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- Presencial + Online: 4 tendências para o mercado em 2022
O online ganhou espaço e público com novas possibilidades de interação, chats personalizados e avatares em ambientes 3D A pandemia em 2020 trouxe um aumento significativo em eventos e atividades online, com o crescimento das atividades digitais nas mais variadas plataformas. Segundo levantamento do site Backlink.o, a plataforma Zoom, por exemplo, que em dezembro de 2019 tinha 10 milhões de usuários, passou para 200 milhões em março de 2020 e 300 milhões no mês seguinte. A experiência dos eventos remotos levantou questionamentos sobre a necessidade da volta aos acontecimentos presenciais e uma tendência: unir o presencial e o online em um mesmo momento. Para falar sobre essa tendência e as tecnologias envolvidas nos Eventos 4.0 - também conhecidos como híbridos - a Blitzar, plataforma de eventos digitais interativos, preparou uma lista com as 4 tendências de tecnologia em eventos para 2022. 1. Eventos presenciais menores O contato dos usuários com plataformas online trouxe uma nova experiência para quem gosta de eventos, mas prefere não sair de casa ou não consegue se locomover presencialmente. A tendência dos espaços é que a área presencial seja menor, com um número reduzido de pessoas, para também dar lugar a uma parte virtual do evento, com usuários acessando os conteúdos de onde estiverem. Apesar de um mesmo propósito, os eventos possuem características diferentes e são organizados como tal, visto que, cada versão do evento, seja presencial ou virtual, traz necessidades específicas para cada tipo de público, como a demanda de interação e integração entre participantes. Uma pesquisa inédita realizada pelo Portal Eventos, com 583 entrevistados de diferentes gêneros e faixas etárias, mostrou que 35% disseram estar seguros em participar de um evento presencial, 37% sinalizaram que ainda não estão preparados e 28% mencionaram que talvez estejam prontos, no atual estágio de flexibilizações orquestradas por gestores públicos. Sobre os eventos híbridos, foi indagado se o público participaria dessa modalidade: a maioria (49% dos entrevistados) têm interesse em participar de eventos híbridos, enquanto 13% taxaram diretamente que não e 38% que considerariam a possibilidade. Os números mostram uma tendência para o início de uma abertura controlada, com eventos híbridos como possível caminho. “Sabemos que haverá um retorno dos eventos presenciais, pois as pessoas querem se encontrar, mas acreditamos muito no evento híbrido como algo que irá existir e perdurar, pois hoje não faz mais sentido um evento apenas presencial, assim como muitos acontecimentos não farão sentido em serem apenas digitais”, diz Veruska Almeida, Chief Business Officer na Blitzar, plataforma de eventos digitais interativos. 2. Integração da plataforma online com o offline A chegada desses meios alternativos intensifica uma comunicação mais próxima e integrada, ou seja, o evento presencial passa a ter transmissão virtual ao vivo, com muitos ângulos de câmeras e integração completa de todas as atividades realizadas no offline para que o público online consiga visualizar todos os momentos, desde as palestras até o coffee break. Empresas precisaram se adaptar à nova realidade mista que, apesar do menor contato pessoal, também pode gerar o engajamento e interação entre os participantes que estão presentes das duas maneiras. “Estamos reaprendendo a levar a interação, o engajamento e os recursos do digital ao público presencial, e vice-versa. Desta maneira, todos se sentem pertencentes ao universo interativo do evento”, reforça Veruska. 3. Estandes para marcas e propagandas também nos eventos online O evento online propicia controle de engajamento e interação e, por isso, as marcas se sentem inclinadas a levar suas propagandas e publicidades ao universo virtual. Isso tem sido comum em eventos recentes e é uma tendência a ser ampliada para os próximos anos, com ainda mais atividades a serem realizadas pelas marcas em mini-jogos na plataforma, integração com redes sociais para o uso de hashtags e até links redirecionados para o site da propaganda. O cenário virtual consegue ser criado com base em uma simulação daquele presencial, para integrar ainda mais os dois públicos e sugerir a propaganda para ambos. Além disso, a metrificação do online acaba sendo melhor e pode trazer dados valiosos destas propagandas para as empresas anunciantes, coisa que existe no presencial, mas que não entrega tanta exatidão. 4. Engajamento ainda maior: avatares e gamificação O engajamento, com o uso da tecnologia, consegue ser implementado de forma criativa e com a tendência de minimizar a falta do presencial. Algumas das ferramentas para isso são as salas virtuais interativas nos eventos, ambientes em 3D para os participantes do virtual transitarem, os chats, os espaços para perguntas e debates com áudio transmitido ao vivo no presencial, votações ao vivo, plateia virtual com mural de fotos e até avatares e gamificação. “Um grande desafio é manter os participantes do online sempre a par do que ocorre no digital, especialmente nos intervalos entre palestras ou shows em eventos culturais ou em momentos de networking em caso de acontecimentos corporativos”, explica Veruska. “Estamos em um momento em que as pessoas buscam interação; mais do que ter acesso a um conteúdo online, precisamos oferecer integração e comunicação. E nós vemos um potencial enorme nos eventos 4.0 em gerar um universo híbrido cada vez mais relevante. E isso é algo que muda tudo”, finaliza.
