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- Caged: Brasil gera 324,1 mil empregos formais em novembro
Acumulado do ano chega a 2,9 milhões de novas vagas O Brasil gerou 324.112 postos de trabalho em novembro deste ano (2021), resultado de 1.772.766 admissões e de 1.448.654 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.992.898 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou quinta-feira (23/12) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 41.551.993, em novembro, o que representa um aumento de 0,79% em relação ao mês anterior. De acordo com o ministério do Trabalho e Previdência, é o terceiro melhor mês do ano na geração de empregos formais, atrás de fevereiro, que teve 389.679 vagas criadas, e agosto, com 375.284 novos postos de trabalho. Dados por setor No mês passado, o saldo de empregos foi positivo em quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 180.960 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 139.287 postos; construção, mais 12.485 postos de trabalho gerados; e indústria geral, que criou 8.177 novos empregos, concentrados na indústria da transformação. Dentro do setor de serviços, o ministério também destacou a criação de vagas no grupo alojamento e alimentação, com 36.416 novos postos, o que mostra, segundo ele, a ampliação do turismo interno brasileiro. O setor de comércio tem participação significativa na geração de empregos nessa época do ano, sendo o segundo maior setor com crescimento formal. Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura construção, por questões sazonais das safras, fechou 16.797 postos de trabalho em novembro. Confira esses outros conteúdos: Retrospectiva 2021: podcast BóraVoar, de Diego Maia, contou com entrevistas de 96 líderes As 25 melhores músicas para convenção de vendas Variações por região Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Amapá, com a abertura de 971 postos, aumento de 1,39%; Rio de Janeiro que criou 35.654 novas vagas (1,1%); e Espírito Santo, com saldo positivo de 8.535 postos (1,1%). Os estados com menor variação relativa de empregos em novembro, em relação a outubro, são Mato Grosso do Sul, que teve criação de 2.206 postos, aumento de 0,39%; Mato Grosso, com saldo positivo de 2.600, alta de 0,33%; e Goiás, que encerrou o mês passado com mais 4.335 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,32%. Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo em novembro foram São Paulo, com 110.198 postos (0,86%); Rio de Janeiro, com 35.654 vagas criadas (1,10%); e Minas Gerais, com a geração de 24.035 postos (0,55%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Acre, com 978 postos (1,09%); Amapá, com 971 novas vagas (1,39%); e Roraima, que gerou 413 colocações (0,67%). Em todo o país, o salário médio de admissão em novembro de 2021 foi de R$ 1.778,84. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 31,70 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 1,75%. *Fonte: Agência Brasil
- Diego Maia realiza palestra Como Vender Mais e Melhor no Natal para a CDL Uberlândia
Palestrante motivacional de vendas abriu a ação de vendas natalinas da entidade na cidade mineira Treinar equipes de vendas não é responsabilidade individual das empresas. Entidades de classe também podem contribuir com o comércio local ao promoverem eventos para seus associados. Foi o que fez a Câmara de Dirigentes Lojistas de Uberlândia, Minas Gerais, ao convidar Diego Maia para ministrar uma palestra motivacional de vendas na abertura de sua campanha Natal de Prêmios 2021. Com o tema Como vender no Natal a palestra ocorreu no final de novembro em formato híbrido, ou seja, parte dos lojistas, vendedores e representantes estavam presentes na sede da entidade e outros assistiram de forma remota. No telão, Diego Maia compartilhou algumas de suas principais dicas e técnicas para vender mais, com foco no Natal, uma das principais datas para o varejo. Campanha Natal de Prêmios A Campanha Natal de Prêmios da CDL Uberlândia é uma iniciativa que visa incentivar as compras de final de ano no comércio local. Na ação serão distribuídos R$ 70 mil em vales-compras nos valores de R$ 250 e R$ 500 para os clientes das lojas participantes que comprarem a partir de R$ 50. É necessário cadastrar o cupom no site da CDL. Além dos vales, os participantes também concorrem a duas motos elétricas e duas bicicletas elétricas. Ao contrário de outras campanhas do tipo, o Natal de Prêmios da CDL Uberlândia não cobra taxa de participação dos lojistas associados. A Gerente de Soluções e Negócios da CDL Uberlândia, Renata Barbosa, explicou que a ação foi desenvolvida com o objetivo de que “o comércio local seja valorizado cada vez mais”. Isso inclui a palestra de vendas de Diego Maia. “Diego, muito obrigada. É um prazer para nós ter você aqui”, disse no início do evento. Talvez você se interesse por estes conteúdos: Diego Maia é o palestrante oficial do Encontro de Vendas da Aeroflex Arcofoods, especialista em food service, contrata Diego Maia para capacitar seu time de vendas Saiba porque uma palestra de vendas é benéfica para sua empresa Grupo Barcelos contrata palestra de vendas do Diego Maia As 25 melhores músicas para convenções de vendas Muitas dicas para vender mais no Natal A palestra contou com 10 dicas de Diego Maia para aumentar as vendas no Natal. Entre elas, Maia destacou temas como ter uma “isca arrasadora”. “Não é uma promoção ou os 10% de desconto, é algo que realmente atraia a sociedade para a sua loja”, explicou. Outro diferencial muito importante apontado por Diego Maia foi a importância de ter uma equipe energizada para receber os clientes. “Em uma campanha de vendas como o Natal a energia do time tem que estar aqui em cima, tem que estar elevadíssima”, apontou. Entre as dicas do palestrante está criar um grito de guerra para começar o expediente em alto astral. Confira cinco dicas para não perder vendas no Natal: 1 - Avalie se a equipe é suficiente e contrate temporários Ter uma boa equipe de vendedores na sua loja é fundamental sempre, mas datas como o Natal costumam exigir mais dos colaboradores. Antes de iniciar a campanha de vendas para a data é importante analisar para saber se o time que você já tem dá conta do recado, se consegue segurar o ritmo e o aumento na procura. Caso avalie que não será possível, uma solução é contratar funcionários temporários. Essa é uma tradição do final de ano que, além de ajudar a loja a aguentar o ritmo e volume de clientes, ainda dá oportunidades para trabalhadores que estão em busca de um emprego. Quem sabe você não descobre um novo talento para seu time? 2 - Treine sua equipe Realizar treinamentos regulares com seu time de vendas é necessário para mantê-lo atualizado com as técnicas de persuasão mais modernas. Na época de Natal você pode oferecer, como fez a CDL Uberlândia, um treinamento que seja voltado especificamente para o Natal. Grandes varejistas com filiais em diversos locais podem promover por conta própria esse tipo de evento, que pode ser presencial, online ou híbrido. Já shoppings e entidades de classe podem organizar eventos que envolvam diversas lojas. 3 - Decore sua loja Pode parecer óbvio, mas sempre vale lembrar que sua loja deve ser decorada de acordo com as datas comemorativas que rendem mais vendas. E o Natal é uma das mais importantes, portanto, invista em ornamentos para que os clientes entrem no clima quando estiver em seu comércio. Conheça o podcast inspiracional e motivacional de Diego Maia, o BóraVoar: 4 - Garanta seu estoque O volume de compras do Natal é alto e poucas coisas são mais frustrantes para um cliente do que chegar numa loja e não encontrar o presente que buscava. Mas além disso, ter um estoque bom nessa época é fundamental para não perder vendas para os concorrentes. Então se prepare, faça uma avaliação dos produtos que mais têm saída, pesquise as tendências do seu segmento para o ano e garanta com os fornecedores que terá um bom estoque. Fique de olho especialmente para a última semana antes do Natal, pois muitos deixam as compras para a última hora. 5 - Se prepare para imprevistos Imprevistos acontecem e às vezes exigem criatividade. Mas quem planeja já pode estar preparado para quando eles acontecerem. Por isso é muito importante desenvolver um plano de ação para os diferentes cenários que podem acontecer. Ocorreu um problema com o sistema? Tenha a mão o contato da equipe de T.I. para resolver rápido. A logística falhou? Saiba onde buscar uma solução de emergência. Se gostou dessas dicas, pode conferir o post especial Vendas de Natal: confira 10 dicas para preparar seu varejo. Veja a galeria de imagens do evento: Confira alguns depoimentos de participantes da palestra: "Parabéns, mestre, pela palestra na CDL de Uberlândia. Participei presencialmente, muito obrigada pelos ensinamentos. Que Deus te proteja sempre! Tenho uma loja de roupas femininas aqui na cidade, a Marciapontocom, com certeza vou usar aqui tudo o que você nos ensinou. Um grande abraço." - Márcia Oliveira "Participei presencialmente de sua palestra na CDL Uberlândia. Achei muito legal sua abordagem de relacionamento com o cliente. Valeu muito. Grato por sua dedicação." Kimassa Alimentos "Top! Palestra super, de alto impacto. Informações claras e objetivas. Amei! Obrigada." - Stael Marcy “Parabéns CDL Uberlândia, parabéns lojistas, parabéns Diego Maia, parabéns clientes que valorizam as empresas participantes da campanha Natal de Prêmios CDL 2021. Já é um sucesso!!!” - Ismael Carvalho Sobre Diego Maia Diego Maia é o palestrante motivacional de vendas mais contratado do Brasil e considerado um dos 10 melhores do país por diversos rankings. Fundador e CEO do CDPV e da Academia de Vendas, plataforma online onde oferece treinamento contínuo com novas aulas semanais, Diego tem quase 20 anos de experiência no mercado da educação, com mais de 1600 palestras e treinamentos desde 2003. Seus treinamentos de vendas já foram realizados em 18 estados brasileiros, além de países como Estados Unidos, Argentina e Portugal. Possui seis livros publicados, entre eles “Os 10 Mandamentos do Profissional de Vendas”, “7 Princípios da Venda”, “Como ser um Gestor de Sucesso”, “Histórias dos Verdadeiros Campeões de Venda”, “Histórias de Corretor” e “Como Formar e Treinar Equipes de Vendas”. O sétimo livro está a caminho. Seu conteúdo é rico e customizável, e pode ser adaptado para empresas de todos os ramos e portes, o que torna cada uma de suas palestras de vendas única. Os temas e a abordagem são definidos em reuniões de briefing com o contratante antes do evento, para analisar as necessidades de cada companhia. Para contratar uma palestra de vendas do Diego Maia, acesse aqui. Para acessar os textos motivacionais do Diego Maia, visite o projeto editorial Pílulas de Otimismo. Confira esses outros conteúdos: Retrospectiva 2021: podcast BóraVoar, de Diego Maia, contou com entrevistas de 96 líderes As 25 melhores músicas para convenção de vendas
- App de compras do governo federal facilita participação em licitações
Aplicativo de compras do governo foi baixado mais de 20 mil vezes O aplicativo Compras.gov.br já foi baixado por 20.450 fornecedores desde que foi lançado pelo governo federal, em outubro (2021). A ferramenta permite o credenciamento de empresas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) e o acompanhamento das oportunidades disponíveis para fornecimento de produtos e serviços ao governo. Desde a data de divulgação, mais de 1.650 empresários já fizeram sua habilitação pelo aplicativo. O credenciamento no Sicaf é uma fase obrigatória para a participação nas licitações realizadas no sistema Compras.gov.br. Os novos usuários podem inserir as suas linhas de fornecimento e as regiões de interesse. Assim, o aplicativo faz a notificação de todas as oportunidades de venda para a administração pública, permitindo, inclusive, que o fornecedor salve essas ações e promova integração com soluções de calendário. Com o aplicativo, houve a simplificação do cadastro de fornecedores pois o app Compras.gov.br identifica automaticamente o que você precisa fazer a partir do CPF ou do CNPJ de sua empresa. Após esse primeiro passo, a solução encaminha um e-mail orientando sobre a finalização do processo no Sicaf. O credenciamento é aberto a empresas ou a pessoas físicas que atuam como profissionais autônomos ou liberais. O aplicativo Compras.gov.br está disponível para download tanto para sistemas Android quanto para iOS. Conheça as principais funcionalidades do aplicativo: - Filtros: Personalize a visualização e o recebimento de oportunidades de processos de contratações e também de mensagens. Utilize os filtros para selecionar oportunidades pela linha de fornecimento, regiões/estados e porte de empresa. - Oportunidades: Visualize os processos de contratações que estão com prazo para recebimento de propostas vigentes. - Mensagens: Receba pelo aplicativo as comunicações oficiais relacionadas aos processos de contratações que você escolheu como favoritos ou enviou proposta, e também, mensagens de avisos, esclarecimentos e impugnações. - Participações: Permite ao fornecedor (que enviou propostas) visualizar e acompanhar as contratações eletrônicas desde 2017. - Favoritos: Ao selecionar como favorito um processo ou itens de uma contratação, eles passarão a integrar sua relação de compromissos. Assim, você conseguirá acompanhar e observar eventos específicos relacionados aos processos ou itens selecionados. - Detalhamento das licitações e cotações/dispensas eletrônicas: Com apenas um clique, visualize os detalhes de cada processo de contratação conforme sua linha de fornecimento. - Download de edital: Tenha acesso rápido e fácil aos editais. * Fonte: Agência Brasil Esses conteúdos podem ser interessantes: 10 temas para sua convenção de vendas Retrospectiva BóraVoar 2021: Diego Maia entrevistou 96 líderes empresariais. Veja as melhores As melhores músicas para convenção de vendas
- Os prós e contras do home office
