modelo foi pioneiro no mundo e muitos países seguiram o exemplo brasileiro. O presidente da Fenacor, Armando Vergílio Dos Santos Junior, falou com exclusividade para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, e contou mais sobre como o setor de seguros se portou durante a pandemia. Confira a entrevista.


Diego Maia - Eu imagino que sejam muitos os desafios do mercado segurador. Mas se você pudesse elencar um apenas, o maior, qual é o maior desafio desse seu mercado?

Armando Vergílio Dos Santos Junior - Bem, hoje o maior desafio que nós temos é ampliar a penetração do seguro e oferecer as coberturas adequadas para as necessidades e para a capacidade econômica de cada cidadão. Principalmente as pessoas de baixa renda que nunca tiveram acesso ao seguro, mas que precisam, mais do que nunca, de muita proteção. Estamos vivendo esse quadro dramático onde mais uma vez é necessário o amparo e a proteção securitária e previdenciária. Para tanto os corretores de seguros, que são os verdadeiros anjos da guarda de quem faz um seguro, têm se esforçado e investido muito em treinamento, qualificação dos seus colaboradores e também em novas tecnologias. Para que possam atender a todos com muita rapidez e eficiência, oferecendo sempre soluções que sejam de fácil entendimento para cada demanda e para cada capacidade, para cada bolso.


Diego Maia - O seguro está presente em tudo, não é Armando? Desde as famílias até os grandes setores da economia.


Armando Vergílio Dos Santos Junior - Estamos prontos para cumprir nossa missão de proteger a vida e a saúde das pessoas. Amparar e garantir o futuro das famílias, essa é a nossa missão, é a missão do corretor de seguros. Também a continuidade dos negócios, a conclusão das grandes obras públicas e privadas que o Brasil tanto precisa. A produção de alimentos, enfim, as obras macro estruturantes e o desenvolvimento do agronegócio no campo. Enfim, tudo precisa da mão protetora do setor de seguros. Então temos proteções e garantias para todas as necessidades, sejam das pessoas, dos patrimônios ou dos negócios. O Brasil precisa de seguro para voltar a crescer em bases sólidas, com garantias, com segurança jurídica. Não há país desenvolvido, Diego, sem um mercado de seguros muito forte.


“Não deixamos de cumprir o nosso papel, sobretudo o nosso papel humanitário.” Armando Vergílio Dos Santos Junior

Diego Maia - Armando, quais foram os maiores desafios encontrados durante a pandemia e como é que o setor se superou? Como é que o setor de seguros, que você tão bem lidera na condição de presidente da Fenacor, se adaptou a isso?

Armando Vergílio Dos Santos Junior - Foi muito difícil enfrentar esse momento em que nos defrontamos com a mais grave crise da saúde pública do país e do mundo nos últimos 100 anos. E aproveito para manifestar aqui a minha solidariedade para as famílias que foram diretamente atingidas por esta pandemia da Covid-19. Infelizmente temos hoje no nosso país a perda de mais de 530 mil pessoas. É algo realmente muito duro para todos nós. São 530 mil famílias enlutadas que perderam o seu provedor, que perderam o seu ente querido, sem contar tantos outros que foram atingidos e que guardam consequências graves, sequelas desta doença. No caso dos corretores de seguros e das seguradoras foi necessário ter muita habilidade logo no início da pandemia, lá em março e abril do ano passado.


Diego Maia - Foi necessário fazer muitas adaptações no trabalho dos seguradores?


Armando Vergílio Dos Santos Junior - Tivemos poucos dias para nos adaptar ao trabalho de home office, porque nós tínhamos que fazer toda a parte de distanciamento, de restrição, de mobilidade, de lockdown, enfim. E com isso tivemos que aprender também rapidamente, acelerar muito a utilização de novas tecnologias e as novas demandas em favor dos nossos clientes, dos nossos segurados. O atendimento precisou ser ainda muito mais qualificado neste momento tão difícil, mesmo feito à distância e em um cenário de, às vezes, total desespero das pessoas. E aí que elas mais precisam de uma orientação, de uma voz e de uma mão amiga. E é isso que o corretor de seguros fez dentro desse processo.

Diego Maia - Armando, como é que você avalia a atuação do setor de seguros nesse período tão delicado da nossa história?

Armando Vergílio Dos Santos Junior - Nós nos saímos muito bem. Rapidamente os corretores se adaptaram ao novo cenário, como eu já falei, e cumpriram muito bem essa missão, não deixando as pessoas desamparadas e atuando dia e noite. Para que todos fossem atendidos, e que fossem atendidos adequadamente, satisfatoriamente. No campo institucional eu quero ressaltar uma ação que a Fenacor liderou e obteve uma grande conquista, que foi um movimento iniciado por nós e que recebeu a adesão de praticamente todas as seguradoras, para que as indenizações do seguro de pessoas fossem pagas, mesmo quando estivesse estabelecida nos contratos a exclusão desta cobertura de pandemia. O que é muito comum nos seguros de pessoas. Ou seja, mesmo tendo a cláusula de exclusão a Fenacor liderou um processo para que as seguradoras aceitassem pagar seguros de vida advindos da perda das pessoas em função da Covid-19. Não deixamos de cumprir o nosso papel, sobretudo o nosso papel humanitário nesse aspecto.


Diego Maia - Inclusive com pioneirismo no mundo, correto?


Armando Vergílio Dos Santos Junior - Fomos um exemplo para o mundo. Em muitos países seguiram os passos que foram dados aqui no Brasil. Nesse sentido, a nossa atuação foi tão exemplar que hoje os brasileiros não apenas conhecem muito mais o seguro e têm até o desejo de contratar esse tipo de proteção. Ele aumentou exponencialmente, o que demonstra o crescimento progressivo do setor como um todo. As pessoas estão buscando mais proteção, nos últimos meses, mesmo diante de uma pandemia.


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Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo.


Sobre o Diego Maia


Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts.


Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.


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