- Antonio Carlos Viegas, da Moldura Minuto, ressalta a importância de inovar
Fundador da empresa de molduraria falou com exclusividade para entrevista especial com Diego Maia, no podcast BóraVoar O fundador da Moldura Minuto, Antonio Carlos Viegas, tinha uma profissão completamente diferente 25 anos atrás. Ele era dentista e ao abrir seu consultório teve a ideia de um negócio inovador que desse às pessoas a possibilidade de ter uma obra de arte, fotografia, um diploma ou um documento importante emoldurado em pouco tempo. Hoje, 23 anos depois da primeira loja aberta, a Moldura Minuto tem mais de 60 lojas e um plano ambicioso de ter 400 em dois anos. Isso e muito mais foram temas abordados em uma entrevista especial para a Academia de Vendas do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, e agora está disponível no podcast BóraVoar. “Para mim o varejo está mais forte que nunca e só tem que ser adaptado.” - Antonio Carlos Viegas O bate-papo entre Viegas e Diego Maia abordou a história de inovação de sua empresa. Na conversa o empresário contou como a Moldura Minuto tem unido o trabalho online e offline, em uma estrutura que vai além do omnichannel e oferece toda a comunidade que o cliente atual busca. Confira. Diego Maia - Como é que você pode resumir os desafios dessas duas décadas? O que você pode apontar para gente como o principal desafio que vocês superaram nessa jornada? Seja bem vindo. Antonio Carlos Viegas - Obrigado. O grande desafio, vamos dizer assim, os dois grandes desafios: o primeiro grande desafio é abrir a primeira loja, sempre. Você criar um conceito novo, trazer para o mercado algo novo. Porque se você trouxer mais do mesmo você não vai ter sucesso. Então o primeiro desafio foi criar o conceito e abrir a primeira loja. E o segundo grande desafio era como crescer. Como crescer rápido. E aí veio o conceito de a gente crescer como sistema de franchising. Diego Maia - Antonio, mas de onde veio essa ideia? Porque você era dentista. E aí visualizou essa oportunidade no segmento de decoração. Como é que surgiu isso? Conta pra gente? Antonio Carlos Viegas - Na vida nada é por acaso. Eu fui pra odontologia para duas coisas, eu conheci a minha esposa, que eu sou casado há 25 anos, e a Moldura Minuto que eu sou casada há 23. Então, quando eu estava inaugurando o consultório eu fui fazer um quadro para a minha recepção, e eu ia inaugurar no dia seguinte. Todo mundo deixa quadro para a última hora, isso é padrão. E eu deixei também. E quando eu fui fazer o quadro me deram 15 dias para fazer esse quadro. Falei ‘cara, não é possível que demore 15 dias para fazer um quadro’. E aquilo ficou na minha cabeça e eu pensei assim, ‘se um dia eu voltar para o Brasil - que eu morava em Portugal - eu vou montar o negócio de quadro para fazer rápido e foi isso. O tempo passou, a coisa aconteceu, voltei para o Brasil e veio aquela ideia ‘vou montar um negócio fazer quadro rápido’. E assim que nasceu o conceito da Moldura Minuto, e o nome. Diego Maia - Como todo negócio, ter pessoas pessoas comprometidas, pessoas dedicadas, faz toda a diferença. Seja quando a gente contrata funcionários, seja quando a gente contrata franqueados. O que você enxerga como ponto de decisão na hora de optar por um franqueado ou outro, ou na hora de optar por um funcionário ou outro, Antonio? Antonio Carlos Viegas - Proatividade. Eu acho que o conceito de proatividade, você não precisa ser um líder, você precisa ser proativo. Nós temos o conhecimento, nós temos o treinamento, o know how para passar. A pessoa tem que ter a proatividade de aprender e de passar para frente. A proatividade é fundamental, tanto para um franqueado, quanto para um colaborador. Diego Maia - E isso faz todo sentido, considerando que na minha percepção o que o mercado exige hoje das pessoas e das empresas são comportamentos, e não técnicas. Como você mesmo disse, a técnica você ensina. Agora, essa questão do comportamento é decisiva, sem dúvida alguma. Então quando você fala que escolhe uma pessoa por conta da sua proatividade, pela sua vontade de aprender. Antonio Carlos Viegas - É porque o comportamento, na verdade, a gente traduz isso em experiência em loja. Quando o cara tem um comportamento proativo, de poder levar uma experiência para o cliente e não necessariamente uma operação comercial. Claro que o fim é a operação comercial, mas a experiência de atendimento é o que todo mundo no varejo tem que levar, tanto online quanto offline. Acho que os dois são muito importantes, a experiência, porque produto todo mundo tem. Mas experiência são poucos que estão preocupados com isso. Diego Maia - Essa experiência caminha de mãos dadas com o que falávamos antes dessa era de bom atendimento, de dar o bom atendimento. Ela caminha junto ali, é a evolução do bom atendimento. Mas todo mundo pelo menos diz dar um bom atendimento, acredita que está empregando ali um bom atendimento. O que vocês fazem de fato na loja, o que você recomenda para os seus franqueados, mais de 60 lojas, para proporcionar esse bom atendimento? É um sorriso no rosto, é uma informação de qualidade é o método de atendimento? O que é? Antonio Carlos Viegas - É tudo isso e mais, né. Porque um sorriso no rosto, isso na verdade é obrigação. Como a qualidade do serviço, do produto hoje em dia, já não é mais diferencial. A qualidade é obrigação. No mundo que a gente vive todos esperam qualidade, ninguém exige menos do que perfeito. Então o atendimento passa pelo processo sim de um sorriso e de um conhecimento técnico bastante específico. Porque nós não temos uma venda... a nossa venda é uma venda consultiva, tanto