Pesquisa do IEL mostra as transformações provocadas pela pandemia nos contratos de estágio O home office alcançou cerca de 11% dos trabalhadores brasileiros durante a pandemia em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mas esse número poderia ser muito maior. O percentual de pessoas em potencial de teletrabalho é de cerca de 22,7% da população ativa, o que corresponde a 20,8 milhões de indivíduos, segundo outro estudo divulgado pelo Ipea no mês de outubro. “A pandemia nos ajudou a enxergar o trabalho remoto de outra maneira. Muitos funcionários passaram a render mais com o home office do que com o [trabalho] presencial, sem falar na redução do estresse por não precisar pegar trânsito todos os dias e pelos custos com transporte”, relata Flávia Mello, assistente de RH da ATI Automação e Tecnologia da Informação. A empresa mineira tem sede em Belo Horizonte e conta, atualmente, com 30 colaboradores. Entre eles, dois profissionais realizam trabalho remoto, um no Rio de Janeiro e outro no Ceará, este contratado após o início da pandemia. A experiência tem sido tão positiva que, ao receber o currículo para uma vaga de estágio de uma pessoa que não mora na capital mineira, a empresa seguiu com a seleção. Uma estudante que mora na Paraíba foi contratada em novembro, tornando-se a primeira estagiária em trabalho remoto da organização. Jennifer da Silva, 24 anos, é de São Paulo, mas mora em Cajazeiras, cidade que fica a 475 km da capital João Pessoa. Estudante do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Federal da Paraíba, ela conta que o home office não é uma realidade distante, já que é bastante comum em sua área. “Se não tiver uma boa equipe e uma boa comunicação, isso pode ser bem desafiador. Às vezes sinto falta da comunicação direta, pois, querendo ou não, se torna um trabalho solitário, mas as vantagens são muito atrativas”, diz a jovem. Apesar de gostar da ideia do formato híbrido, Jennifer afirma que prefere o trabalho totalmente remoto. A possibilidade de contratar pessoas de outras cidades ou estados para o formato remoto beneficia tanto empresas quanto estagiários e profissionais. “Estamos vendo que é algo que dá certo, e fica muito mais fácil encontrarmos o perfil que melhor se encaixa para cada vaga”, destaca Flávia Mello, da ATI. Esses conteúdos podem ser interessantes: 10 temas para sua convenção de vendas Retrospectiva BóraVoar 2021: Diego Maia entrevistou 96 líderes empresariais. Veja as melhores As melhores músicas para convenção de vendas Transformações positivas Uma pesquisa feita pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade que faz parte do Sistema Indústria, com profissionais envolvidos no processo de contratação das empresas e gestores das atividades de estágio das universidades revela que a pandemia acelerou a digitalização de processos e a utilização de ferramentas para o trabalho remoto. Além disso, as empresas e as universidades apontaram mais pontos positivos do que negativos nessa nova maneira de trabalhar. Contratar o estagiário – desde o processo de entrevista até a assinatura do contrato de forma virtual – ficou muito mais ágil e transparente. O fim das fronteiras geográficas, como é o caso da Jennifer, que mora na Paraíba e trabalha para uma empresa de Minas Gerais, foi apontado como outro fator positivo no levantamento do IEL. Ainda segundo a pesquisa, o trabalho remoto faz com que os estudantes se organizem melhor entre aulas e trabalho. As empresas, por sua vez, começaram a identificar a necessidade de treinar os estagiários sobre como usar seu tempo no home office e adquirir habilidades comportamentais a distância, alguns dos maiores desafios desse formato. "A adoção desses modelos depende da formação e da atividade, mas hoje todos estão mais abertos a repensar o formato de trabalho, principalmente em áreas como a de Tecnologia da Informação", destaca o superintendente nacional do IEL, Eduardo Vaz. Segundo ele, a instituição tem atuado justamente para atender às transformações da sociedade, auxiliando empresas, universidades e estagiários a se adaptarem às novas demandas provocadas pela pandemia. “Todos nós vínhamos trabalhando sob modelos que foram criados há décadas. Com a pandemia, fomos forçados a nos modernizar, e o que ficou claro é que há muitas possibilidades a serem exploradas”, afirma Vaz. Uma das novidades do IEL em 2021 foi o lançamento da websérie Foco na Carreira. Organizada em temporadas e episódios, similar ao que é feito por plataformas de streaming, seu objetivo é promover o desenvolvimento de estagiários de forma mais lúdica, com uma formação totalmente digital. A websérie, inclusive, acaba de ser premiada: ganhou o título de Melhor Programa de Desenvolvimento para Estágio do país, em premiação organizada pela LEO Learning, multinacional especializada em aprendizagem online. Lei do Estágio Para que a nova realidade do estágio passe a ser uma possibilidade permanente, é necessário alterar a Lei nº 11.788/2008, conhecida como Lei do Estágio. Uma nota publicada pelo Ministério Público do Trabalho em março de 2020 autorizou o trabalho remoto para estagiários de maneira temporária, devido à pandemia. No entanto, o IEL pretende propor mudanças na lei para que ela passe a prever o estágio híbrido, em função das experiências positivas deste último ano. “A digitalização e os novos modelos adotados fizeram com que o match das empresas com os estagiários também fosse beneficiado, pois ficou mais ágil e assertivo. É nesse caminho que queremos seguir”, pontua Eduardo Vaz. *Fonte: Agência de Notícias da Indústria
- Treinamentos presenciais da Academia de Vendas são retomados por Diego Maia
Rio Othon Palace, em Copacabana, foi palco do treinamento BóraVoar na volta dos eventos presenciais do palestrante de vendas Sábado, dia 23 de outubro de 2021, marcou a retomada dos treinamentos de vendas presenciais no Rio de Janeiro. O treinamento presencial BóraVoar, criado e apresentado pelo palestrante motivacional de vendas Diego Maia voltou a ocorrer na cidade. Como parte do conteúdo presencial da Academia de Vendas, os participantes do treinamento de vendas BóraVoar foram recebidos com um belo dia de sol e o visual incrível da internacionalmente conhecida praia de Copacabana para uma manhã de muito conhecimento, troca de experiências e vivências, networking e, por que não, diversão. Com presença maciça, além dos cariocas o evento contou com participação de pessoas do interior fluminense, como Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Nova Friburgo e Volta Redonda, até de municípios de outros estados, como Porto Alegre (Rio Grande do Sul), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (Minas Gerais). Desde o começo Diego Maia deixou claro que já estava sentindo falta das palestras de vendas presenciais e ressaltou que aquele era um momento de desenvolvimento, resgate e inspiração. O evento teve muita interação durante quatro horas, deixou muitos ensinamentos e levantou questões e provocações sobre o futuro das vendas para os participantes. “É pela dúvida que o amanhã começa”, destacou Diego Maia. A transformação digital como foco Muitos tópicos foram abordados ao longo das quatro horas de evento. O destaque foram os assuntos relacionados ao futuro das vendas, como o impacto da transformação digital, expectativas para o processo de vendas, como não deixar a tecnologia tomar o lugar do vendedor e se adaptar aos novos tempos. Vale lembrar que muitos dos pontos abordados durante a palestra também são aprofundados nos treinamentos de vendas contínuos que Diego Maia oferece no CDPV - Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas, através da Academia de Vendas, que possui aulas novas toda semana. Confira os principais tópicos da palestra: 1 - Inteligência Artificial em Vendas Com um paralelo com o personagem da Marvel Tony Stark, o Homem de Ferro, que conversa com Jarvis, uma Inteligência Artificial, Diego Maia abordou o tema no mercado de vendas. “A quanto de distância a gente está de uma I.A. que resolva todos os nossos problemas?”, questionou. Diego ressaltou que de 2020 para 2021, com a pandemia, houve um salto na digitalização e que é necessário se adaptar para não ficar para trás. 2 - Legados e sequelas da pandemia Outro assunto abordado no treinamento de vendas foram os legados e sequelas que a pandemia de Covid-19 deixou. Entre os legados, Diego Maia destacou as novas formas de trabalho, com o crescimento do remoto. “Existem empresas que estão no home office e pretendem continuar”, lembrou, apontando ainda que muitas podem migrar para o sistema híbrido entre presencial e a distância. Já nas sequelas, o palestrante de vendas alertou para os problemas de saúde, com o crescimento da depressão, ansiedade e da síndrome de burnout. Diego Maia ainda salientou que muitos se tornaram “leitores de manchete”, sem se aprofundar nos assuntos, falou sobre o bovarismo, falta de foco, a tendência de deixar toda a comunicação para o WhatsApp e o “curtoprazismo”. “É tudo para ontem”, explicou. 3 - Transformação digital não é um tema de tecnologia, é um tema de cultura Um dos principais temas da palestra foi a digitalização. Diego Maia lembrou os participantes de que daqui para frente tudo é e ficará cada vez mais digital. Para o palestrante de vendas é necessário que os profissionais comerciais aceitem essa nova realidade e se adaptem. “Que sejamos os melhores no Zap também”, incentivou. Para ele, é necessário saber levar as técnicas de vendas para o ambiente virtual, utilizá-las de forma adaptada no WhatsApp e outros aplicativos. 4 - Como ser melhor digitalmente? Diego Maia salientou que essa é a principal pergunta que deve ser feita agora pelos vendedores. O palestrante destacou que a principal ruptura do momento atual foi no modo de se relacionar, e que há uma divisão entre os nativos digitais, aqueles nascidos nos anos 1980 e 1990, que já são acostumados ao ambiente virtual, e os imigrantes digitais, quem nasceu antes e precisa se adaptar. Muitos demonstraram “medo” dessa nova realidade, com a possibilidade da perda do cliente para as máquinas e Diego Maia ressaltou que a tecnologia tirará o emprego de quem deixar isso acontecer. No entanto, o palestrante deu a dica de como evitar isso, que é trazendo a humanidade para o trabalho. “Se tu não for humano, se não colocar o teu grau de humanidade, ela (a tecnologia) vai te pegar”. E deu exemplos de ações simples que nenhuma I.A. pode fazer. O palestrante apontou que mesmo que o vendedor faça todo o trabalho com o cliente através de meios digitais, pode lembrar de mandar um áudio de felicitação por um aniversário, um pequeno presente, e ações como essas. “A Alexa não vai fazer isso”, apontou. “Os clientes tops precisam ter uma relação humana com você”. Veja a galeria de fotos do evento 5 - Uma nova cultura de vendas Outro ponto da palestra foi sobre a nova cultura de vendas. Só em 2021 até o momento 13 milhões de brasileiros fizeram suas primeiras compras online. Ainda existem 140 milhões fora desse mercado, que precisam ser buscados. Diego apontou outros pontos sobre a nova cultura: PDV = Experiência: os pontos de vendas físicos passarão a ser um espaço de experiência com o produto, para apresentação dele; O cliente é o centro: não existe mais diferenciação entre online, offline ou omnichannel, o vendedor precisa saber lidar com os diferentes canais de venda e estar onde o consumidor estiver; Conectividade: o cliente tem todas as informações que precisa, inclusive mais do que os vendedores. “Tem que se tornar especialista”, ressaltou. Esses conteúdos podem ser interessantes: 10 temas para sua convenção de vendas Retrospectiva BóraVoar 2021: Diego Maia entrevistou 96 líderes empresariais. Veja as melhores As melhores músicas para convenção de vendas 6 - Foco no sucesso do cliente O cliente tem todo o poder de decisão agora e por isso o foco deve ser todo nele. O crescimento das vendas online e as facilidades que o consumidor experimenta no seu dia a dia no B2C serão cada vez mais exigidas no B2B também. Ultra-flash-delivery: será necessário oferecer uma entrega dos produtos e serviços de forma ágil e rápida, no formato que o cliente desejar; Sem barreiras: agora o cliente pode comprar de onde ele quiser e onde estiver. A concorrência aumenta; Sem tarifa: o cliente quer tudo de forma mais simples e mais barata, com a sensação de ter uma vantagem. 7 - A venda presencial se contaminou de digital Durante a palestra de vendas Diego Maia trouxe alguns dados, como os revelados por uma pesquisa recente da Gartner (Future Of Sales 2025), de que nos próximos quatro anos 80% das interações entre fornecedores e clientes B2B serão por canais digitais. “E isso é em caráter definitivo, não volta”, afirmou. Por isso ele salientou que “estar aberto a mudanças não é uma necessidade, é uma emergência”. Com menos olho no olho e mais olho na tela, evitar o risco de extinção é uma tarefa que exigirá mudança de atitude. Diego Maia ressaltou a importância de mostrar para o cliente que se está interessado em desenvolver um relacionamento, não apenas no dinheiro. E os sobreviventes serão “aqueles que estiverem abertos a mudanças”. 8 - Como sobreviver no digital Diego Maia decretou o fim do “sambarilove” e apontou que agora é necessário menos jeitinho e mais resultado. O foco é no resultado do cliente, sem mais achismos, com alta capacidade de análise de dados e inteligência de negócios. O palestrante de vendas insistiu que não se pode mais ter opiniões baseadas em sentimento, com argumentos tipo “meu Santo não bateu”. É preciso trabalhar com dados e é impreterível saber que nas empresas só existem dois cargos, vendedor e ajudante de vendedor. Por isso é importante desenvolver a competência de vendas em todos, fazer ajustes sempre que necessário, reduzir ao máximo a burocracia, mas sem deixar a proteção de lado e apostar em aprendizado full time. 9 - Papel do líder no dia a dia de vendas Outro tópico levantado por Diego Maia durante o treinamento de vendas BóraVoar foi o papel dos líderes nas empresas. Ele ressaltou que a liderança precisa focar em motivação, direção e engajamento aos seus colaboradores. O palestrante ressalta que motivação é algo que está dentro de cada um, portanto, os dois grandes segredos para liderar vão despertar isso nos colaboradores: dar atenção e ser generoso. “O papel do líder é dar a direção necessária”, explicou. 10 - Venda é gente e comportamento Diego Maia destacou durante todo o evento que vendas é gente e comportamento. Ou seja, mesmo com o avanço tecnológico e o cliente cada vez mais optando por canais digitais para fazer suas compras, o humano é ainda mais necessário. “As habilidades do futuro não são técnicas, são comportamentais”, ressaltou. O palestrante de vendas Diego Maia destacou os três níveis de comportamento: Nível 1: nesse ele aponta que não é mais propósito, é tesão no relacionamento corporativo; a importância de uma atmosfera positiva, ressaltando que empresas devem comemorar os bons resultados; auto recompensas; auto estima na veia; e alta performance, com foco no número; Nível 2: segundo Diego, não se precisa mais sair da caixa, mas sim expandi-la, e indicou amplificar o consumo de cultura; apostar no lifelong learning, ou seja, aprendizado contínuo; empatia, ou a sensibilidade para entrar no sapato do cliente; parar de arranjar desculpas como “no fundo ele é uma boa pessoa”, pois ninguém se relaciona com “o fundo”; e esperança mode on: “Acredito que a esperança nas empresas é fundamental”, afirmou; Nível 3 - Visão de Águia: desligue o piloto automático; o pior vício do mundo é o conforto, pois nos deixa pensando que está tudo bem; transforme o ordinário em extraordinário, ou seja, fazer sempre o melhor; e sempre lembrar que o foco de toda empresa é vender! Palestrante e público integrados Um dos destaques do treinamento de vendas BóraVoar foi a interação entre palestrante e participantes. Desde o início Diego Maia incentivou a participação do público, tanto em trocas com ele quanto entre os espectadores. E as dezenas de participantes responderam com muita animação. Um desses momentos foi quando Diego Maia propôs uma atividade para os espectadores, o “#Desafio3Zaps”, para incentivar o networking. Mas, diferente do que era comum “no passado”, o palestrante de vendas sugeriu que não se trocassem cartões de visita, mas sim três números de WhatsApp. “Eventos dessa natureza servem para resgatar hábitos como se conectar com as pessoas”, ressaltou Diego Maia. Público animado Além de muito aprendizado e reflexões sobre o futuro das vendas e dos vendedores, o sábado também foi animado. Um ótimo exemplo foi quando Diego pediu que os participantes comentassem como suas equipes celebravam o fechamento de um negócio. Surgiram vários exemplos, mas o destaque foi a participação da produtora cultural Fernanda Nicolis, do Rio de Janeiro. Ela contou que "sempre que sua empresa fecha um contrato para uma peça ou um show, a equipe celebra dançando a Macarena". E não ficou só na fala. Diego convidou Fernanda para o palco, que deu uma palhinha do ritmo que fez sucesso nos anos 1990. Fernanda, além de entrar na brincadeira, após o evento falou sobre como a palestra foi importante para ela. “Achei interessante o reconhecimento do Diego de que vendas está em qualquer atividade. As estratégias são importantes em qualquer atividade”, ressaltou Fernanda, que ainda salientou a dinâmica da palestra. “Você não vê o tempo passar, é muito envolvente”. Confira alguns depoimentos de participantes do BóraVoar Rio de Janeiro: Beatriz da Silva Moura: "Foi muito gratificante ter participado do evento, um aprendizado ímpar, conhecimento não ocupada espaço, ainda mais ainda mais aprendendo com essa pessoa maravilhosa que é Diego Maia". Dayse Ribeiro: “Me fez repensar. Me fez pensar em coisas que eu não tenho e que preciso implementar.” Pierre Rodrigues: “É sempre muito prazeroso ouvir o Diego. Acho que ele fala muito o que a gente precisa ouvir.” Stephany Gonçalves Miralha: “Muito bom o curso, consegui ter mais visão sobre a era digital. Vanessa Barros da Roza: “Curso sensacional, energia positiva e que agrega muita na carreira profissional de todos independente da área atuante." Gilvan dos Santos Costa: “O BóraVoar do Rio foi demais. Muita energia positiva concentrada nas pessoas que participaram. Que show de apresentação do Diego Maia. Que especial atenção de toda a equipe de acolhimento (recepção). Sensacional tudo. Vamos em frente...para o próximo nível..” Deseja contratar uma palestra ou treinamento de vendas com Diego Maia de forma personalizada para sua equipe? Fale conosco no site oficial do palestrante. Conheça a Academia de Vendas por aqui.
