Fábio Lessa, Diretor Comercial da Capemisa, acredita que as pessoas perceberam que a proteção é benéfica para elas e para quem amam
Um setor que ganhou mais relevância ainda com a chegada da pandemia de Covid-19 foi o de seguros de vida. A procura por esse tipo de proteção na modalidade individual, por exemplo, aumentou mais de 30% só nos quatro primeiros meses de 2021.
Uma das empresas especialistas nessa área, a Capemisa, tem mais de 60 anos de atuação e uma história diferente do que costuma acontecer no mundo corporativo. Ela nasceu originalmente para gerar recursos para as obras sociais do Instituto Capemisa de Ação Social, entre elas o Lar Fabiano de Cristo.
“O desejo de estar protegido é um anseio que cresce em toda a população.” Fábio Lessa
Para falar sobre os desafios, dificuldades e, também, das oportunidades surgidas com a pandemia, o Diretor Comercial da Capemisa, Fábio Lessa, falou com o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, no podcast BóraVoar. Confira a entrevista.
Diego Maia - Fábio, me diz uma coisa: pandemia, dificuldade ou oportunidade para o mercado de seguros?
Fábio Lessa - A pandemia funcionou para nós como gatilho emocional. Trouxe a dura realidade e provocou enormemente a reflexão das pessoas. Começamos a perceber os riscos e imprevistos que estamos expostos e principalmente como a vida é vulnerável. Dobramos os nossos cuidados não só com a gente mesmo, mas também com as pessoas que dependem da gente financeiramente. Para que eles tenham mais segurança e que possam até garantir uma subsistência e manter a sua renda se alguma coisa acontecer conosco. Claro que a pandemia, excetuando a grande tragédia humana e sanitária, ela se apresentou de certa forma como uma oportunidade para alguns mercados, e o mercado de seguros não foi diferente.
Diego Maia - E como a pandemia foi uma oportunidade para o mercado?
Fábio Lessa - Só para você ter uma ideia, Diego, seguro de vida individual, nos quatro primeiros meses de 2021 representou um aumento de 32% em relação ao mesmo período de 2020. Já os coletivos, que são os seguros empresariais, cresceram 7,8%. Estamos falando relativamente de um movimento financeiro de 7 bilhões de reais no ano. Ter o seguro se tornou um escudo contra essas adversidades. Falar de morte, acidentes pessoais, deixou até de ser um tabu. Facilitou a interlocução com os nossos clientes. Ter proteção tornou-se um interesse total da população mundial.
Diego Maia - A população começou a entender melhor a importância desse serviço?
Fábio Lessa - Esse tipo de produto dá suporte a planos que fizemos com os nossos familiares ao longo da nossa vida. É inegável, de acordo com o nosso ponto de avaliação, que estamos vivendo um cenário favorável para disseminar a cultura do seguro. O desejo de estar protegido é um anseio que cresce em toda a população e se amplia com os novos produtos e serviços ofertados pelas apólices de seguro de vida.
Diego Maia - Na sua opinião, quais são os tipos de seguros que possuem potencial de crescimento aqui no Brasil?
Fábio Lessa - Os seguros de vida resgatáveis podem ser encarados hoje como uma grande tendência de mercado. Uma grande vantagem desse produto é que os clientes pagam por ele, ao longo do contrato, o mesmo valor. Sem aqueles reajustes por idade. Esses produtos tendem a oferecer uma proteção bem completa, amparam as necessidades de recursos ao longo da jornada de vida do cliente e todos os riscos que essas pessoas estão expostas. Devem fazer parte até do programa de investimento dessas pessoas à medida que elas aumentam o seu patrimônio. Olhando os modelos coletivos, quando tratamos das pequenas e médias empresas, os milhões de empreendedores do país, cito os nossos seguros voltados para esse segmento.
“Muitas pessoas tendem a procurar empresas que oferecem uma apólice de seguros de vida.” Fábio Lessa
Diego Maia - E quais são as vantagens do seguro para as pequenas e médias empresas?
Fábio Lessa - Eles trazem coberturas e assistências fundamentais para a rotina do negócio e para os riscos que o empreendedor toma todo dia. Os seguros de vida para essas empresas é um produto com múltiplas coberturas, além de várias delas resguardarem riscos como perdas de renda, doenças graves e incapacidade temporária, por exemplo. Não só do empreendedor como dos colaboradores. É um selo de qualidade para o funcionário, e de zelo e cuidado para o empregador. Ambos saem ganhando. E mais, uma apólice desse tipo hoje é uma forma de retenção de talentos.
Diego Maia - É até um diferencial para a empresa.
Fábio Lessa - Muitas pessoas tendem a procurar empresas que oferecem uma apólice de seguros de vida. Porque dão importância à continuidade do seu legado, da sua família e da manutenção da renda para essas pessoas que eles amam tanto. A gente pode ver que o mercado de seguros tem diversas opções e cada vez mais modernas para atender às necessidades das pessoas.
Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo.
Sobre o Diego Maia
Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts.
Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
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