online como offline. Você não chega na nossa loja e fala ‘eu quero a moldura X’, a gente não sabe disso. Nós temos vários tipos de montagem. A nossa obrigação é fazer com que o cliente entenda o que é melhor para ele. Então assim, eu tenho que personalizar aquele quadro para ficar na parede do cliente na casa dele, não em cima do balcão. E nessa experiência que ele sente conforto, porque ele entende que nós estamos preocupados com a venda, mas principalmente resolver o problema dele. Não é só aquela venda de comercial, de vender o mais caro. Muito pelo contrário, a gente vende o que atende naquele momento. “A inovação é fazer o omnichannel em lojas de moldura. Na verdade é começar um atendimento offline e acabar online, ou começar online e terminar offline, e vice-versa.” - Antonio Carlos Viegas Diego Maia - Essa experiência é um quesito inovador, é uma inovação. Como você mesmo diz, muita gente diz o que quer fazer, mas poucos na verdade fazem ou se preocupam com isso. Mas o que é inovação na sua opinião? É apresentar o que o cliente deseja ou oferecer algo que você teve a sacada e acredita que vai funcionar? Antonio Carlos Viegas - Hoje eu vou te falar, no nosso segmento, inovação é você conseguir unir o offline com o online. A inovação é fazer o omnichannel em lojas de moldura. Na verdade é começar um atendimento offline e acabar online, ou começar online e terminar offline, e vice-versa. A inovação hoje passa por conhecimento, mas principalmente por comodidade do cliente. A gente tem que estar próximo do cliente em todos os canais de venda, todos os canais. Então a gente não pode mais ter barreira para o cliente. Ele quer falar por WhatsApp, vamos vender por WhatsApp. Ele quer fazer pela internet, vamos fazer pela internet. Ele quer offline, vamos fazer offline. Ele quer pelo Instagram, vamos para o Instagram. Então a inovação é você estar em todos os canais de venda para atender o cliente, com essa experiência. Diego Maia - E ele não está só concentrado em um canal. Então é uma coisa maior do que o omnichannel puro, como o imaginado. É simplesmente o poder… Antonio Carlos Viegas - A transformação é essa. Ela é maior que o omnichannel, é estar onde o cliente quer que a gente esteja. E isso é o grande desafio, essa é a grande inovação para o varejo como um todo. “O futuro do varejo, na minha visão, principalmente para nós, é estar em todos os canais o tempo inteiro.” - Antonio Carlos Viegas Diego Maia - E qual é o futuro do negócio Moldura Minuto, da rede de franquias Moldura Minuto? O que você está planejando para a próxima década, o que você pode trazer para a gente de spoiler? Antonio Carlos Viegas - Eu vou te dar só uma pimentinha. Mas assim, a nossa ideia com essa estratégia de estar próximo do cliente, nós criamos um modelo de negócio bem reduzido, chamado Moldura Minuto Smart. Lojas pequenas onde a gente dá essa excelência no atendimento. A gente dá essa experiência no atendimento em umas lojas pequenas espalhadas pelo Brasil inteiro. Então nossa ideia é multiplicar as nossas lojas por oito. Então a gente quer ter 400 lojas nos próximos dois anos, para estar muito próximo dos clientes. E operação online e offline trabalhando juntas nessa experiência maior que o omnichannel que você falou. Então o conceito agora é estar próximo do cliente em todos os canais. Principalmente no offline também. Diego Maia - O desafio seria agregar esse online com a loja física do seu franqueado. Como é que vocês estão pensando em fazer essa distribuição? O cliente pelo CEP? Antonio Carlos Viegas - Tem um monte de ponto de contato, então você vai quadruplicar, quintuplicar os pontos de varejo. Quando as pessoas falam que o varejo está com problema, tem dias contados, para mim o varejo está mais forte que nunca e só tem que ser adaptado. Respondendo a sua pergunta, é o cliente, por exemplo, fazer o upload de uma imagem que ele quer fazer um quadro no site e buscar o quadro pronto na loja. Entendeu? Ou o cara vai na nossa loja e deixa o quadro lá e a gente entrega na casa dele. Ou ele faz um atendimento por Whatsapp, porque ele precisa emoldurar, por exemplo, um objeto e eu vou buscar na casa dele, trago para a loja, vejo a melhor opção para ele, entrego para ele e mando um link de pagamento. Então são situações onde o cliente compra do jeito que ele quer. Eu não quero sair de casa, mas eu quero ir na loja mais próxima. Eu quero comprar na internet, eu quero comprar para o meu afilhado… Então é isso, o futuro do varejo, na minha visão, principalmente para nós, é estar em todos os canais o tempo inteiro, quadruplicar ou quintuplicar o número de lojas, para ficar muito próximo do cliente. Veio a pandemia e é o seguinte: o cliente quer que a gente esteja muito próximo dele, ele não quer mais ir buscar as coisas, ele quer que esteja na mão dele. Diego Maia - Entendo perfeitamente. Minha dúvida quanto ao modelo de negócio é que o cliente, eu aqui na minha residência, quero buscar uma solução online e entro do sistema de e-commerce de vocês. Como é que é, eu escolho qual loja vou buscar? O sistema me mostra qual loja mais perto, ele me recomendou uma loja? Como é que fica isso na distribuição entre os franqueados? Antonio Carlos Viegas - Ele recomenda a loja mais próxima para você com geolocalização e se você quiser buscar. Se você não quiser ir buscar, nós vamos na tua casa. Você faz a compra de artes pela a internet, arte e fotografia também. Você quer comprar uma fotografia e quer emoldurar a fotografia. Você faz isso no site e eu mando para a tua casa, nem precisa ir para a loja mais próxima. Agora se você quer emoldurar