- Diego Maia capacita equipe da Arcofoods, especialista em food service
Palestrante de vendas foi contratado pela empresa para treinar sua equipe. Confira também 10 dicas para aumentar as vendas em canais de food service Os anos de 2020 e 2021 foram de grandes desafios para todos os setores da economia, em especial para o food service, segmento que congrega todas as empresas que operam de forma direta ou indireta a chamada "alimentação fora do lar". Neste artigo vamos falar sobre a contratação do palestrante de vendas Diego Maia para treinar a equipe de vendas do Arcofoods e vamos compartilhar com você 10 formas de aumentar as vendas no canal food service. Para sair da crise e retomar o ritmo de negócios é fundamental promover o treinamento dos colaboradores, sobretudo da equipe de vendas, a grande responsável por fazer os produtos chegarem até os clientes. Para ajudar nisso, a Arcofoods, uma das mais tradicionais distribuidoras de food service do Rio de Janeiro e associada ao Instituto Food Service Brasil (IFB) contratou Diego Maia para um ciclo de palestras presenciais e online que foram realizadas ao longo de 2021. O setor de food service foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, com dados assustadores. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Food Service Brasil (IFB), 71% dos bares e restaurantes independentes do país possuem dívidas geradas a partir da pandemia. Desses, 79% desses estabelecimentos devem para bancos, 54% têm impostos atrasados e 37% estão com débitos com seus fornecedores. Nessa crise generalizada, é fundamental para as empresas do setor trabalharem juntas para sair da crise e, também, apostarem em treinamentos de vendas para a retomada. Arcofoods contrata Diego Maia O palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, já é parceiro da Arcofoods de longa data na realização de treinamentos e palestras. Além disso, já recebeu lideranças da empresa em seu podcast BóraVoar para debater os desafios do setor de food service. Diego Maia destaca o comprometimento do time de vendas da Arcofoods ao longo dos encontros presenciais e online. O palestrante ressalta que encontrou pessoas talentosas e comprometidas com a capacitação para superar os momentos difíceis e lembrou que mesmo com o mercado retraído a empresa conseguiu crescer. “Foi um privilégio passar esse ano conectado com o time da Arcofoods. Sigam firmes com a mais absoluta fé na força do trabalho”, comentou Diego Maia. A Diretora Comercial da Arcofoods, Carla Noronha, destacou a importância das palestras e treinamentos realizados em parceria com Diego Maia. “Diego Maia, super sucesso, adoramos! A gente quer fazer de novo”, declarou Carla Noronha. Para a representante comercial Soray Amaya, "a chave para o crescimento profissional é o conhecimento. E, sem dúvida, Diego Maia é uma pessoa que só agrega, que troca informações, que te atualiza e te prepara para vender e muito". Confira uma galeria de fotos dos eventos na Arcofoods Confira um vídeo com as fotos dos eventos de Diego Maia para Arcofoods: Você pode se interessar por estes textos: Grupo Barcelos contrata Diego Maia para capacitar suas lideranças Como contratar um palestrante de vendas que traga resultados para sua equipe As 10 palestras motivacionais de vendas do Diego Maia mais contratadas pelas empresas Arcofoods, uma das maiores distribuidoras de food service do Rio de Janeiro A Arcofoods é uma das principais operadoras de food service do Rio de Janeiro, co-fundadora do Instituto Food Service Brasil (IFB) e associada a Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Rio de Janeiro (Aderj). A empresa atende diversos setores como padarias, hotelaria, cozinha industrial, B2B, restaurantes e bares, com o portfólio mais extenso do mercado carioca e que inclui grandes empresas de alimentação brasileiras, em um grande mix de produtos. Com atendimento 24 horas por dia, um dos pontos fortes da Arcofoods é sua logística, desenvolvida para satisfazer seus clientes. Aliado ao forte trabalho de campo, a empresa investe em tecnologia para contar com as soluções mais inovadoras em transporte, distribuição e vendas. 10 formas de aumentar as vendas no canal food service Com o avanço da vacinação e a abertura cada vez mais acelerada dos comércios, chegou a hora das empresas de food service correrem atrás para se recuperarem do baque sofrido na pandemia. Mas como se preparar para vender mais nesse período de retomada? Para ajudar, selecionamos com ajuda do palestrante de vendas Diego Maia 10 dicas para aumentar as vendas no canal de food service. Confira, estude e coloque em prática: 1 - Aposte em conveniência 2 - Fique de olho na qualidade 3 - Invista no delivery 4 - Transformação digital é uma realidade 5 - Venda onde o cliente está 6 - Desempenhe o papel de consultor 7 - O cliente é o centro 8 - Divulgue a sua empresa 9 - Use as plataformas certas 10 - Contrate uma palestra de Diego Maia 1 - Aposte em conveniência O cliente quer conveniência, então é importante oferecer isso para ele. Isso inclui facilidade de pagamento através de diversos formatos, como os digitais, melhor localização e acesso às lojas, atendimento ágil, seja no físico ou no virtual, entrega rápida e embalagens práticas e portáteis. 2 - Fique de olho na qualidade Um ponto que se tornou muito importante para os clientes é a qualidade. Ele está mais preocupado com detalhes como estrutura do estabelecimento, a higiene na manipulação dos produtos, em especial dos alimentos. Ter atenção para isso é fundamental, pois quando o cliente percebe a qualidade, sua sensibilidade para preços e promoções diminui. 3 - Invista no delivery Com a pandemia o delivery se tornou mais importante e necessário do que já vinha sendo. E essa é uma tendência que deve continuar mesmo com o retorno dos clientes para as lojas. Tenha um serviço de delivery de qualidade, ágil e que esteja preparado para altas demandas e para imprevistos. 4 - Transformação digital é uma realidade O processo de transformação digital que já acontecia foi impulsionado, deixou de ser tendência para ser realidade. E não tem volta, daqui para frente a migração para o digital só aumentará. É importante que as empresas de food service estejam preparadas para isso, com domínio das ferramentas e tecnologias. Mas não é só isso, é preciso também ter uma boa infraestrutura para suportar a digital scalability (escalabilidade digital). Ou seja, é necessário ter capacidade de suportar o crescimento da demanda sem perder a qualidade. 5 - Venda onde o cliente está Um dos pontos mais importantes com o crescimento da transformação digital é estar preparado para atender o chamado everywhere client, ou seja, o cliente que faz suas compras em diferentes canais, sejam digitais ou físicos. Não basta a empresa estar pronta para vender bem apenas na loja física, ou no WhatsApp. É preciso estar disponível em todos os canais que o seu consumidor queira usar. 6 - Desempenhe o papel de consultor Com o cliente tendo cada vez mais acesso a informação, ele tem menos dúvidas sobre as especificações técnicas de um produto. Por isso é importante que os profissionais de venda do setor de food service se tornem consultores especializados, para oferecer mais do que a simples descrição da carta de produtos. Será cada vez mais importante ser capaz de apresentar soluções para os problemas do cliente. 7 - O cliente é o centro Hoje a decisão está toda nas mãos dos clientes, ele é o centro do negócio. Portanto é importante que as empresas de food service entendam muito bem quem é o seu consumidor, que tipo de produtos ele prefere, qual a melhor forma para atendê-lo? As companhias que souberem utilizar os dados que abundam pela evolução do uso de canais digitais e apostar fortemente no customer success sairão na frente. 8 - Divulgue sua empresa Não adianta ter ótimos produtos, uma grande reputação de anos no mercado, se você não é mais visto pelos clientes cada vez mais digitais. Por isso é importante investir em divulgação nos diversos canais digitais. Lembre-se, quem não é visto, não é lembrado. 9 - Use as plataformas certas Mas é importante também estar nas plataformas digitais certas. Novamente, use a seu favor os dados dos clientes para saber quais são os formatos e canais mais utilizados por eles. Confira quais os sites e serviços são mais relevantes para a sua empresa: market places, sites de classificados, apps parceiros. Não deixe de lado o seu site, suas redes sociais, sua lista de transmissão no WhatsApp e sua lista de emails. 10 - Contrate uma palestra de Diego Maia Manter sua equipe treinada e capacitada é fundamental para aumentar as vendas do seu food service. Uma palestra motivacional de vendas ou uma série de treinamentos contínuos com Diego Maia são ótimas opções para isso. Diego Maia trabalha no mercado do conhecimento desde 2003 e nesses quase 20 anos já realizou mais de 1600 palestras em 18 estados do Brasil e em países como Argentina, Estados Unidos e Portugal. Entre seus clientes estão diversas empresas do setor de food service que confiam no trabalho do palestrante para alavancar suas vendas. Considerado um dos 10 melhores palestrantes do Brasil, Diego Maia conta com um conteúdo profundo e rico, e altamente maleável. Dessa forma, a partir de reuniões de briefing com o contratante, os assuntos abordados são adaptados para o seu segmento de atuação e para as necessidades de cada contratante. Talvez estes artigos possam te interessar: Como realizar treinamento de vendas com sua equipe (7 passos) Como vender valor e não preço (4 técnicas de negociação) Conheça o Portal CDPV Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Encontro de Vendas da Aeroflex teve palestra de Diego Maia
Líder no mercado de aerossóis contou com os conhecimentos do palestrante de vendas mais contratado do Brasil em seu evento online A Aeroflex, empresa tradicional no ramo de aerossóis, realizou seu Encontro de Vendas 2021 e contratou o palestrante motivacional de vendas Diego Maia para ministrar o treinamento do evento. Realizado na modalidade híbrida (parte online, parte presencial, em Curitiba), contou com a participação de toda sua força de vendas: representantes comerciais e vendedores que trabalham com a companhia em diversas partes do Brasil. A Aeroflex é uma empresa referência no mercado de aerossóis no Brasil, com atuação com produtos cosméticos, saneantes, produtos para festas e técnico-industriais para segmentos como automotivo, beleza, cuidados com a casa e pintura. Entre as suas marcas estão a Mundial Prime, My Health, My Place, ToolColor, Auto Fast e My Party. A fábrica da Aeroflex fica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), no Paraná, e além de ter uma localização estratégica próxima dos maiores PIBs do Brasil e da América do Sul, investe em tecnologia tanto nos processos quanto na segurança e sustentabilidade. Como vender mais e melhor Durante o treinamento de vendas com Diego Maia a Aeroflex fez uma homenagem aos seus colaboradores com mais de 5, 10 e 15 anos de empresa. O palestrante abordou diversos temas ao longo do evento, como técnicas para vender mais e melhor, as mudanças no perfil de vendas para uma maior digitalização, a necessidade de se adaptar a essa realidade e manter a humanização, o que fará muita diferença. A palestra, apesar do formato a distância, teve uma extrema interação entre palestrante e participantes, tanto através do chat do aplicativo quanto por vídeo. Diego Maia começou com uma provocação aos presentes, convidando-os a listarem os principais desafios que eles enfrentam no dia a dia de vendas e obteve muitas participações, sobretudo na rodada em que propõe as soluções para estes desafios. Talvez você possa se interessar por estes conteúdos: Arcofoods, especialista em food service, contrata Diego Maia para capacitar seu time de vendas Saiba porque uma palestra de vendas é benéfica para sua empresa Grupo Barcelos contrata palestra de vendas do Diego Maia Engesystems contrata treinamento de Diego Maia para repensar seu processo comercial Mais tecnologia e mais humanidade Alguns dos principais tópicos abordados pelo palestrante de vendas Diego Maia no evento Encontro de Vendas 2021 da Aeroflex estiveram ligados à digitalização e a transformação digital. O palestrante salientou como a Inteligência Artificial está transformando e transformará as relações de trabalho e as relações comerciais e transmitiu o seu conceito de que a transformação digital não é mais apenas um tema de tecnologia, mas sim de cultura. "Pensem sempre em como explorar a tecnologia a seu favor e como ser melhor digitalmente". A chamada "nova cultura de vendas" é outro assunto muito debatido por Diego Maia. O palestrante reforça como os PDVs passaram a ser um ponto focal de experiência com o produto, e não apenas o espaço de venda. Nessa nova cultura o cliente passa a ser o centro e deve ser atendido onde ele quiser, sejam canais on-line, presencialmente ou omnichannel, e como é importante os vendedores e representantes comerciais serem especialistas. Diego Maia lembrou que em um ambiente cada vez mais virtual e um cliente menos disposto ao contato olho no olho, ser humano é a característica que fará diferença nessas relações. Oferecer um atendimento altamente especializado, com um perfil de consultor que busca apresentar as melhores soluções para o cliente e demonstra interesse em estabelecer uma boa relação, é fundamental. Mudanças atingem todos Estima-se que os millenials, que serão os novos tomadores de decisões nas empresas, gastam apenas 17% do seu tempo em contato pessoal com representantes comerciais. Dados da pesquisa Future Of Sales 2025, da Gartner, apontam que até 2025 cerca de 80% das interações com fornecedores serão digitais. São clientes que querem no B2B as mesmas facilidades que experimentam no B2C através de plataformas digitais, consideradas mais fáceis e informativas. Se diferenciará quem apostar em customer success. Confira alguns depoimentos da palestra de Diego Maia no Encontro de Vendas da Aeroflex Fábio, Alagoas: "Show Diego! A palestra foi Top das Top's." PM Representações: "AEROFLEX contribuindo com nossa evolução sempre, inclusive intelectual. Muito obrigado por trazer Diego Maia" Macore: "Parabéns... a palestra foi top... Perfeito!!!" Domenico Cutrupi: "Parabéns pela palestra, Diego. Foi um prazer conhecê-lo" Mauricio e Mauricio Representações: "Grande palestra com esse cara fera, Diego Maia, na empresa Aeroflex." Novo Tempo Representações: "Grande palestra Diego Maia. Obrigado Aeroflex." Sobre a Aeroflex Fundada em 2006, a Aeroflex desenvolve a 15 anos tecnologia em aerossol com suas diversas marcas. A fábrica fica em uma área de mais de 25 mil m² com capacidade de envase de 30 milhões de tubos por ano. Seus produtos podem ser encontrados em redes de materiais de construção, home centers, distribuidores de ferragens, produtos automotivos, supermercados, lojas de tintas, autopeças, motopeças e postos de combustíveis no Brasil todo. Além disso, está presente na Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Uruguai. Sobre Diego Maia Diego Maia é o palestrante motivacional de vendas mais contratado do Brasil e considerado um dos 10 melhores do país. Fundador e CEO do CDPV e da Academia de Vendas, plataforma online onde oferece treinamento contínuo com novas aulas semanais, Diego tem quase 20 anos de experiência no mercado da educação, com mais de 1600 palestras e treinamentos desde 2003. Seus treinamentos de vendas já foram realizados em 18 estados brasileiros, além de países como Estados Unidos, Argentina e Portugal. Possui seis livros publicados, entre eles “Os 10 Mandamentos do Profissional de Vendas”, “7 Princípios da Venda”, “Como ser um Gestor de Sucesso”, “Histórias dos Verdadeiros Campeões de Venda”, “Histórias de Corretor” e “Como Formar e Treinar Equipes de Vendas”. Um sétimo sendo finalizado e tem previsão de lançamento ainda para 2021. Seu conteúdo é rico e maleável, e pode ser adaptado para empresas de todos os ramos e portes, o que torna cada uma de suas palestras de vendas única. Os temas e a abordagem são definidos em reuniões de briefing com o contratante antes do evento, para analisar as necessidades de cada companhia. Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização. Talvez você se interesse por este conteúdo: Para o Google, Diego Maia é um dos 10 melhores palestrantes de vendas do país. Como contratar um palestrante de vendas que traga resultados para sua equipe Como treinar vendedores – 4 tipos de treinamento de vendas As 25 melhores músicas para convenções de vendas