um objeto na sua casa, um diploma seu, você se orienta pelo site, o site indica a loja mais próxima e você pode levar ou eu posso ir buscar para você, e você ir buscar o quadro pronto na loja. Só que na verdade é o seguinte: a gente faz o que você quiser. Quem manda aqui é o cliente, de fato. Diego Maia - Tem muita gente que fica esperando a reação do mercado, esperando as respostas do mercado e eu percebo que você é um cara que antecipa as respostas. Antonio Carlos Viegas - Não dá para esperar. Quando você espera, você já está atrasado. A gente tem que estar na frente. Quando você está na frente o mercado te reconhece como inovação. E a Moldura Minuto está há 23 anos sempre inovando. Diego Maia - Você falou que fez um workshop querendo gerar novos leads para candidatos para o negócio de vocês. Para abrir uma franquia Moldura Minuto, aí você fez um workshop online, querendo arrecadar, trazer pessoas para próximo de você. Pessoas que têm potencial para abrir uma franquia. Ali a gente já está operando a venda das franquias smarts, ou ainda é o modelo tradicional de vocês? Antonio Carlos Viegas - Só o Smart. Só o Smart agora. Diego Maia - E para abrir uma Smart, qual o investimento que uma pessoa precisa fazer? Antonio Carlos Viegas - R$100 mil. Diego Maia - Ou seja, precisa ter R$ 100 mil, abre uma loja, uma franquia Smart da Moldura Minuto, e isso pode ser loja de rua, loja de shopping, como é que você está se posicionando? Antonio Carlos Viegas - A gente está abrindo lojas de rua ou também nos centros comerciais. Por exemplo, hipermercados, supermercados, no Pão de Açúcar a gente tem um convênio do Pão de Açúcar, então a gente está botando a frente do check out das lojas, onde as pessoas vão mais do que uma vez, vão duas vezes por semana, que é um conceito bárbaro. Para você ter uma ideia, hoje uma Moldura Minuto padrão vai custar quase R$ 300 mil e essa Smart sai por R$ 100 mil. É também a Moldura Minuto se adaptando aos novos momentos de investidores também. Os investidores hoje, nesse momento, esse cliente quer pagar menos. Então nós também fizemos um produto para nos adaptar ao mercado de franchising Diego Maia - Para atender essa lacuna de pessoas pouco menos… Antonio Carlos Viegas - Não é somente o cliente final que compra, mas o franqueado faz parte da cadeia, então a gente tem que criar um produto para o franqueado também. Temos que inovar o tempo inteiro. Diego Maia - Sem dúvidas. A pandemia, felizmente para muitos negócios, é quase já uma página virada, vamos acreditar assim. Mas ainda o risco é evidente. Quando esse negócio chegou, essa peste chegou, e você liderando um monte de famílias, que são os franqueados, que são os funcionários, qual foi a tua reação, o que você fez ali, Antonio? Antonio Carlos Viegas - São 480 famílias na Moldura Minuto e é uma responsabilidade gigante. Eu vou te falar, naquele momento, quando a casa caiu eu falei ‘eu preciso de informação’. Tudo vai mudar, eu preciso saber o que eu vou fazer da minha vida, com essas pessoas. O que eu fiz, eu fui buscar informação. Eu nunca li tanto na vida. D ano passado (2020) até ontem eu li 38 livros. Foram quase 10 mil páginas de informação específica para a gente mudar, para eu me transformar, para eu me reinventar como negócio, como pessoa, como profissional e poder aprender e passar esse conhecimento para toda a cadeia Moldura Minuto. Porque eu tinha certeza que naquele momento nada seria como antes, e a gente estava certo. Eu poderia chorar também. Eu poderia chorar. Mas eu não queria fazer isso com quase 22 anos de Moldura Minuto, não era, naquele momento desta grande transformação, eu não queria perder toda essa energia. Mas não dava pra ser diferente, ou a gente faz, ou a gente quebra. Então nós temos que fazer. Diego Maia - Antonio, muito obrigado pela generosidade em compartilhar essas tuas ideias aqui conosco. Eu gostei muito de te ouvir e saber que os teus conceitos de inovação, de experiência, de busca de soluções pode fazer muito sentido para quem está ouvindo a gente no podcast e quem está vendo a gente na Academia de Vendas. Obrigado Antonio, pela sua generosidade. Antonio Carlos Viegas - É um grande prazer. Quando precisar estamos sempre à disposição. Um grande abraço para você e para todo o mundo. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Diego Maia é contratado para auxiliar na mudança do processo comercial da Engesystems
Palestrante de vendas foi convidado para treinamento com foco nos novos rumos do B2B Com mais de 40 anos de atuação no mercado de armazenagem, verticalização e movimentação de cargas, a Engesystems se prepara para os desafios do futuro. Para preparar sua equipe para os novos rumos do B2B (Business To Business), a tradicional empresa carioca escalou o palestrante motivacional de vendas Diego Maia para treinar seu pessoal. O treinamento de vendas técnico-motivacional de Diego Maia na Engesystems foi celebrado com o conceito "Juntos somos mais fortes" e teve como foco a revisão do processo comercial da empresa, o direcionamento do time para os desafios do B2B, cada vez mais digital. Para ajudar na implementação do Funil de Vendas da empresa, o palestrante desenvolveu a quatro mãos as perguntas de qualificação que os vendedores devem fazer aos leads. O mercado B2B passa por um momento de transformação que já acontecia e foi potencializado pela pandemia. A tendência para um relacionamento cliente-empresa cada vez mais digital, com menos olho no olho e mais olho na tela, é uma realidade cada dia mais presente. Interação digital cada vez mais presente Segundo dados da pesquisa Future Of Sales 2025, da Gartner, até 2025 é estimado que 80% das interações entre fornecedores e clientes serão digitais. Dessa forma, é imprescindível que as empresas e gestores se adaptem para a nova realidade. As equipes comerciais precisam tratar o cliente como o centro, pois a decisão está nas mãos dele, que está cada vez menos disposto a interagir pessoalmente. É necessário estar disponível para vender em qualquer plataforma na qual o cliente esteja. Segundo o relatório, os millenials, que são nativos digitais, que passaram a deter o controle e gastam apenas 17% do seu tempo pessoalmente com os representantes comerciais. Quanto mais tecnológicos, mais humanos devemos ser Diego Maia reforçou que nessa nova realidade cada vez mais digital e tecnológica, o que vai diferenciar o atendimento é conseguir humanizar o relacionamento com os clientes. é preciso oferecer para eles o que as máquinas e a Inteligência Artificial não consegue, com um atendimento especializado, de consultoria para apresentar as soluções específicas que sua empresa precisa. Mostrar para o consumidor que você quer mais do que o dinheiro dele, quer construir um relacionamento. Veja a galeria de fotos do evento Talvez você se interesse por estes conteúdos: Diego Maia é o palestrante oficial do Encontro de Vendas da Aeroflex Arcofoods, especialista em food service, contrata Diego Maia para capacitar seu time de vendas Saiba porque uma palestra de vendas é benéfica para sua empresa Grupo Barcelos contrata palestra de vendas do Diego Maia 15 melhores dinâmicas de grupo para engajar seu time de vendas Vendedor do futuro O vendedor do futuro terá um papel muito mais consultor e analítico. Com a transformação digital e o uso maciço de canais digitais, são gerados cada vez mais dados dos clientes e é preciso saber analisá-los, para a partir disso propor soluções mais assertivas e direcionadas para suas necessidades. Sobre a Engesystems A Engesystems é uma empresa de estrutura familiar que investe muito no aperfeiçoamento do seu processo comercial e na qualidade de seus produtos. Criada em 1980, em suas mais de quatro décadas de história se tornou conhecida em todo o Brasil e em diversos países do Mercosul graças a excelência de suas soluções de armazenagem, verticalização e movimentação de cargas. É certificada pela Organização Nacional da Indústria de Petróleo e com o CRC Petrobras. VEJA ALGUNS DEPOIMENTOS SOBRE O TREINAMENTO “Tive o privilégio de participar de um encontro no sábado com uns dos melhores palestrantes do Rio de Janeiro, Diego Maia...Cara você é top!” - Tiago Lemos, Projetista da Engesystems "O privilégio foi nosso em contar com a presença de Diego Maia em nossa empresa!! Obrigada por compartilhar conosco o seu conhecimento. Foi maravilhoso! BóraVoar" - Ana Cristina Ferreira, Diretora Administrativa da Engesystems Sobre Diego Maia Diego Maia é o palestrante motivacional de vendas mais contratado do Brasil e considerado um dos 10 melhores do país por diversos rankings. Fundador e CEO do CDPV e da Academia de Vendas, plataforma online onde oferece treinamento contínuo com novas aulas semanais, Diego tem quase 20 anos de experiência no mercado da educação, com mais de 1600 palestras e treinamentos desde 2003. Seus treinamentos de vendas já foram realizados em 18 estados brasileiros, além de países como Estados Unidos, Argentina e Portugal. Possui seis livros publicados, entre eles “Os 10 Mandamentos do Profissional de Vendas”, “7 Princípios da Venda”, “Como ser um Gestor de Sucesso”, “Histórias dos Verdadeiros Campeões de Venda”, “Histórias de Corretor” e “Como Formar e Treinar Equipes de Vendas”. O sétimo livro está a caminho. Seu conteúdo é rico e customizável, e pode ser adaptado para empresas de todos os ramos e portes, o que torna cada uma de suas palestras de vendas única. Os temas e a abordagem são definidos em reuniões de briefing com o contratante antes do evento, para analisar as necessidades de cada companhia. Para contratar uma palestra de vendas do Diego Maia, acesse aqui. Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Atividade econômica cai 0,40% em outubro, diz Banco Central
Em 12 meses, o indicador ficou positivo em 4,19% A atividade econômica brasileira teve variação negativa em outubro deste ano (2021), de acordo com dados divulgados hoje (15 de dezembro) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,40% em outubro de 2021 em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período). O índice chegou a 136,87 pontos. Na comparação com outubro de 2020, houve redução de 1,48% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No trimestre encerrado em outubro, comparado com os três meses anteriores, a queda foi de 0,94%. Na comparação com o período de agosto a outubro do ano passado, IBC-Br teve crescimento de 1,06%. No acumulado do ano, foi registrada alta de 4,99%. E em 12 meses encerrados em outubro, o indicador também ficou positivo, em 4,19%. O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 9,25% ao ano. O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos. Entretanto, o indicador de atividade oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No terceiro trimestre deste ano, o PIB recuou 0,1%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o indicador registrou uma alta de 4% e, em 12 meses, acumulou alta de 3,9%. A última estimativa do Ministério da Economia para o PIB, divulgada no mês passado, é de crescimento de 5,1% em 2021. Já a projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia deste ano está em 4,65%. Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o indicador acumulou alta de 4,6%.