- Retrospectiva BóraVoar 2021: Diego Maia entrevistou 96 líderes empresariais. Veja as melhores
Em ano repleto de mudanças e desafio, programa do palestrante de vendas passou por reformulação e recebeu grandes convidados O podcast BóraVoar do palestrante de vendas Diego Maia é um dos mais antigos do Brasil. São dezenas de episódios com dicas de vendas, estudos de casos e conteúdos inspiradores e motivacionais. Em 2021 o programa passou por mudanças e ganhou uma série de entrevistas com a participação de grandes empresários e profissionais das mais diversas áreas. Neste conteúdo você conferirá uma retrospectiva com todos os programas de entrevistas dessa nova fase, que passa por evolução constante. O novo BóraVoar começou em junho com um formato que buscava ser uma espécie de mesa redonda, com diversos convidados para debater o mesmo assunto. Otimismo, equilíbrio e propósito foram os primeiros temas abordados e reuniram educadores, filósofos, comunicadores, psicólogos, músicos e empresários. Na sequência Diego Maia teve o insight de levar para seu público, tanto nos players de música quanto nas diversas rádios que reproduzem o programa, uma série de edições voltados para diferentes ramos do mercado. Nessa fase o BóraVoar abordou startups de sucesso, turismo, franquias, seguros, RH, food service, mercado imobiliário e vendas. Para finalizar 2021 o palestrante de vendas presenteou seus ouvintes com entrevistas exclusivas com grandes empreendedores, que compartilharam seu conhecimento com os ouvintes. Confira todas as edições na nossa Retrospectiva BóraVoar 2021: - O otimismo está no ar - Em busca do equilíbrio - Qual é o seu propósito? - As Startups mais promissoras do Brasil - A retomada do turismo - As franquias que mais vendem - O futuro do mercado de seguros - Os desafios do RH - Food Service - Desafios e Oportunidades (parte 1) - Food Service - Desafios e Oportunidades (parte 2) - Os desafios do mercado imobiliário - Sou de vendas com orgulho (parte 1) - Sou de vendas com orgulho (parte 2) - Diego Maia entrevista Antonio Viegas, CEO da Moldura Minuto - Diego Maia entrevista Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon - Diego Maia entrevista Constantino Borssato, Diretor Geral da Dudalina/Grupo Restoque - - Diego Maia entrevista Sissi Freeman, Diretora de Marketing e Vendas da Granado e Phebo - O otimismo está no ar Esse foi o programa de estreia do novo formato do podcast BóraVoar. E para começar o palestrante de vendas Diego Maia abriu com um episódio todo dedicado ao otimismo, para levantar o astral dos ouvintes no momento delicado pelo qual todos passavam. - Em busca do equilíbrio Seguindo na mesma linha de episódios de alto astral, Diego Maia propôs com seus convidados uma conversa franca sobre como manter ou buscar o equilíbrio em meio a pandemia de Covid-19. Participaram do bate-papo: - Carol Borba - Educadora física; - Guiga Soares - Comunicadora; - Alvaro Lancellotti - Cantor e iogue; - Aline Saramago - Psicóloga; - Hakuei Cardoso - Monge budista; - Bruno Matta - Diretor na Pousada Condado Matarazzo; - Bernardo Cardoso - Diretor na Visit Portugal; - José Marcos Szuster - CEO da MedLevensohn. - Qual é o seu propósito? Um dos programas mais profundos da série 2021 do BóraVoar foi dedicado ao propósito de vida. Filósofas, empreendedores, religiosos e outros profissionais deram sua colaboração para a conversa conduzida por Diego Maia. Confira os participantes: - Lucia Helena Galvão, filósofa e professora; - Guilherme Brammer, empreendedor fundador da Boomera; - Adriana Barbosa, empreendedora fundadora da PretaHub; - Jadilson Ferreira, padre católico; - Ivanir Santos, Babalawo; - Antonio Sergio de Giacomo Macedo, professor de Filosofia e História; - Manoela Ziebell de Oliveira, orientadora profissional; - Leonardo Spencer, nômade digital, criador do "Viajo, Logo Existo". - As Startups mais promissoras do Brasil Como um programa dinâmico e em evolução, o BóraVoar tomou uma nova cara a partir dessa edição e passou a se dedicar a temas diretamente ligados ao empreendedorismo. Nesse episódio Diego Maia reuniu nomes das principais Startups do Brasil na atualidade e especialistas. Conheça os convidados: - Ingrid Barth, COO e Co-fundadora - Linker - Caroline Schulz, CSO e Co-fundadora - Pontte - Ricardo Kalichsztein, CEO e Co-fundador - Bom Pra Crédito - Paulo Renato, CEO e Cofundador - Cozinhe.me - Vitor Santos, Co-fundador - Liv Up - Yvon Gaillard, Diretor Comercial e Co-fundador - DOOTAX - Evandro Campos, CEO e Co-fundador - Benie Saúde - Marília Sant'Anna - Sebrae RJ - Bruna Santana - Portal "Tudo Sobre Startup" - A retomada do turismo Ainda em meio às incertezas da pandemia, Diego Maia convocou um time de craques em turismo para falar sobre as expectativas para a retomada do setor. O papo abordou os desafios que o ramo passou no primeiro ano da Covid e as perspectivas para o futuro, com o avanço da vacinação. Veja quem participou: - Bayard Boiteux, Especialista em Turismo - BB - Carlos Prado, CEO - Tour House - Jorge Chaves, Diretor - Hotéis Othon - Luciana De Lamare, Diretora Executiva - Vale do Café - Roberta Werner- Diretora Comercial - RioConvention & Visitors Bureau - Marcos Lucas, Presidente da AVIESP - ABAV SP/AVIESP - Paulo Michel, Presidente da ABIH-RJ - ABIH - Peterson Prado - Vice-presidente de Operações - AVIPAM - Eduardo Ribeiro, Diretor Comercial - ForFunTours - As franquias que mais vendem As vantagens e também os desafios de investir em uma franquia foi o tema do primeiro BóraVoar de julho. Para debater o assunto Diego Maia recebeu diretores e CEOs de entidades e empresas que fazem sucesso no franchising. Confira os entrevistados: - Maria Beatriz Schwartz - Diretora - ABF RJ - Sérgio Bocayuva - CEO - Usaflex - Edmar Mothe - CEO - Bio Mundo - Regina Jordão - Fundadora e CEO - Pello Menos - Luiz Carlos Moraes - Diretor - Supera - Luiz Felipe Costa - CEO - Alento - Christian Ambros - Diretor - FISK - Rodolfo Judice Araujo - CEO - Home Hub - O futuro do mercado de seguros Outro segmento abordado pelo podcast BóraVoar foi o de seguros. Em uma edição especial Diego Maia trouxe para conversar uma série de executivos de algumas das mais importantes operadoras do país, em um bate-papo que tratou sobre o futuro do segmento, que teve um significativo crescimento ao longo dos meses de pandemia. Participaram da conversa: - Armando Vergílio Dos Santos Junior - Presidente - Fenacor - Fábio Lessa - Diretor Comercial - CAPEMISA - Carlos Lamego - Vice-Presidente e CMO - Prudential do Brasil - Marcio Batistuti - Diretor de Varejo - MAG Seguros - Solange Zaquem - Diretora Comercial - SulAmérica - Renato Pedroso - CEO - PREVISUL - Marcos Centin Dornelles - CEO - Youse - Os desafios do RH Todos os setores passaram por grandes desafios em 2020 e 2021, mas um dos que mais precisou ter jogo de cintura foi o de RH. Era responsabilidade desses profissionais lidar com mudanças bruscas nas relações de trabalho, que ocorreram do dia para a noite. Diego Maia reuniu um grande time de profissionais da área no BóraVoar para falar sobre o assunto. Veja quem foi entrevistado: - Ana Luisa Winckler, Diretora de RH - Amanco Wavin - Simone Oechsler, Diretora Executiva de RH - Sky Brasil - Adriano Lima, Chief Human Resources Office - Minerva Foods - Juliana Wei, Diretora de RH - Grupo Heineken - Patrícia Pacheco, Gerente de RH - Capemisa Seguradora - Jose Ricardo Amaro, Diretor de RH - Ticket Serviços - Jorge Rodrigues, CEO - SLM Recursos Humanos - Suzana Fernandes, Gerente de RH - HDI Seguros - Food Service - Desafios e Oportunidades (parte 1) Outro setor que ganhou destaque no BóraVoar foi um dos mais afetados pela crise de 2020 e 2021, o Food Service. E para tratar de um assunto tão complexo, em um ramo da economia que teve quedas bruscas de arrecadação e muitos estabelecimentos fechados, Diego Maia dividiu os convidados em dois programas especiais. Veja quem participou da primeira edição: - Paulo Solmucci - Presidente - ABRASEL - Abilio Secarechio - Diretor Nacional - AMBEV - Carla Noronha - Diretora Comercial - ARCOFOODS - Leonardo Morett - Diretor Comercial - FRIGOCENTER - Rafael Marchiote Guimarães - Managing Partner - DIRETTO - Ingrid Devisate - Cofundadora e diretora executiva - IFB - Jason Oh - Diretor de parcerias e novos negócios - IFOOD - Ramon Silva - Diretor - TOTVS - Food Service - Desafios e Oportunidades (parte 2) Veja quem participou da segunda edição do especial sobre Food Service: - Fernando Blower - Presidente - SINDRIO - Ely Mizrahi - Presidente - IFB - Thaís Azevedo - Head de Marketing - Uber Eats - Paulo Marinho - Gestor Comercial - Rio Quality - Pedro Botelho - Diretor - Nova Mix - João Henrique Diogo - Diretor Comercial - GRF Distribuidora - Mirson Simões - Gestor Comercial - CDI Barra Esses conteúdos podem ser interessantes: Academia de Vendas: conheça a plataforma de treinamento liderada por Diego Maia Team building: o que é e como fazer em seu evento 15 melhores dinâmicas de grupo para engajar o seu time de vendas Confira os 10 melhores podcasts sobre vendas, empreendedorismo e negócios As 25 melhores músicas para convenções de vendas - Os desafios do mercado imobiliário Para celebrar o Dia do Corretor de Imóveis o palestrante de vendas Diego Maia, que também é licenciado no CRECI, o podcast BóraVoar abordou o mercado imobiliário. Grandes nomes do ramo foram entrevistados para falar sobre a importância desse profissional que é um realizador de sonhos. Veja quem passou pelo programa: - Peixoto Accyoli - Presidente - RE/MAX - Marcelo Vasconcelos - Diretor Geral - Patrimóvel - Claudio Hermolin - Presidente - ADEMIRJ - Carlos Amaral - Gerente Comercial - GAFISA - Josué Madeira - Diretor - Enjoy Imóveis - Rodolfo Judice Araujo - CEO - HomeHub Mário Amorim - Sócio-proprietário - Mário Amorim Soluções Imobiliárias - Sou de vendas com orgulho (parte 1) O BóraVoar deu uma pausa no início do segundo semestre e passou por uma reformulação, com programas mais espaçados. E sua volta foi em grande estilo, novamente com uma edição dupla, dessa vez dedicada ao ramo ao qual Diego Maia se dedica diariamente. Com o tema Sou de vendas com orgulho o podcast teve convidados especialistas no setor comercial para debater o papel e o futuro do vendedor. Confira os participantes da primeira parte: - Sergio Antonio Ribeiro - VP de Operações, Comercial e Logística - Sky - Adriano Andrade - Diretor Comercial - Amanco Wavin - Luciano Lima - Diretor Comercial - SulAmérica Seguros - Marcelo Cruz Lopes - Diretor de Marketing e Vendas - Eneva - Fernando Lucena - Diretor de Varejo - Marisol S/A - Sou de vendas com orgulho (parte 2) Veja os craques de vendas que Diego Maia convocou para a segunda parte do podcast: - Luiz Henrique Lissoni, CEO - Verde Campo - Michel Tauil, CEO e sócio - Blue Man e Casa Graviola - Edimar Claro, Diretor Comercial - Atlas Rio Distribuidora - Paulo de Tarso Lima, Gerente Regional de Vendas - Pastifício Selmi - Raoni Herrero, Gestor Comercial - Hotel Urbano - Carla Rocha, Diretora Comercial - Flash Rio Distribuidora - Carlos Eduardo Maia, Gerente Comercial - Heineken - Tulio Louvain, Gerente Comercial - Zamboni Distribuidora - Diego Maia entrevista Antonio Viegas, CEO da Moldura Minuto Toda a expertise e a análise minuciosa de atuação de grandes empreendedores e empresas feitas nas MasterClasses da Academia de Vendas foi levada para os ouvintes do BóraVoar com uma série de entrevistas no limiar de 2021. Diego Maia disponibilizou no podcast entrevistas marcantes que fez para sua plataforma de ensino sobre vendas, como a de Antonio Viegas, fundador da Moldura Minuto. - Diego Maia entrevista Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon Outra entrevista originalmente da Academia de Vendas levada para o BóraVoar foi com a empresária Tatiana Schuchovsky Reichmann, da Ademicon, operadora de seguros paranaense que comanda grandes players do mercado. No bate-papo o foco foi a importância do seguro na vida dos brasileiros. - Diego Maia entrevista Constantino Borssato, Diretor Geral da Dudalina/Grupo Restoque A frente de marcas como Dudalina e Individual, Constatino Borssato compartilhou com Diego Maia e seus alunos grandes ensinamentos e insights sobre o setor de moda, vendas e a importância de estar em todos os canais que os clientes desejarem. Esse conteúdo virou outra entrevista marcante do BóraVoar em 2021. - Diego Maia entrevista Sissi Freeman, Diretora de Marketing e Vendas da Granado e Phebo A última entrevista especial do ano no podcast BóraVoar foi com a Diretora de Marketing e Vendas da Granado e Phebo, Sissi Freeman. A conversa girou em torno das estratégias de crescimento das marcas, que fazem parte da história de muitos brasileiros e têm um valor sentimental para muitas pessoas. Diego Maia é o palestrante motivacional de vendas mais contratado do Brasil.
- Prévia da inflação oficial fecha ano em 10,42%
É a maior taxa para um ano desde 2015, quando o índice chegou a 10,71% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, fechou 2021 em 10,42%. Essa é a maior taxa para um ano desde 2015 (10,71%). Em 2020, o IPCA-15 havia ficado em 4,23%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os grupos de despesas com maiores altas estão os transportes, que fecharam o ano com taxa acumulada de 21,35%. Também tiveram taxas de inflação relevantes os grupos habitação (14,67%) e artigos de residência (12,18%). O grupo alimentação e bebidas fechou 2021 com alta de preços de 8,68%. O indicador trimestral (IPCA-E) ficou em 3,18% no último trimestre do ano. Dezembro Em dezembro deste ano, o IPCA-15 registrou inflação de 0,78%, abaixo de 1,17% do mês anterior e de 1,06% de dezembro de 2020. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta em dezembro. Apenas saúde e cuidados pessoais (com queda de preços de 0,73%) e educação (com estabilidade) não registraram aumento no mês. O maior impacto na prévia da inflação oficial em dezembro também veio dos transportes, que tiveram inflação de 2,31% no período, devido, principalmente, à alta de preços dos combustíveis (3,40%), como gasolina (3,28%), etanol (4,54%) e óleo diesel (2,22%). Também tiveram alta os preços dos automóveis novos (2,11%) e usados (1,28%) e das passagens aéreas (10,07%). Habitação teve alta de preços de 0,90%, puxada principalmente pelo aumento do custo da energia elétrica (0,96%). Já alimentação subiu 0,35%, influenciada por produtos como café moído (9,10%), frutas (4,10%), carnes (0,90%) e cebola (19,40%). *Fonte: Agência Brasil
- Sissi Freeman explica estratégia da Granado e Phebo
Diretora de Marketing e Vendas falou com exclusividade para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas Diego Maia A Diretora de Marketing e Vendas da Granado e Phebo, Sissi Freeman, é a entrevistada de Diego Maia na edição especial do podcast BóraVoar. Ela faz parte de uma série de entrevistas conduzidas pelo palestrante de vendas em sua escola virtual, a Academia de Vendas. A frente das operações de marketing de duas das marcas mais famosas e tradicionais de produtos farmacêuticos, de perfumaria e higiene pessoal brasileiras, Sissi Freeman compartilhou um pouco das estratégias das empresas. Ela destacou a união das operações de lojas físicas com o e-commerce, a importância da diversificação e inovação nos produtos. Confira o bate-papo na íntegra. Diego Maia - Obrigado por sua generosidade em vir aqui conversar com as pessoas, mostrar para as pessoas o que vocês têm feito, o que vocês fizeram e o que vocês vão fazer para esse novo mundo que nós estamos vivendo. É senso comum que a necessidade de se adaptar rapidamente é uma atitude emergencial. Vocês se adaptaram muito aí, né? Sissi Freeman - Obrigada pelo convite e pela oportunidade de contar um pouco. Foi um ano realmente bem desafiador, tudo o que a gente tinha planejado para 2020 a gente acabou tendo que acelerar e pensar um pouco fora da caixa, mas realmente eu acho que em ano de desafio é isso mesmo, é tentar analisar e tentar fazer o melhor que dá e acho que muitos projetos bacanas acabaram surgindo disso. Diego Maia - Surgindo a partir da necessidade de fazer coisas adaptadas. Sissi Freeman - Exatamente, exatamente. Diego Maia - Mas antes de a gente falar dessas inovações e dessas ações que vocês fizeram, dessas adaptações que vocês fizeram ao longo dessa pandemia, eu quero só entender e levar esse conhecimento para as pessoas. Granado é uma empresa centenária e opera basicamente com dois canais, a venda própria através de loja física e e-commerce, e as revendas e o canal de varejo. É isso, né? Sissi Freeman - Exatamente. Hoje a gente tem em torno de 83 lojas, três dessas lojas são de fora do Brasil, as outras 80 são entre marcas Phebo e Granado aqui no Brasil, e o site que também manda para o Brasil todo. E isso é 25%do nosso negócio, os outros 75% e a nossa venda de atacado. O que para nossa sorte na pandemia são farmácias, supermercados e que na grande maioria não fecharam durante esse período, então isso acabou pra gente sendo uma força. Diego Maia - A categoria de lojas de cosméticos teve que fechar… Sissi Freeman - É muito pequena. Diego Maia - Acaba que elas são grandes, mas muitas delas hoje em dia também têm um online muito forte. Então por isso também acabou que o online cresceu muito e ajudou bastante também. Então o fato de a gente ter essa divisão e não ser 100% dependente de um ou de outro, acabou ajudando muito nesse período. Diego Maia - Então é uma grande estratégia já identificada, não concentrar todos os ovos numa mesma cesta. Sissi Freeman - Exatamente Diego Maia - Diversificar o negócio. Sissi Freeman - É, a gente diversificou muito nos últimos anos em termos de produto, porque a gente não queria ficar dependente de um só produto, que no passado era o polvilho, depois passou a ser sabonete, então a cada ano a gente vem diversificando cada vez mais e também o canal de venda. E aí para nossa sorte nessa pandemia foi exatamente o que acabou salvando a gente. Diego Maia - Esse canal, que é com a força própria que você tem… São quantos vendedores representantes que vocês têm hoje? Sissi Freeman - Em torno de uns 70 espalhados pelo Brasil todo. Tem alguns que são representantes, mas a grande maioria são funcionários próprios. Diego Maia - E eles fazem esse elo com esse canal de varejo comercializando também para outros atacados, atacados regionais e assim por diante. Sissi Freeman - Exatamente. Diego Maia - Mas o portfólio é o mesmo que está disponível para esse canal? É o mesmo que está disponível nas lojas próprias? Sissi Freeman - Não necessariamente, até dentro do atacado a gente tem alguns clientes com perfis diferentes. Então a gente tem umas perfumarias que têm um mix parecido com o das loja, mas por exemplo, um supermercado acaba que tem um mix mais reduzido que são os nossos produtos best sellers, o sabonete líquido, o sabonete barra com as farmácias com o polvilho. Então isso acaba diversificando bastante e ajudando. Diego Maia - Existem aquelas empresas que sofreram e estão sofrendo muito na pandemia, por conta da pandemia, por conta da crise econômica e os efeitos adicionais que isso tudo proporcionou para a gente. Mas talvez Granado esteja dentro daquele grupo de empresas que conseguiram se manter e crescer nesse momento. Sissi Freeman - Foi um ano muito positivo, especialmente no atacado, onde a gente cresceu quase 20% ano passado o que acabou compensando as lojas e com três meses fechadas não tem muito jeito, não tem como como ter um crescimento. Mas acaba que pra gente também foi um ano desafiador, porque teve uma demanda menor que a demanda por exemplo de sabonetes líquidos e até de sabonetes foi muito alta. Então a própria equipe comercial para conseguir alcançar o número começou a apostar em linhas que talvez antes, como nosso portfólio é muito muito grande, que acaba acabavam passando despercebido. Então, assim, a gente teve muita sorte com refil, a gente lançou refil até durante o período, que a gente viu que as pessoas queriam produtos com melhor custo-benefício. Embalagens de 500 ml do nosso sabonete líquido Bebê, que é campeão de vendas. Então a gente também se adaptou ao que o cliente estava precisando. E porque a gente não estava conseguindo atender a demanda de alguns itens como sabonetes de barro. A demanda estava maior até do que a nossa capacidade. Diego Maia - O e-commerce de vocês já era forte antes da pandemia? Sissi Freeman - Era forte, mas agora ele explodiu. Tanto que a gente viu um crescimento ano passado de quase 600% e a gente acabou fazendo algumas ações muito legais, por exemplo, em abril do ano passado. A gente estava com todas as lojas fechadas e a gente doou 10% da venda do site para o União Rio e para o Unicef. E esse ano a gente não conseguiu fazer em abril, mas a gente vai estar fazendo de novo agora em maio (passado), que até um mês mais forte. E ano passado quando a gente lançou essa campanha foi até o mês que teve mais crescimento. A gente chegou a alcançar pela primeira vez dois milhões de reais no site. Então foi muito bacana porque a gente acabou doando 200 mil reais para essas instituições. E para esse ano a gente está apostando também as fichas, com as lojas fechadas e também pelo fato de que a gente viu que as pessoas gostam desse tipo de ação, de ver que estão ajudando instituições sérias. Diego Maia - E qual é a linha que separa, a linha tênue que separa uma ação de marketing de uma doação real verdadeira que ajuda a sociedade? Sissi Freeman - Eu acho que é essa transparência. A gente até chegou a pensar assim, conversando com a Unicef, que algumas pessoas dão, por exemplo, revertem uma parte do lucro ou não definem exatamente quantos por cento será revertido para doação. E o que a gente percebeu foi que acho que sendo transparente eu acho que o consumidor, ainda mais aqui no Brasil que infelizmente às vezes as pessoas não veem onde esse recurso vai parar, na verdade, eu acho que elas ficam muito céticas às vezes. Eu acho que essa transparência foi o que, na nossa opinião, foi o que deu certo. Então a gente quer replicar e até está procurando assim até ser uma coisa que a gente tenha sempre. Então alguns produtos que tenham um percentual revertido. A gente está avaliando junto com eles, mas sempre foi uma coisa bem bacana. Diego Maia - Vocês atuam com a estratégia de loja própria e o atacado, quando na verdade muitos dos outros players do seu segmento utilizam a estratégia de franquias. Qual foi a decisão de investir em loja própria e não no segmento de franchising e por quê? Por que vocês decidiram apostar com esse modelo? Sissi Freeman - Eu acho que quando a gente começou a avaliar a possibilidade de expandir o varejo, porque a Granado foi fundado como uma farmácia. Mas quando a gente começou o varejo mais ou menos em 2004, a gente era 100% praticamente atacado. Então a gente tinha precificação no ponto de venda e já tinha uma marca consolidada, quase centenária. E quando a gente começou a analisar, a gente viu no início as lojas como uma ferramenta de marketing. A gente nunca imaginou que elas fossem tomar a proporção que hoje elas tomaram. No começo a gente usou mesmo como uma coisa de pesquisa, o que acabou virando eventualmente um grande negócio. Mas a gente também queria manter essa proximidade com o cliente. A gente viu que talvez para se ter uma franquia o mix talvez precisasse ser diferente, porque a gente não conseguiria ter a margem que o franqueado precisaria. E o fato de que você tem sempre aquela briga dele reclamar que tem uma farmácia vizinha vendendo o produto a um preço. Então a gente também acredita muito em fazer as coisas a longo prazo. E franquia eu acho que é um formato excelente se você quer uma coisa muito rápida com investimento baixo. Mas a gente queria de fato uma coisa devagar, onde a gente tinha posto como objetivo para a gente estar nas principais capitais do Brasil para que as lojas pudessem levar um pouco da história da marca para aquelas regiões, porque o Brasil é muito grande. No Rio, que a Granado é do Rio, é Carioca, os cariocas conhecem. Mas a gente queria contar essa história em São Paulo ou no Nordeste, no Sul, e para isso a loja era muito importante. Então por isso que pra gente, a gente chegou a analisar, mas achou que pra gente não fazia tanto sentido. Diego Maia - Vocês lançaram também a linha pet. Isso foi uma novidade para mim. Como é que tem se saído isso, porque é uma outra categoria? Sissi Freeman - A linha pet é engraçada, a gente já tem a linha pet há muitos anos, mas agora no momento a gente está relançando a linha com novos produtos, novas embalagens e é uma linha que sempre fez muito sucesso em pet shop, mas uma coisa pequena. E agora durante a pandemia e eu acho que de uns anos pra cá a gente vê cada vez mais a força do mercado pet. As pessoas, a gente é muito forte em bebês e a gente vê que o pet é bem próximo do bebê. As pessoas às vezes não compram pra si, mas compram para os filhos e compram para os animais de estimação. E eu acho que muito isso, porque a gente percebeu essa linha surgiu porque a gente viu que tem muitos, assim como os humanos, muitos cachorros ou gatos eles têm problemas de pele e precisam de uma fórmula mais suave, que não dê energia, então a partir dessa demanda é que a linha foi criada e esse ano a gente está reformulando com produtos ainda mais específicos. Agora tem colônia, tem xampu para animais de pêlo escuro e a gente está no momento fazendo um roadshow em cliente virtual, mas a linha tem sido bem recebida e ela já está chegando nas lojas, então a gente tá apostando bastante. Diego Maia - É o mesmo vendedor que comercializa para o varejo, para as drogarias e também comercializam para distribuidores e varejos pet? Sissi Freeman - Exatamente. O que acaba acontecendo é que muitas vezes, por exemplo um supermercado tem uma área pet, ou a gente tem um vendedor que é mais de varejinho, que anda muito por exemplo na Nossa Senhora de Copacabana (Avenida no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro), aquelas farmacinhas e que acaba também entrando em uma pet shop. E também eu acho que onde essa linha tem muita força é no nosso canal B2B. Então a gente tem muito pet shop que compra diretamente online. Especialmente porque a gente vende a linha em galão de 5 litros, que eles usam para depois dar banho e tosa nos cachorros, então foi também uma outra é um outro canal que a gente descobriu. Diego Maia - Esse recurso do cliente corporativo comprar diretamente no site através de vocês, é algo que em muitos casos é visto como substituição do trabalho do profissional de vendas. Como é que você enxerga isso? Sissi Freeman - Mas a gente premia. Na verdade o que acontece: tanto no varejo, quando a gente faz a coleta em loja, quanto no canal B2B a gente sempre, aquele cliente ele tem um vendedor que é responsável por aquela conta. Então, por exemplo, qualquer dúvida que o cliente tiver, o pedido não chegou, ele vai entrar em contato com aquele vendedor. Muitas vezes pelo corte e também pelo roteiro do vendedor, ele não consegue às vezes semanalmente naquele cliente, ou quinzenalmente. Então para a praticidade do cliente que a gente sabe que em loja pequena muitas vezes o dono da loja que faz o pedido, que é o comprador. E às vezes ele não tem tempo, ele vai fazer à noite o pedido, então é uma praticidade para o cliente. A gente não vê como uma competição. Assim como também é retirado em loja, a equipe vai ganhar uma comissão em cima daquela venda porque foi ela que parou de atender alguém para separar aquele pedido, embalar o pedido, tirar nota e deixá-lo separado. Diego Maia - Aí você se refere ao B2C quando o cliente compra na internet e quer retirar na loja. Sissi Freeman - E quer retirar na loja, exatamente. Porque o que a gente percebeu quando a gente implementou esse sistema é que no início a gente não premiava a equipe. Então não tinha o incentivo deles e na verdade o que eles começaram a perceber é que quando o cliente vem comentar aquele pedido muitas vezes ele percebe na loja um outro produto que no site não chamou a atenção. Ele percebe que esqueceu e muitas vezes leva a mais alguma coisa e é uma forma de depois ele fidelizar o cliente, dar o cartão, falar ‘da próxima vez me liga, mando entregar na sua casa’. Então a gente foi percebendo que que era importante, que não era para ser uma competição, como você falou. Diego Maia - Mas sim uma parceria Sissi Freeman - Uma parceria, exatamente. Porque se agrega. Diego Maia - E na prática o ser humano faz algumas coisas, pelo menos por enquanto, que é que a máquina ainda não faz, que a inteligência artificial ainda não faz. Que é justamente esse contato humano, essa relação de proximidade. Sissi Freeman - A tecnologia, a ideia dela é na verdade de melhorar a experiência do cliente, de aumentar a praticidade. E não dele ter um atendimento pior. Não. Então é isso. Diego Maia - Então o cliente pode comprar no site e em quanto tempo esse produto está disponível na loja para ele? Quando a loja estiver aberta, né. Sissi Freeman - É, imediatamente. Na verdade a gente trabalha só com o que está em estoque na loja e tem uma margem de segurança para que mesmo que tenham clientes comprando naquele momento, tem aquele produto. É o tempo do vendedor ir lá e separar o pedido, então em meia hora se ele passar lá já está lá. Diego Maia - Mas se o cliente quiser receber em casa esse produto. Em quanto tempo você entrega e como é que fica a participação? Sissi Freeman - Isso é uma coisa que a gente implementou agora na pandemia, porque a gente começou a ver que as pessoas não tinham a paciência de esperar os Correios. E então a gente junto com a Loggi, que é quem tem uma expressão mais a nível nacional, a gente conseguiu usar as lojas como hubs para não ver tudo daqui do nosso CD (Centro de Distribuição) em Japeri no Rio. Então é como se fosse um coleta em loja e ele chama Venda Expressa. Então o cliente é uma questão de receber, se organizar a entregue e no mesmo dia o cliente recebe. Questão de duas a três horas no máximo, explodindo. Diego