- É seguro ter festa de fim de ano da 'firma'?
Especialista em inteligência de Mercado, Natasha de Caiado Castro, traz cinco dicas de experiências sem risco de contaminação Já estamos perto de completar dois anos desde o início da pandemia e o problema sanitário - mesmo após a vacinação da maioria dos brasileiros - ainda possui opiniões divididas sobre ser seguro ou não retomar ao trabalho presencial e à vida social. Com isso, chegamos a mais um final de ano em que muitos gestores ainda não decidiram se irão propor ou não a tradicional confraternização de final de ano da ‘firma’ com reunião dos colaboradores - muitos, inclusive - que jamais se viram pessoalmente devido ao home office. Para a especialista em Inteligência de Mercado, designer de experiências, Natasha de Caiado Castro, as confraternizações presenciais são indicadas, mas desde que sigam regras de segurança para evitar a disseminação da doença. "Precisa ser divertido, mas principalmente seguro para a equipe e para a marca. Hoje, as grandes enterprises colocam a segurança sanitária como prioridade e tal cuidado não pode faltar na festividade de fim de ano. O modelo Disney de "safety first" disseminou e virou a regra internacional", avalia. Natasha também explora o desgaste que a quarentena há mais de um ano causou nos colaboradores. "O isolamento fez com que ficássemos mais individualizados. Isso impactou drasticamente as trocas de experiências e comunicação entre a equipe, atrapalhando a criatividade e os processos que precisam de trocas, como o brainstorming, tão essenciais dentro das empresas. Por isso, é preciso resgatar o engajamento dos colaboradores e a melhor solução é oferecer experiências bacanas e não apenas presentear com 'lembrancinhas' de final de ano", analisa a profissional. Além disso, os valores mudaram, as pessoas estão questionando o sentido de tudo. Segundo o levantamento de brand builders e criadores de experiências, 41% da força de trabalho está pronta para fazer mudanças radicais de carreira. Por isso, a especialista dá dicas valiosas com ideias de experiências que fazem a diferença entre a equipe - e com segurança sanitária. Confira: Experiências para a confraternização das equipes O primeiro passo é definir, por meio de enquete, quais colaboradores estão dispostos a participar das atividades presenciais e quais estão mais seguros com atividades remotas. A partir daí, antes de iniciar a atividade, é necessário definir os pilares de cada empresa. Natasha informa que cada empresa deve determinar seu pilar com base no seu DNA: é música? arte? atividades físicas? saúde? E a partir daí propor diversas atividades. Natasha explica que as experiências proporcionam um processo químico em que adrenalina e noradrenalina atuam no cérebro criando residual emocional positivo. É possível criar diversas experiências interessantes, desde workshops ou tutoriais que podem envolver beleza, viagem, cultura, gastronomia, enologia ou moda. Tour de degustação de bebidas Uma das sugestões da especialista é que a empresa convide a equipe para realizar um tour - presencial ou virtual (enviando os produtos às casas dos colaboradores) - para degustar e saber mais a respeito de algumas bebidas especiais, que podem ser desde champanhe, vinho, cerveja ou até café. A escolha da bebida deve ser coerente com a cultura de cada empresa em seus momentos de celebração. Escolha um tema que faça sentido! Gastronomia Outra dica é convidar um chef de cozinha para ensinar o passo a passo de comidas típicas do Natal, como o panetone ou a rabanada com toque especial. Para completar ainda mais, é possível interagir com as crianças: o chef pode ensinar para os filhos dos colaboradores receitas simples, como cookies e cupcakes. Cultura Para as empresas que têm a cultura no DNA, é possível convidar a equipe para conhecer um novo museu, por exemplo, presencialmente (com visita exclusiva agendada) ou através do uso de tecnologias para aqueles que preferem e se sentem mais seguros em casa. Viagem Que tal levar as crianças à Disney? Durante algumas horas, com a câmera ligada, trazer os filhos dos colaboradores virtualmente para conhecerem as principais atrações do parque com ajuda de óculos de realidade virtual. Beleza No segmento de moda e beleza, as empresas podem oferecer um kit de maquiagem para as mulheres. "Para ficar mais legal, uma ideia é depositar as maquiagens dentro de um baú com cadeado e cada colaboradora recebe uma chave para abrir. Assim, todas podem abrir a surpresa no mesmo instante - presencialmente ou de forma virtual", propõe a especialista. Para os homens da equipe, o kit é para barba e cabelo. E, para complementar a experiência, especialistas em maquiagem e barba podem ensinar truques à equipe. E o típico amigo secreto: é válido? Para a especialista, só é interessante se for uma experiência bacana entre a equipe. Caso seja apenas troca de presentes, neste caso é ideal propor uma atividade que inclua também experiências atraentes para todos. Todas as experiências acima podem ser tanto presenciais, virtuais ou híbridas, oferecendo ao colaborador a mesma experiência por meio da tecnologia, como o uso de óculos de realidade virtual e envio de kits em casa para uso e degustação, por exemplo. "Os eventos híbridos permitem que parte da equipe fique em casa. Por isso, é muito importante traçar estratégias para que tal grupo seja inserido por completo nas experiências e não seja, de forma alguma, excluído", observa a especialista. Segurança contra a Covid-19 Caso as atividades presenciais sejam na empresa ou em um lounge, é essencial que normas de segurança sejam definidas para evitar risco de contaminação. Para isso, é importante que o local seja ventilado, exigir o uso de máscara de proteção individual e que as atividades incluam alimentação em recipientes individualizados. A especialista indica também que ao final do evento, todos levem uma caixa com aperitivos - que poderão ser degustados em casa ao lado da família. "Isso é interessante tanto para aqueles que preferem presencial, quanto para aqueles que estão em casa e podem receber o mesmo kit", sugere Natasha. Além disso, apesar de culturalmente o brasileiro ser muito afetuoso, não deve haver contato físico com os colegas. A empresa também deve exigir o teste de PCR negativo realizado em até 72 horas, como também a caderneta de vacinação completa contra a Covid-19 e testagem de temperatura. Desta maneira, todos podem desfrutar da confraternização sem risco e com boas experiências. Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Alimentos e presentes pressionam inflação do Natal
É o que revela pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Resultado é inferior ao ano passado A inflação do Natal deste ano (2021) mostrou variação de 5,39% no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com dados divulgados na segunda-feira, 13 de dezembro, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ela ficou abaixo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da FGV, (9,88%) de dezembro de 2020 até novembro deste ano. Embora o resultado seja inferior ao apurado no mesmo período do ano passado, quando atingiu 13,51%, ele superou o de anos anteriores: 3,81% em 2019; 3,37% em 2018; e -2,30%, em 2017. Segundo Matheus Peçanha, economista do Ibre e responsável pela pesquisa, o fator que mais puxou a inflação foi o aumento dos alimentos, com variação média de 7,93%, apesar de ter ficado bem menor do que no mesmo período do ano anterior (28,61%). Nos últimos 12 meses, o frango inteiro, por exemplo, subiu 24,28%, liderando a lista dos itens que mais pressionam o bolso do consumidor. Em seguida, aparecem ovos (17,79%), azeitona (15,13%), carnes bovinas (14,72%), farinha de trigo (13,70%) e azeite (13,26%). No sentido inverso, houve queda nos preços do arroz (-8,27%) e do pernil suíno (-1,27%). Peçanha lembrou que os problemas nos custos de produção, “que sofremos desde o ano passado, com secas, geadas, alta nos preços dos combustíveis e energia elétrica, ainda se fazem sentir, sobretudo, nas proteínas. O câmbio alto, favorecendo a exportação das carnes, também contribuiu para manter os preços das proteínas em alta”. Ele disse, entretanto, que o retorno gradual das chuvas já tem normalizado a dinâmica de diversos preços de alimentos como arroz, frutas, hortaliças e legumes. Presentes para o fim de ano Em relação aos presentes para o fim de ano, o economista destacou que quem não antecipou as compras durante a Black Friday, em novembro, vai desembolsar neste Natal um pouco mais do que no ano passado. A média da variação de preços dos presentes mais procurados ficou em 3,39%, ante 1,39% de 2020, 1,28% em 2019, 1,71% em 2018 e 1,02% em 2017. Vestuário (4,80%), acessórios (2,57%), recreação e cultura (2,13%) e eletrodomésticos e eletrônicos (1,73%) foram os segmentos que mais subiram. Peçanha alertou que os produtos que mais variaram também são os de menor valor. Por isso, recomendou que o consumidor deve ter cautela ao gastar, uma vez que o mercado de trabalho apresenta desemprego e renda reprimida e o cenário no país ainda é de incertezas elevadas. O economista avaliou que o momento é de retorno gradual, “ainda que a variante Ômicron já esteja no radar, e é natural ver o movimento da população de realizar um consumo que foi frustrado nessa mesma época do ano passado, mesmo com um cenário de emprego e renda não convidativos. É importante ter cautela, planejar bem o consumo e usar o crédito de modo responsável”, reforçou. Ele recomendou que, para economizar, o consumidor deve pesquisar muito. “Hoje, a tecnologia facilita muito isso com buscadores de ofertas. Vale aproveitar descontos e, de repente, juntar com familiares, amigos ou vizinhos para fazer compras em quantidade e ganhar desconto no atacado”, finalizou. *Fonte: Agência Brasil
- Desoneração da folha para 17 setores é prorrogada até 2023
Medida encerraria em 31 de dezembro. Pedidos para inclusão de setores como indústria naval e turismo foram rejeitados O Plenário do Senado aprovou na quinta-feira, 9 de dezembro de 2021, o projeto de lei que prorroga por dois anos a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia (PL 2.541/2021). A medida, que se encerraria no fim do ano, valerá até o fim de 2023. O texto vai agora para sanção presidencial. O projeto foi aprovado no mesmo formato como veio da Câmara dos Deputados, sem nenhuma alteração. O relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), rejeitou pedidos dos senadores para incluir setores não contemplados, como a indústria naval e o turismo. Ele alegou a necessidade de garantir a renovação do instrumento antes do fim do ano — se o Senado tivesse feito mudanças, o texto voltaria para a Câmara. "Estamos diante da iniquidade temporal. Estamos para ver exauridas as condições. O