Maia - Entendi. A grande sacada é atender a forma como o cliente quer. Sissi Freeman - É, tem um custo mais alto, mas às vezes é um pedido de emergência, é um presente. Diego Maia - E essa transformação, ela veio para ficar. Esse novo consumidor que compra dá onde quiser e da forma como quiser veio para ficar, isso é um fato. Sissi Freeman - Eu acho que eu já li em vários lugares e eu acho que é isso mesmo. Acho que a pandemia acelerou essa digitalização em alguns anos. Então eu acho que não tem como voltar atrás agora. São serviços que, sei lá um Rappi, um iFood, hoje em dia faz parte da nossa rotina. Essa praticidade de não precisar sair de casa. Diego Maia - E a pauta de vocês visualizando isso é ampliar as lojas físicas, estabilizar ou reduzir? Como é que você vê esse futuro? Sissi Freeman - Olha, eu acho que é um pouco dos dois. Eu acho que a gente ainda acredita muito no varejo. O varejo eu acho que é uma experiência incrível. Eu acho que é uma forma do cliente poder tocar no produto, ter uma experiência de marca. Mas obviamente quando a gente também está falando do momento econômico, a gente também tem que avaliar se aquela loja faz sentido ou não. Quando a gente tiver alguns valores um pouco altos e que acabam infelizmente não justificando tanto. Mas a gente acredita muito em ter pelo menos algumas lojas em cada cidade, cada principal capital, porque é uma forma de a gente vender a marca, a experiência, os produtos. Diego Maia - E o movimento de shopping centers, as relações entre o operador do shopping e os lojistas também estão à flor da pele. Muita gente aposta… Sissi Freeman - Ainda mais com esses reajustes, IGPM, essas coisas, é complicado. Diego Maia - Muita gente aposta na alteração do modelo de negócio do shopping center na próxima década, ele deixa de existir da forma como a gente conhece hoje. Você também consegue visualizar isso? Sissi Freeman - Eu acho que assim, o Brasil é um pouco diferente talvez de algumas coisas que a gente vê fora. Porque eu acho que a gente tem também essa questão do calor. O Shopping Center tem um ar condicionado. A gente tem a questão de segurança, que loja de rua a gente infelizmente tem a questão de insegurança, dependendo da cidade. Então, sim eu acho que o shopping vai precisar se reinventar. Mas talvez as pessoas, as marcas, não vão precisar talvez ter tantas lojas, uma loja em todos os shoppings. Eu acho que teve uma fase de muita abertura de shopping e eu acho que agora que talvez exista uma consolidação onde você tenha bons centros comerciais, não sei. Eu acho que é mais achismo e mais do que eu. O que eu vejo alguns pensam que estão praticamente vazias. Diego Maia - Claro. Nos Estados Unidos em muitas cidades razoavelmente grandes e muitos shoppings efetivamente vazios, mais do que no Brasil. Mas falando da inovação e pegando carona nessa história do omnichannel, do cliente decidir a forma como ele quer comprar, a rapidez com que ele quer receber o produto. Como é que fica esse segmento de beleza, que vocês também atuam. Porque o cliente que compra um perfume quer cheirar, quer pegar na embalagem. Como é que fica né se nesse novo momento? Sissi Freeman - Pois é, isso foi uma coisa que a gente perguntou muito no período. Porque normalmente, tradicionalmente o perfume é vendido com uma demonstradora borrifando o perfume numa farmácia, numa perfumaria ou o pegando um tester na loja. E é até bacana que agora no início do mês a gente lançou um espaço em Paris, na Galerie Lafayette, Champs-Élysées, que é uma loja interativa, pop-up, que quando eles abrirem agora no final do mês a loja ainda vai estar lá. A gente tem um totem onde o cliente quando entra ele ganha aquela canetinha já é própria de iPad, tablets, e lá ele consegue selecionar e a máquina, o totem, ele solta o perfume sem que o cliente precise tocar no produto ou no totem. E é a mesma coisa aqui para o atacado, para as farmácias e perfumarias, são produtos que nós criamos onde ele tem um sensor onde você só se aproximar ele já borrifa o perfume. Então são algumas coisas que a gente está desenvolvendo para tentar pular esse obstáculo de não ter demonstradora, porque muitas lojas não estão permitindo e o cliente às vezes não querer tocar no produto por medo de se contaminar de alguma forma. Diego Maia - Negócios internacionais. Você está hoje com algumas lojas fora do Brasil. A principal é essa em Paris. Onde é que estão as outras lojas? Sissi Freeman - A gente tem três lojas em Paris e alguns grandes clientes de atacado mais concentrados na França e em Portugal. Para o ano passado, barra esse ano a gente tinha planos de abrir uma loja em Portugal e também de expandir um pouco com alguns clientes que a gente está em negociação de atacado. Agora está tudo parado, mas a gente está bem animado para maio para frente, porque as pessoas agora estão em lockdown, mas a gente viu que no ano passado que durante o verão a energia virá outra lá e a gente está bem esperançoso que eles alcancem um percentual maior de vacinação, para que a gente possa retomar. Eu acho que é muito difícil agora prever qualquer coisa. Diego Maia - Mas a atividade internacional é relevante para o negócio de vocês? Ou ela ainda é muito pequena? Sissi Freeman - Ela ainda é muito pequena. A gente tem uma equipe que fica em Paris, a gente tem um estoque lá, mas ainda é muito pequeno. Mas a gente vê muito potencial. Eu acho que assim como a gente começou o varejo, a gente olha lá pra frente. Agente não quer deixar, como você falou no início, todos os ovos na mesma cesta. E eu acho que a gente olhando para frente e vendo as instabilidades da economia, desvalorização da moeda, acho que cada vez mais prova ser importante você ter alternativas. Diego Maia - Você é uma empresária que conseguiu manter junto com seus diretores, com a sua família, conseguiu manter e crescer e fazer crescer esse negócio. Que mensagem você deixaria para o empresário, para o vendedor, o profissional como empreendedor que precisa de otimismo para superar os desafios e os obstáculos que estão na nossa frente e ainda perdurarão por algum tempo? Sissi Freeman - É normal no início bater um certo desespero. Mas eu acho que quando a gente parou e pensou, nossa, a empresa vai fazer 150 anos, que foi ano passado, e nesses 150 anos a empresa já passou por muitos desafios, guerras. E eu acho que no fundo ninguém é insubstituível, mas o que eu acho que faz as empresas pararem, ou talvez ficarem desatualizadas é parar naquela coisa que eu acho que é um pânico, não vou fazer nada. E eu acho que a gente continua abrindo loja. Claro que reavaliando o que fazia sentido, a mesma coisa continuou lançando produtos que faziam sentido, mas em vez de ser um perfume para o varejo que está fechado, a gente lançou refil, álcool em gel. Então eu acho que é realmente olhar para o negócio e ver o que eu posso fazer agora, mas olhando o longo prazo. O que faz sentido. E eu acho que, eu realmente acredito, que o pior já passou a gente. A vacinação podia estar um pouco mais rápida, mas enfim, eu acho que até meados do segundo semestre eu acho que tem tudo pra gente decolar. Se a gente continuar nesse ritmo e chegando as vacinas e a gente está muito esperançoso para esse segundo semestre e torcendo para que a gente também não tenha os desafios do ano passado, que foram falta de matéria prima de produto. Mas de novo, eu acho que trabalhando em conjunto com os diretores a gente tem que chegar numa solução. Diego Maia - O grande lance é executar a mudança, executar a estratégia de mudança, se antecipar e ter calma. Ter tranquilidade mesmo que as situações não sejam tão bonitas, mesmo que as situações sejam complexas. Sissi Freeman - Eu vejo com uma oportunidade. Eu acho que é aquela pessoa famosa ver o copo cheio, sabe. A gente viu essa venda online, por exemplo, que a gente falou mais cedo como um desafio, mas acabou sendo uma aceleração do que estava por vir. Então virou mais uma ferramenta pra gente, uma fatia bem importante agora do varejo. Então veio pra ficar. Olha que coisa boa. Diego Maia - Claro, trouxe para o lado bom da história. O online o e-commerce representa, se não me engano a gente conversou há um ano atrás e ele representava algo como uma loja sua. Sissi Freeman - Agora são quase dez lojas, seis ou sete lojas. Então é bem relevante. E a gente imaginou que as lojas reabrindo à venda fosse cair e na verdade não, se manteve. Então isso pra gente foi uma grande surpresa e para esse ano a gente já está apostando em uma nova plataforma, reinventando, porque esse crescimento se manter a gente já está olhando para frente, falando ‘bom, eu vou precisar olhar, renovar e fazer essas mudanças pra frente’. A gente já está se preparando agora, bem mais atualizado e está sempre se reinventando. Diego Maia - Claro. Sissi Freeman - Exatamente, com o site novo a gente quer esse plano de assinatura, a gente quer ter um monte de coisa diferente. Hotsite sites das marcas, muita novidade. Diego Maia - Isso é um spoiler legal, esse plano de assinatura. Muitos segmentos estão nesse processo de adotar esse movimento e eu acho que é um produto em forma de assinatura de vocês é esperado pelo mercado. Sissi Freeman - Sim. As pessoas pedem muito e com a nossa plataforma atual a gente não consegue fazer. E a gente vê que cada vez mais as pessoas querem a praticidade do que elas usam todo dia. Diego Maia - Obrigado pela sua generosidade de dedicar um pouquinho do seu tempo para ajudar outras pessoas a ser sempre muito gentil desses desafios. Tenho certeza que vai se encontrar em breve num evento presencial para uma aglomeração para quando tudo isso passar. Eu acho que você simboliza bem a história de uma empresa que vocês adquiriram há algum tempo, mas que existe há 150 anos, que passou por guerras, por governos diferentes e a marca está aí até hoje firme e forte. Faz parte da memória afetiva das pessoas, cheios de novos desafios. Vocês estão de parabéns pelo que vocês fazem.
- Constantino Borssato aborda as mudanças no varejo aceleradas pela pandemia
Confira as dicas e visão do Chief Brand Officer da Dudalina e Individual sobre as tendências do mercado e o novo papel do vendedor Constantino Borssato, Chief Brand Officer da Restoque, concedeu uma entrevista exclusiva para o palestrante de vendas Diego Maia em sua plataforma de treinamentos, a Academia de Vendas, conteúdo que agora chega ao podcast BóraVoar. Borssato hoje atua com as marcas Dudalina e Individual, no segmento alto padrão, e tem um currículo com larga experiência no ramo de vestuário, com passagens por várias outras grandes indústrias nacionais. "A loja física não é mais um local só de venda, ela passa a ser um local de experiência para esse consumidor, ela passa a ser um hub de entrega de produto, ela passa a ser um local de eventos sociais para esse cliente." - Constantino Borssato Na conversa com Diego Maia, Borssato abordou diversos temas importantes e atuais não apenas para o segmento onde atua, mas para todos que trabalham no varejo e com vendas no geral. A conversa rendeu muitos insights valiosos sobre a importância da especialização, as mudanças na relação com o consumidor a partir da transformação digital, o novo papel do vendedor e muitos outros assuntos relevantes para quem está no mercado e quer se manter atualizado. Confira: Diego Maia - Constantino Borssato começou a carreira como vendedor na Unilever. Teve a Unilever como grande escola e hoje atua como líder do setor de moda. Constantino, vender é tudo igual, ou para cada nicho há uma especialização diferente? Seja bem-vindo. Constantino Borssato - Legal, obrigado Diego. Primeiramente quero agradecer ao convite de estar aqui contigo e dizer que é uma grande satisfação para esse bate-papo sobre o futuro do varejo nesse programa que tem uma audiência tão incrível. Essa pergunta é muito boa. Eu vejo que, no meu ponto de vista, vender é a mesma coisa. Porque vender se fala de relacionamento, se fala de se colocar no lugar do cliente, entender suas necessidades, levar uma solução para esse cliente, estar próximo dele. Se fala muito de parceria. Então, ao longo da minha carreira, Diego, para mim a venda sempre foi muito parecida neste sentido. O que muda, sem dúvida, é a característica do mercado. Característica do produto que você vende, característica dos concorrentes que atuam, mas de uma forma geral para mim vender é a mesma coisa, independente do segmento. Passa muito por esse entendimento de estar próximo de seu cliente. Diego Maia - Mas você acredita que se especializar no assunto que você está vendendo, comercializando, é algo necessário? Porque no passado recente a velha mística da nossa área de vendas era a de que para um bom vendedor basta pegar uma pasta, basta pegar um produto, que ele vende. Hoje pode ser que existam alguns indícios de que diferenciam isso? O que você acha, tem que se especializar muito no segmento? Constantino Borssato - A especialização é obrigatória para quem quer seguir no ramo de vendas. Essa parte de relacionamento com o cliente ela não é só uma conversa, você se dar bem com os clientes… Diego Maia - Não é só ter empatia, não é só um bom papo… Constantino Borssato - Isso é obrigatório. Você tem uma empatia, se botar no lugar do cliente. Mas você tem que entender da relação dele com o consumidor, como é que funciona a gestão de estoque dele, como ele faz a relação do CRM, levar solução para esse cliente. E para isso você precisa se especializar. Tanto hoje, nesse mundo pós-pandemia, a gente está falando da transformação digital, de tudo o que essa pandemia trouxe de desafio para o varejo. E se especializar também naquilo que você faz. Você citou a minha experiência, eu passei por mercados de diferentes segmentos e cada um deles possui um diferencial. No calçado, era uma característica específica, na moda, outra característica. Onde eu estou hoje, no segmento premium, a entender da qualidade do produto, dos diferenciais, entender de como esse consumidor se comporta na frente do seu produto, para entender como você vai captar a atenção dele, isso necessita de uma especialização, de estudo constante. Diego Maia - A gente vai falar aqui sobre como a transformação digital, como a revolução digital, como eu tenho chamado, está impactando no negócio de vocês. Mas antes quero entender para onde vai o seu segmento de varejo de moda de alto padrão. Há um movimento claro no Brasil e no mundo de consolidação. Hoje vocês fazem parte de um grupo que tem a Dudalina, Le Lis Blanc e John John. Esse movimento de consolidação está acontecendo, um grande player adquirindo as operações. Até onde a gente chega com isso no Brasil e no mundo, na sua opinião, Constantino? Constantino Borssato - Esse movimento já aconteceu alguns anos atrás com a InBrands, que começou esse movimento, o próprio grupo Restoque e esse ano, nesses últimos meses temos visto um movimento muito forte com o Grupo Soma, o Grupo Arezzo, é um mercado que era dominado por marcas, muitas delas familiares… "(O vendedor) é um consultor de vendas, porque ele faz a venda de diversas formas. E cada vez mais ele precisa conhecer o seu cliente." - Constantino Borssato Diego Maia - Caseiras, né. Com uma administração normalmente menos sofisticada do que num grande conglomerado. Constantino Borssato - Com uma grande história de sucesso, né. Um sucesso sempre presente, mas sem dúvida em uma gestão mais familiar. Esses grandes grupos estão vindo adquirindo essas marcas e profissionalizando. E mais do que isso, dando uma clareza no plano estratégico para onde elas vão. A gente vê sim uma consolidação de grandes grupos acontecendo no mercado e é uma competição cada vez maior. Mas a transformação digital que você citou - e hoje acho que é o que mais impacta o nosso mercado -, mais do que essas consolidações que estão ocorrendo dentro das grandes marcas. Diego Maia - Você fala sobre a mudança do comportamento do consumidor, sobre a mudança do comportamento de vendas, porque hoje é necessário que quem atende lá na sua loja, lá na ponta, tenha vários outros entendimentos, várias outras ideias a respeito de como conquistar um cliente, como se relacionar com o cliente. A transformação digital está mudando tudo. Constantino Borssato - Exatamente. Isso já vinha como uma grande tendência. Todas as marcas, todas as empresas já sabiam. O que a pandemia fez foi acelerar todo esse processo. Então as empresas que não estavam preparadas sofreram muito durante a pandemia por conta disso. A loja física não é mais um local só de venda, ela passa a ser um local de experiência para esse consumidor, ele passa a ser um hub de entrega de produto, ele passa a ser um local de eventos sociais para esse cliente e não necessariamente só de venda. Diego Maia - Também se vende na loja física agora, né. Constantino Borssato - Exatamente, também se vende. E a venda passa a ter outras modalidades. A venda não ocorre mais só o consumidor indo na loja. A venda ocorre no contato do vendedor com esse cliente através do WhatsApp, através de um de uma live, de uma venda por live que nasceu muito esse formato nos últimos dois anos. Através do e-commerce, que hoje grande parte do fluxo de e-commerce vem do vendedor levando o consumidor para dentro do site. Diego Maia - Com o código dele, né? Constantino Borssato - Exatamente. Então são novas necessidades que trouxeram aí um novo papel para este varejo. Não é mais aquele mundo linear, é um mundo exponencial. Esse vendedor de loja hoje não é só atender bem o cliente. Tem que atender bem o cliente, mas ele tem que entender de utilizar a ferramenta de CRM para fazer contatos. Ele tem que saber abordar esse cliente para converter uma venda remota, que é uma outra competência. Uma coisa é você atender o cliente no balcão, outra é você fazer esse atendimento de forma remota. Então trouxe aí uma nova necessidade para todas as marcas. Está todo mundo numa grande corrida: como é que se capta logo esse entendimento desse novo normal, vamos dizer assim, e transforma em venda. Diego Maia - Ele deixa de ser um vendedor de loja, ele passa a ser alguém responsável por prospectar, por se relacionar, por gerar oportunidades. Não é mais o cargo ‘vendedor de loja’, né. É outro nível. Constantino Borssato - Exatamente, é um consultor de vendas, porque ele faz a venda de diversas formas. E cada vez mais ele precisa conhecer o seu cliente. Porque fazer uma abordagem dessa, não vamos abordar levando qualquer produto, qualquer ação, você tem que levar o produto correto. Entendendo qual é o tipo de cliente, que tipo de produto que ele possa utilizar e como ele gosta de ser atendido. Que horas ele gosta de receber a mensagem, esse é outro ponto super importante. Em que momento eu abordo ele para não ser inconveniente. Frequência, né Diego. Tem tanta coisa acontecendo no varejo ao mesmo tempo que a loja, como você falou, além de tudo ela vende, mas não é mais só isso o papel dela. Diego Maia - Então faz sentido a ideia de que, é claro que o consumidor da sua marca, da Dudalina, e das outras operações, das outras marcas do Grupo Restoque, é claro que a afinidade desse consumidor com os produtos que vocês comercializam. Com a marca que vocês tem, com a qualidade dos produtos. Mas faz sentido o pensamento de que então se o vendedor de loja, o antigo vendedor de loja, ele tem essa influência na vida do cliente, na vida do consumidor, faz sentido o pensamento de que esse cliente é também desse profissional? É tipo a carteira de clientes dele. E será que isso também não coloca em choque essa questão da proteção do cliente, da proteção do consumidor? Porque esse vendedor com essa carteira é dele. Ele tem esse relacionamento que pode utilizar em qualquer outra marca. Faz sentido? Constantino Borssato - Sim, faz todo o sentido, sem dúvida. Esse vendedor cativa o atendimento. Tanto que a gente trabalha nesse formato do vendedor prioritário ao atendimento, porque ele já tem relacionamento. Agora nós também temos, assim como outras empresas têm, uma ferramenta que permite a gestão disso. É um banco de dados, um CRM, onde a gente tem mapeado perfil de compra, frequência de compra e todos os dados desse cliente. Dentro das regras da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), claro. Hoje é algo que todas as empresas precisam se preocupar. Mas essa gestão, essa informação pertence à empresa. Mas eu não tenho dúvida da importância desse vendedor nesse papel. Ele tem esse papel de cativar, sim Diego. E a gente valoriza isso, porque é ele que faz a diferença no final. Tem que se preocupar em capacitar essa pessoa, treinada cada vez mais para ser um grande profissional e fazer de tudo que essa pessoa permaneça conosco na empresa. "Venda para mim é relacionamento. O relacionamento necessita de duas pessoas em contato. As ferramentas digitais vão vir para facilitar esse tipo de contato." - Constantino Borssato Diego Maia - Muitos futurologistas acreditam que várias atividades dentro da área de vendas deixarão de existir ou serão substituídas pela inteligência artificial. O vulgo robô, né. Você enxerga o futuro do varejo sem vendedores humanos, sem seres humanos vendendo? Ou isso é uma coisa lunática? Constantino Borssato - Essa é uma outra grande discussão. Nós também temos o atendimento do canal multimarcas através de representantes comerciais em função muito parecida com essa. Então eu vou colocar como iniciei a conversa do que é venda: venda para mim é relacionamento. O relacionamento necessita de duas pessoas em contato. As ferramentas digitais vão vir para facilitar esse tipo de contato. Então, realmente para você tirar um pedido eu não preciso ter um vendedor próximo desse consumidor, tirar o pedido é fácil. Mas para poder atender as necessidades reais dele, levar uma solução para ele, eu preciso sim de relacionamento para que possa fazer esse contato olho no olho, a conversa, o entendimento, eu não vejo de forma tão apocalíptica assim não, Diego. Eu vejo que há um grande momento de repensar o papel tanto desse vendedor, quanto do representante comercial. No caso que eu citei, repensar esse papel. São novas competências, novas características, mas ele vai continuar sim presente nessa relação. Diego Maia - Eu percebo que em várias indústrias, em várias categorias, em vários segmentos de negócios, a gente está vivendo um processo de eliminação natural. Ou melhor, de eliminação digital. Tenho percebido que quanto mais um profissional, seja ele o representante de uma empresa como a sua, sendo que ele atende multimarcas e vende para outros lojistas, faz um B2B dos produtos Dudalina. Se ele permite - e também o vendedor de loja, que atende ali o consumidor, no B2C -, se ele autoriza que as ferramentas digitais tomem conta do processo, se ele deixa de priorizar justamente esse ensinamento que você trouxe para a gente, se ele deixa de priorizar o relacionamento com o cliente, ele está acelerando esse processo de extinção. Eu poderia concluir essa ideia com essa sua visão, de que a solução está no relacionamento. Constantino Borssato - Sem dúvida. Hoje nós fazemos o atendimentos 360 com os nossos clientes. Então ele pode comprar da forma como ele quiser. Olhando agora o B2B, tá Diego. Ele pode comprar através de um representante, ele pode comprar através de uma ferramenta B2B sem nenhum suporte, ele pode ter um suporte de uma central de vendas, ok, uma equipe que faz o pedido junto com ele nas ferramentas digitais, mas o engraçado é que quando ele quer resolver algum problema ou ele precisa de alguma informação, ele não vai no portal de atendimento que existe. Ele vai acionar um representante, ele vai acionar um vendedor para dizer ‘olha, eu estou com uma dificuldade aqui, eu preciso de uma solução’. Por isso a importância desse relacionamento. Eu não vejo, sem dúvida nenhuma, a ausência desse papel do vendedor nessa estrutura. Diego Maia - Agora se esse vendedor, se esse representante, se esse consultor, independente da nomenclatura, se ele responde para o cliente nessa ligação que isso não é com ele, que ele tem que ligar para outro telefone, aí já era, né. Aí lascou-se, como dizem. Constantino Borssato - Se a resposta for aquela assim: ‘Não, você precisa abrir um chamado”, aí você acabou com o relacionamento com esse cliente. Mas aí é o perfil do profissional que realmente precisa repensar a sua carreira. "O engraçado é que quando ele (o cliente) quer resolver algum problema ou ele precisa de alguma informação, ele não vai no portal de atendimento que existe. Ele vai acionar um representante, ele vai acionar um vendedor." - Constantino Borssato Diego Maia - Como é que está a Dudalina hoje? Quantos pontos de vendas, quantas franquias... conta pra gente. Constantino Borssato - Conto sim. Hoje eu sou responsável por duas marcas do grupo, que é a Dudalina, masculina e feminina, e a Individual. A Dudalina hoje possui 57 lojas próprias, 19 franquias e em torno de 800 clientes multimarcas no Brasil no masculino e 400 no feminino. E a Individual, que é uma marca só do canal multimarcas, tem algo em torno de mil clientes ativos no Brasil. Muita representatividade no território nacional. Diego Maia - E como é que está o ritmo, abre-se mais lojas próprias ou vende-se mais franquias, amplia a quantidade de clientes multimarcas… Qual a estratégia que você está ditando para seu time? Constantino Borssato - Nossa estratégia, olhando já para 2022, o ano que se tudo correr bem, sem pandemia, sem nenhuma surpresa inesperada, a nossa aposta é no canal multimarcas. É um avanço no canal B2B, o multimarcas, e no e-commerce, que é a plataforma hoje que mais cresce em todos os segmentos, em todas as marcas de moda no Brasil, a plataforma do e-commerce é o que mais vem performando. O consumidor já se acostumou a comprar produtos de moda no e-commerce e já está se adaptando a esse modelo. Diego Maia - Mas com aquela característica que você comentou, ele pode comprar no e-commerce e retirar da loja? Constantino Borssato - Toda a nossa estratégia é omnichannel. Ele compra na loja, ele compra em uma loja e pode retirar numa outra loja, pode trocar em outra loja. Ele compra num site e pode trocar esse produto na loja, e também em franquias. Diego Maia - Sei. Compra na loja e pode receber em casa. Enfim, ele tem essa possibilidade? Constantino Borssato - Sim, ele tem essa possibilidade. Diego Maia - Então, na verdade, é o poder de decisão pleno na mão do cliente e não mais daquela divisão: agora você tem o site, você é cliente no site; você é cliente da loja A, da franquia B, é tudo o cliente da marca. Constantino Borssato - O cliente tem que estar no centro do negócio. Então da forma como ele quer comprar e ser atendido, a gente precisa se adaptar. E isso tanto o consumidor final quanto o lojista multimarcas. Ele pode comprar no site, trocar esse produto na loja, pode comprar em uma loja e trocar em outra, essa estratégia omnichannel tem que ocorrer. Há uma evolução ainda em sistema, sabe Diego, que tem que ocorrer no Brasil. Principalmente a parte fiscal, mas isso vem evoluindo rápido. E a mesma coisa no B2B, ele compra da forma que ele achar melhor. Você precisa estar pronto para atendê-lo. Diego Maia - Sistema e tributação é sempre um grande gargalo para qualquer indústria, né, para qualquer segmento. Queria te ouvir sobre o posicionamento do shopping center. Durante a pandemia houveram shoppings que se tornaram parceiros das dos lojistas e das marcas, mas uma maioria foi muito firme, muito rígido no que diz respeito a concessões de desconto, prazos e tal. Qual é o futuro do shopping center, você que é um líder de uma operação que está em muitos shopping centers? Constantino Borssato - É, o período da pandemia, ele trouxe uma oportunidade de mostrar o quanto a gente tem de parceria com os nossos clientes. Então falando do plano do nosso grupo, nós fizemos uma grande força tarefa para apoiar o B2B… Diego Maia - Para apoiar o multimarcas para apoiar multimarcas, o franqueado e obviamente as lojas. Constantino Borssato - Exatamente, para apoiá-lo porque era o momento de muita dificuldade. E a mesma relação de parceria a gente buscou com as administradoras de shopping. Fomos atendidos em muitos deles. Houve, como você disse, alguns grupos com uma dificuldade maior de negociação, que aí é uma briga de forças, vamos negociar, vamos para uma mesa de negociação, vamos entender como é que se chega no bom senso, mas de uma forma geral as negociações foram bem conduzidas. Houve um bom sucesso de ambos os lados, tanto do fornecedor quanto do cliente. Não vejo de forma negativa essa relação com eles não nesse período. Diego Maia - Maravilha. Mas o futuro desse setor, como é que você enxerga? Porque falava-se antes da pandemia de apocalipse do varejo, pegando como exemplo muitos shopping centers que deixaram de ser grandes recebedores de gente. Mas e o futuro? Constantino Borssato - O futuro do shopping, pensando na força do digital, começa a ficar cada vez mais difícil de você prever, vamos dizer assim. Existem operações hoje que trabalham com um faturamento metade na loja física e metade levando o consumidor para o site. A gente começa a se questionar o custo dessa operação. Então eu vejo que vai ter uma adequação. Vai ter uma adequação grande, porque houve um grande avanço dos shoppings no Brasil. Muitos pontos de venda disponíveis, os preços precisarão ser adequados, eu não tenho dúvida disso. Após essa pandemia o multimarcas, a loja de rua ganhou muita força na pandemia, Diego, porque ela abriu mais rápido. Ela conseguiu sair mais rápido da crise. Então aqueles multimarcas que conseguiram passar por esse momento de dificuldades se fortaleceram com a venda que foi feita de forma mais acelerada. Isso também muda um pouco o jogo, a gente começa a olhar para a rua, para lojas de rua como oportunidade. Eu vejo que vai ter uma adequação. Uma adequação que precisa ser feita também para que o negócio para que ambos os negócios evoluam. Diego Maia - De toda forma o que a gente vê é um cenário até acima do omnichannel, porque é o cliente com poder de decisão, a concentração de negócios cada vez menor. Ou seja, está menos concentrado na mão de poucos no que diz respeito a ponto de venda, shopping, tudo mais, está mais democrático isso. A rua volta com força, mas já que a gente falou de varejo, de shopping centers... e o alto padrão? E a moda de alto padrão, é de crescimento o sentimento? É de estabilização? Como é que você enxerga isso no Brasil? Constantino Borssato - A moda de alto padrão no Brasil sempre teve uma boa performance. E nesse cenário todo, com a dificuldade do turismo, das pessoas viajarem para fora, isso fortaleceu muito as vendas do alto padrão no Brasil. Com esse dólar nesse patamar que estamos hoje e olhando toda a situação econômica do país, olhando para 22, a gente entende que existe uma grande oportunidade para a moda de alto padrão. Um final de ano muito forte, que a gente está prevendo, e um 2022 ainda com muita força. Muito por conta desse cenário econômico. E outro ponto que eu acho que é importante reforçar Diego, é que o padrão de qualidade que nós temos no Brasil nessa moda é tão igual ou melhor do que tem fora do país. E o brasileiro está reconhecendo isso. Eu posso dizer hoje, falando das marcas que eu represento, que nós temos a melhor camisa do Brasil disparado. A produção é nossa, a nossa indústria. A melhor modelagem, o melhor acabamento, os melhores tecidos, mesma coisa outras marcas do nosso grupo. Então são produtos que são comparáveis com o que tem de melhor fora do país. Diego Maia - As expectativas são sempre boas aqui nesse negócio então. Constantino Borssato - São excelentes para esse final do ano. Olhando muito para essa questão do dólar, que as pessoas estão consumindo dentro do país e olhando para 2022 uma retomada forte do mercado. "O cliente tem que estar no centro do negócio. Então da forma como ele quer comprar e ser atendido, a gente precisa se adaptar." - Constantino Borssato Diego Maia - Essa questão de ter esperança por dias melhores, mesmo quando eventualmente o negócio não esteja bom, é uma característica de um líder, né. Mostrar sempre para as pessoas essa esperança por épocas melhores, por dias melhores, por resultados melhores. Você assumiu essa operação em 2019 e logo depois veio a pandemia. Quando você estava lá no meio, no olho do furacão quando começou essa pandemia dessa peste maldita, o que você falava para os teus liderados? O que você falava para o seu time direto e indireto, Constantino? Diego Maia - Eu estou na minha segunda passagem no grupo, tá Diego. Constantino Borssato - Você já tinha uma passagem anterior. Constantino Borssato - Eu já tinha uma passagem anterior, voltei em 2019 com o time que já era o time que eu já trabalhava antes, era grande parte dele. E sem dúvida a gente foi pega alí em 2020 pela pandemia e a preocupação maior era com as pessoas. Liderança em direcionar com tudo que está acontecendo, com muita clareza, a preocupação toda com as pessoas e com a saúde delas, mostrar os caminhos possíveis, com muita transparência tudo que estava sendo feito, e muita proximidade. Então nós fazíamos reuniões diárias, mesmo em datas que o mercado ficou fechado. O varejo fechado, lojas fechadas, foi um período muito difícil. A gente mantinha reuniões diárias com todos os vendedores do Brasil, conversas para poder entender como estava cada um, trazendo uma mensagem de otimismo: vai passar, vai passar. E a gente sabe que a gente vai sair mais fortes de tudo isso que aconteceu. Porque a gente aprendeu a fazer um dever de casa. Diego Maia - Sem dúvida. Constantino Borssato - A primeira onda nos pegou desprevenido. Ninguém estava esperando essa primeira onda. A segunda a gente já sabia o que fazer. Na segunda foi mais fácil de administrar. Sempre muita proximidade com o time, Diego. Clareza, direcionamento para onde a gente tem que ir para manter o otimismo e as pessoas próximas nesse momento de dificuldades. Diego Maia - Constantino, muito obrigado pela sua generosidade em trazer suas ideias aqui sobre vendas e sobre futuro da moda, futuro do varejo, sobre a transformação digital e também um pouquinho sobre a esperança, que tem que estar sempre com a gente. A esperança de que tudo vai dar certo e tudo vai melhorar. Obrigado viu Constantino. Constantino Borssato - Eu o que agradeço Diego. Pelo convite para participar desse bate-papo contigo aqui. Diego Maia - Foi um privilégio. Valeu!
- Tatiana Schuchovsky Reichmann, da Ademicon, avalia o mercado de consórcios
CEO da empresa falou em entrevista para Diego Maia sobre os tipos de serviços oferecidos, o crescimento na pandemia e futuro dos negócios O podcast BóraVoar do palestrante de vendas Diego Maia traz mais uma super-entrevista antes exclusiva da Academia de Vendas. Nessa edição a convidada é a CEO da Ademicon, Tatiana Schuchovsky Reichmann. A empresa, que trabalha com grandes players como New Holland, Mitsubishi e Suzuki, tem 30 anos de história e perspectivas de crescimento para o futuro próximo. O mercado de consórcios teve um grande crescimento durante a pandemia de Covid-19. Segundo dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac), o índice foi de 20% nesse período. É um setor muito importante tanto para os profissionais de vendas que atuam nele quanto para a população, que pode optar pelo modelo para adquirir seus bens com um bom planejamento. "Nós estamos dizendo e estamos buscando isso, que a Ademicon seja uma empresa figital." - Tatiana Schuchovsky Reichmann No bate-papo, Tatiana conversou com Diego Maia sobre o momento atual, os serviços que a empresa oferece e como o modelo pode ajudar a realizar os sonhos e planos da população. Confira a aula na íntegra. Diego Maia - Tatiana, obrigado por ter topado participar dessa nossa MasterClass e desse nosso podcast. Recentemente você disse que a Ademicon é uma empresa de tecnologia vendendo o consórcio, queria que você comentasse isso. Tatiana Schuchovsky Reichmann - É isso mesmo Diego. Obrigada pela oportunidade de estar com você. Então, nós estamos dizendo e estamos buscando isso, que a Ademicon seja uma empresa figital. Ou seja, consórcio é um produto que ele existe desde 1960, é um produto bastante antigo, mas é um produto que precisa muito do ser humano na parte de vendas. Porque é um produto a longo prazo, é um produto, um pagamento recorrente, um recebimento recorrente, um planejamento de vida e as pessoas durante cinco, 20 anos, que é o prazo de consórcio, elas precisam de um apoio maior do que apenas a tecnologia. Então em primeiro lugar a importância das pessoas, dos vendedores, dos consultores estarem envolvidos no acolhimento, no atendimento aos nossos clientes, durante esses cinco, 20 anos da carteira dele e da jornada dele dentro da empresa. Porém os nossos clientes querem esse acolhimento, mas eles precisam da velocidade do acesso das informações, da necessidade da transparência das informações claramente a qualquer hora, 24 horas no ar. As pessoas não têm mais tempo de aguardar informações. Diego Maia - De mandar um e-mail, solicitar uma informação e esperar que ela seja respondida. Tatiana Schuchovsky Reichmann - Não, não funciona. Então nós estamos pegando a essência do consórcio de todos esses anos que é o acolhimento, que é o cuidado com o cliente no sentido de abraçar e falar ‘o que você precisa, que nós estamos aqui e vamos resolver’. Porém, entregando algo moderno, algo que faz com que eles tenham mais controle e mais velocidade no dia a dia dele, que são os aplicativos, o acompanhamento do seu produto pós contemplação. Que é o pós-venda on-line, que não precisa ficar falando com as pessoas, mas que a gente consiga montar isso de forma híbrida. Então o figital, que é hoje algo que a gente busca muito está fazendo muito sentido. E recentemente nós demos um grande passo. Aqui em Curitiba existe um projeto que a prefeitura incentiva o investimento em tecnologia, que é o Tecnoparque. E a Ademicon foi aprovado no Tecnoparque e criamos um braço dentro da Ademicon que é a Ademitech, que olha exclusivamente para essa área de tecnologia, dando conforto pros nossos consultores e para os nossos clientes. Esse é o nosso olhar, tecnologia com pessoas. "Nós estamos pegando a essência do consórcio de todos esses anos que é o acolhimento, que é o cuidado com o cliente, porém entregando algo moderno." - Tatiana Schuchovsky Reichmann Diego Maia - A adesão do consórcio via canal digital, sem a presença do profissional de vendas, isso já é uma realidade do negócio de vocês? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Isso é uma realidade, mas ele (o cliente) ainda pede no meio do caminho um atendimento físico. Então ele até busca as informações de forma digital, começa sim o entendimento do produto em busca de conteúdo e tudo mais do consórcio, mas na hora do fechamento ele quer o apoio de uma pessoa física, mesmo que ele feche digitalmente. Mas já é uma realidade, já vem acontecendo. Hoje nós já temos um volume interessante de venda que vem da parte digital. Diego Maia - Vocês anunciaram recentemente uma grande expansão de lojas físicas. Isso é complementar a essa estratégia figital, que é o mínimo híbrido de físico com digital? Você acredita que esse é o caminho da expansão da Ademicon? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Sim, é uma forma de que os vendedores tenham um ponto para que eles possam estar lá fisicamente, que eles possam receber algumas vezes alguns clientes que gostam ainda de ir presencialmente, mas, porém eles podem usar esse espaço para formar suas equipes. Nossas lojas são todas terceirizadas, elas são praticamente como franquias. Então elas são unidades de negócio que carregam a nossa marca através do licenciamento, que serve para unir vendedores, para receber pessoas, mas sem dúvida nenhuma elas são mais o apoio dos vendedores, muitas vezes, do que da área de clientes. Diego Maia - Então a expansão está acontecendo através, digamos, da busca por parceiros regionais que com a sua estrutura própria possam comercializar os produtos. E aí eles comercializam todos os produtos de vocês? O casa, o motors? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Todos. É que hoje a Ademicon é separada em três braços: Ademicon Consórcio e Investimento, Ademicon Crédito e Ademicon Administradora. A Ademicon Administradora são as white labels. São todas as marcas que a Ademicon administra, como New Holland, Iveco, Librelato, Mitsubishi, Suzuki, Volare, todas as marcas. Consórcio do Coxa, Consórcio Topcon, que é do Ratinho, do Massa, aqui do Paraná. Algumas outras plataformas digitais, enfim, Transdesk, Rodoforte, tem muitos nomes, nossa. Isso fica tudo na Ademicon Administradora. A Ademicon Crédito, a Ademicon Consórcio e Investimento, são as que estão nessas lojas físicas. O que elas trazem? Elas trazem consórcios de imóveis, consórcio de pesados, consórcio de serviços, consórcios de veículos e na parte de crédito, home equity, tá chegando aí car equity e a parte de seguros. "(O cliente) até busca as informações de forma digital, começa sim o entendimento do produto em busca de conteúdo e tudo mais do consórcio, mas na hora do fechamento ele quer o apoio de uma pessoa física." - Tatiana Schuchovsky Reichmann Diego Maia - Deixa de ser apenas a venda de um consórcio residencial, de imóvel, que é a origem de vocês, e passa a ter um leque amplo de serviços financeiros para o cliente. Tatiana Schuchovsky Reichmann - Isso mesmo, é uma casa de serviços financeiros. É uma forma do brasileiro adquirir bens através do consórcio. O consórcio é uma forma de um custo bastante acessível, porque ele tem taxa administração e correção do INCC, no caso do imóvel, que corrige a parcela, mas corrige o crédito. É uma atualização do valor, vamos dizer assim. Dos veículos, às vezes pelo valor do veículo, uma vez com algum outro índice, dependendo de grupo, de situação. Porém isso faz com que o consórcio seja um meio de que as pessoas comprem. Então o leque de opção, nós precisamos dessa jornada do cliente de todos esses 20 anos, por isso o home equity, o car equity, o seguro, eles fazem parte do nosso core, que é o consórcio. Eles ajudam o cliente na trajetória da vida dele dentro do produto. Diego Maia - Essa proposta de ser a resolvedora dos problemas ou das demandas financeiras é sem dúvida alguma muito interessante e é o movimento que a gente vê nos grandes players, como vocês, de prestar um serviço 360 graus ou na maior quantidade de grau possível para o cliente. Essa tendência a gente percebe em vários setores da economia, não só especificamente na matriz de consórcio. Mas me soa ainda como um desafio entender dessa mudança do comportamento do consumidor, dessa mudança do comportamento do cliente e a postura do profissional de vendas para a busca, para esse atendimento do cliente. O que eu estou querendo dizer com isso: o cliente mudou, a sociedade mudou, catapultado pela pandemia e aí o processo de vendas também muda, ele se transforma. Como é que fica o profissional de vendas, esse que atua vendendo as cotas e os serviços financeiros? Porque a forma como ele vendia no passado já não é a que funciona hoje. Ou é, no negócio de vocês? Tatiana Schuchovsky Reichmann - O nosso produto cresceu muito na pandemia. Isso fez com que… Diego Maia - O mercado cresceu né Tatiana. O mercado de vocês cresce. A Abac fala de 20% de crescimento no ano da pandemia. Tatiana Schuchovsky Reichmann - Você veja. E nós crescemos mais de 40% no ano da pandemia e já estamos com praticamente 50% de crescimento este ano. O que isso quer dizer? A necessidade do brasileiro de planejar. Na pandemia ficou claro o conforto habitacional, o conforto de ter uma renda de aluguel muitas vezes, nós chamamos de consórcio como investimento. Porque é um investimento na vida, você ter uma aposentadoria, uma antecipação da aposentadoria e uma segurança. E a pandemia deixou claro isso. E para os vendedores ficou ainda mais claro para eles de como trabalhar esse produto. Porque eu gosto de dizer que é um investimento disfarçado de dívida, porque você recebe todo mês uma fatura para pagar. Mas você sabe que aquilo é para adquirir algo. A gente usa muito que com o consórcio as pessoas ficam mais felizes. Elas conseguem ter uma vida mais tranquila, porque elas conseguem se planejar. E o vendedor consegue olhar para o cliente e primeiro perguntar o que você precisa? O que você quer da sua vida? O que você quer para você? E aí ele traz o consórcio como meio e organiza. ‘Eu quero primeiro um caminhão.’ ‘Aí eu quero uma frota, eu quero um conjunto comercial’. ‘Agora eu quero uma casa na praia.’ ‘Agora eu quero construir.’ ‘Agora eu quero vender minha dívida e ter um aluguel.’ Existe um leque de opções e ainda tem a opção de juntar FGTS dentro do consórcio, que muitas pessoas ficam ‘puxa, o que eu posso fazer como meu FGTS?’. Então é aproveitar esse momento. O vendedor de consórcio, hoje, tem um leque de opções. Por isso a rentabilidade financeira dele também vem melhorando. A qualidade de vida financeira dele também vem melhorando. E ele tem flexibilidade no horário dele, porque ele é o empresário da vida dele. Então ele é um vendedor, mas ele é um empresário. Então ele é livre. Isso faz com que também tenha, principalmente nessa pandemia, visto a necessidade e importância também de você saber se planejar, cuidar do seu recebimento para o vendedor. Cuidar não só do cliente, mas da sua vida também. O que eu vou querer da minha vida, que sou vendedor? Como eu posso ter uma qualidade de vida se, Deus o livre, amanhã ficar doente? Como é que eu tenho um recebimento recorrente? O consórcio é a solução. Então aí serve tanto para o vendedor como para o cliente Diego Maia - Dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, a Abac, mostraram que só no mês passado, em setembro de 2021, a gente está gravando esse nosso encontro aqui do dia 1º de novembro, só no mês passado foram 1 milhão de pessoas contempladas pelo Sistema de Consórcios Brasileiro. Um milhão de transações acontecendo, ou de um imóvel, ou de um automóvel, ou qualquer que seja o produto adquirido. Já são praticamente um milhão de contemplações ao mês que o sistema faz. Arredondado seriam 12 milhões, 13 milhões por ano, considerando um mês maior, de contemplações apenas. Ainda há muito espaço de crescimento no Brasil, né? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Tem um Brasil de oportunidades. Muitas pessoas não sabem que o consórcio serve para elas. E o consórcio serve para todo mundo que consegue pagar uma parcela e que tem um objetivo na vida. Você veja, nós vamos fechar o ano com mais ou menos com 8 bilhões e meio de vendas em crédito. É um volume bastante grande. Mas ainda tem muito o que vender. Nós temos um volume de contemplações bem interessantes por mês. Isso faz com que movimente toda uma economia do Brasil, porque a contemplação movimenta. Se você pegar o imóvel, movimenta todo o mercado imobiliário porque lá na empresa, por exemplo, vamos supor só a nossa empresa com 400 contemplados no mês, que saem com o seu crédito em busca de algo para comprar do imóvel. Fora a parte de veículos, de pesados que a gente fala. O movimento de caminhões eu sei que teve um represamento e daqui a pouco veio uma enxurrada da busca do produto pesado, do maquinário agrícola. Olha como a gente pode mexer. O consórcio ajuda a movimentar a parte agro, porque ele traz o maquinário com mais tecnologia, fazendo com que se colha melhor, mais rápido, com mais velocidade, que não se perca. ‘Ai, vai vir uma geada, vamos colher rápido’. Ter maquinário que consiga colher mais rápido ou com maior qualidade, vamos dizer assim, sem tanta perda, tudo e o consórcio pode ajudar a movimentar. Diego Maia - E me diga uma coisa, uma pessoa do meu círculo de amizades recentemente estava na dúvida de adquirir uma cota de consórcio, ou adquirir um financiamento para comprá-la do seu sonho, do seu produto. E pairava na mente desse meu amigo o sentimento da falta de crença no produto consórcio. Ou seja, eu penso que ele reflete muito do perfil do brasileiro ainda, a falta de confiança de que ele ainda colocará o dinheiro dele todos os meses para dali a um tempo ou ser contemplado, ou ser sorteado, ou terminar as suas parcelas. Será que isso ainda é um desafio a ser superado pelo seu time de vendas e por todo o setor de consórcio? Convencer o cliente de que é seguro, de que é verdadeiro, de que ele não vai entrar em uma roubada? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Diego, eu acho que isso já melhorou muito, sabe? O Banco Central tem nos mostrado cada vez mais e passado cada vez mais essa segurança. A chancela do Banco Central e a forma com que eles fiscalizam e cuidam das administradoras é um cuidado com o cliente. Hoje o Banco Central tem um sistema on-line com o sistema das administradoras, a qual eles acompanham em tempo real o que vem acontecendo dentro dos grupos e dentro da administradora. Isso faz com que passe mais credibilidade. Eu acho que é sempre bom para o cliente dar uma pesquisada, olhar no site, buscar quais são as administradoras que têm, sim, autorização. Quantos anos tem no mercado. A Ademicon tem 30 anos de mercado, 30 anos de história. Buscar a proteção, quais são os fundos que são investidos. Qual é o cuidado, porque tudo isso existem leis e normas do Banco Central que protejam os clientes. E protege as boas administradoras. Então, isso faz com que a gente consiga mostrar essa segurança para o nosso cliente. Mas isso vem mudando e cada vez mais a gente busca. E para esse teu amigo, a comparação de financiamento com o consórcio, o financiamento é para algo imediato e que a pessoa está disposta a pagar um custo maior. Se a pessoa tiver como se planejar e se programar, através de lance pode ser antecipado, ou por sorteio, é muito mais sadio um pagamento sem juros. O consórcio não tem juros, trabalha com taxa de administração de 1%, 2%. É muito baixo, é um custo bastante barato. Então o melhor é programar. Eu gosto de comparar o consórcio à previdência privada. Porque a previdência privada as pessoas pagam por 20 anos para ser o último a retirar o bem. O consórcio pode ser contemplado no mês seguinte e já aproveitar dessa poupança, dessa aposentadoria. É uma poupança que você pode ser contemplado a qualquer momento. Então isso é muito animador da expectativa e esperança aos nossos clientes. Diego Maia - Esses são os argumentos da sua força de vendas. A confiança de que é um investimento seguro, de que é um negócio regulado e acompanhado pelo Banco Central do Brasil. E esse argumento é inabalável. É muito melhor pagar a taxa de administração de 1% ou 2% do que um alto juros por conta de um financiamento. Esses são os argumentos invencíveis. E para a gente concluir, qual é o futuro da Ademicon? O que você está preparando para os próximos 30 anos dessa companhia? Seu que você já repaginou muita coisa na empresa no último ano, e para onde que vai a sua companhia? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Bom, nos próximos anos nós temos o desenho da abertura de capital, a abertura da IPO aí para os próximos quatro, cinco anos. A empresa está super estruturada na parte de governança, é auditada por uma big four, que isso dá uma chancela para nós também, uma segurança para os nossos clientes. E a gente quer mostrar para o brasileiro cada vez mais a importância do consórcio na vida deles. E que sim, é seguro, e sim, ele vai conquistar mais bens através do consórcio se planejando, se programando, pagando o preço correto por cada aquisição. Nosso objetivo é ter mais de 200, 300 lojas pelo Brasil. Muitos vendedores, muita parte de tecnologia e abertura de capital. E o que tiver de produto que agregue valor para os nossos clientes e que agregue conforto dentro do nosso core, que é o consórcio, nós vamos em busca e estamos aberto a todos esses produtos. Diego Maia - Entendi. Que tipo de produto você consegue visualizar na esteira daqui para frente? Que spoiler você pode dar pra gente? Tatiana Schuchovsky Reichmann - Eu acho que a hipoteca reversa, quem sabe, numa aprovação aí, num olhar, num cuidado. Plataformas pós contemplações, que o nosso cliente tenha benefício pelas aquisições de alguns bens. Tem N situações aí que a gente pode estar fazendo no decorrer dos próximos anos.