dia 31 de dezembro é o prazo fatal. Aqui poderíamos e haveríamos de fazer, no reconhecimento a essas demandas, as inserções de outros setores", disse Veneziano, assumindo o compromisso de apresentar uma proposição futura incluindo mais ramos da economia. A desoneração da folha é um mecanismo que permite às empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. Essa permissão foi introduzida há 10 anos e há pelo menos oito já alcança todos os setores hoje incluídos. Pela legislação atual (Lei 12.546, de 2011), ela se esgotaria em 31 de dezembro deste ano. Os setores alcançados pela medida são: calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas. Como forma de compensação pela prorrogação da desoneração, o projeto também aumenta em 1% a alíquota da Cofins-Importação. Segundo Veneziano, essa providência vai garantir um saldo fiscal positivo de cerca de R$ 2,5 bilhões. Outra regra do projeto aprovado é que o Executivo deverá estabelecer mecanismos permanentes de avaliação da efetividade da política de desoneração da folha de pagamento. Durante a discussão da proposta, senadores criticaram as sucessivas prorrogações da desoneração da folha. Para eles, o ideal seria a promoção de uma reforma tributária que melhorasse as condições para as empresas de forma permanente. O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) parabenizou Veneziano pelo trabalho, mas questionou o impacto das desonerações temporárias sobre o planejamento das empresas. "[Esses setores] são competitivos só durante o período da desoneração? E depois, como é que fica? O debate da reforma tributária tem que ser feito. Nós temos que levantar essa discussão e definir qual é a alíquota justa, qual é a contribuição justa para que os setores que mais empregam, que mais geram riqueza neste país, possam ser mais competitivos. José Aníbal (PSDB-SP) rebateu o argumento de que a política de desoneração da folha gera empregos e promove a competitividade, criticando a ausência de estudos cuidadosos sobre o impacto dela sobre as contas públicas. "Eu discordo de continuar com esse procedimento de prorrogações sucessivas. Os discursos se voltam, sobretudo, para os benefícios. E os custos? Esses custos privam o Estado brasileiro de fazer investimentos. Cadê a avaliação?", disse José Aníbal. O senador Esperidião Amin (PP-SC) também chamou atenção para a necessidade de se avaliar a efetividade da medida, e elogiou a inclusão do dispositivo que exige do Executivo essa providência. *Fonte: Agência Senado
- Energias solar e eólica geram empregos e aumentam procura por cursos
Até setembro deste ano, o SENAI formou 2,3 mil alunos em sistemas fotovoltaicos e 1,1 mil em energia eólica. Brasil está entre os maiores mercados, com milhares de postos de trabalho Aumento no preço da conta de luz, compromisso internacional de ampliar o uso de fontes de energia renováveis, difusão de novas tecnologias e investimentos bilionários. Juntos, esses fatores têm impulsionado a energia de fontes solar e eólica no Brasil e, consequentemente, gerado oportunidades de negócio e de emprego. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), o setor já gerou mais de 347 mil postos de trabalho desde 2012. No ano passado, mesmo com a pandemia, 86 mil novos empregos ligados à produção e distribuição de energia elétrica a partir do calor e da luz do sol foram criados. Neste ano, o país ultrapassou a marca histórica de 12 GW de potência operacional, incluindo usinas de grande porte e sistemas de pequeno e médio portes instalados em telhados, fachadas e terrenos; e a tendência é de expansão. De olho na demanda por especialistas, mais pessoas têm procurado cursos da área no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A qualificação de eletricista de sistemas fotovoltaicos, por exemplo, é rápida, de cerca de 160 horas – pouco mais de um mês. Mais de 2,7 mil matrículas em cursos de sistemas fotovoltaicos Antes da pandemia, o número de matrículas vinha numa crescente, chegando a 3.327 concluintes em 2019. No ano passado, houve uma queda, mas ainda assim 1.645 alunos passaram pela capacitação. E 2021 já registra alta procura: até outubro, foram 2.709 inscritos. Um estado que registrou um boom de matrículas foi o Distrito Federal – vale destacar que Brasília ocupa o segundo lugar no ranking municipal de potência instalada. O número de alunos passou de 64 em 2019 para 244 em 2020 e até outubro deste ano já eram 500 eletricistas formados na área. Esses profissionais têm competência para dimensionar cargas e utilizar equipamentos específicos, instalar os sistemas fotovoltaicos, além de montar e reparar instalações e equipamentos auxiliares em residências, estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços. Os cursos de sistemas fotovoltaicos estão dentro de um portfólio ainda maior de energias renováveis. De janeiro a outubro, esses cursos, que vão da iniciação profissional e aprendizagem ao técnico, aperfeiçoamento e pós-graduação, registraram 17 mil matrículas. Nordeste lidera na geração de energia eólica Outra fonte de energia que tem colocado o Brasil entre os mercados com maior crescimento é a eólica. Segundo o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), em 2020, o país tinha aproximadamente 260 mil trabalhadores no setor e serão 3,3 milhões de novos empregos globalmente nos próximos cinco anos, sendo a maioria na China, EUA, Índia, Alemanha, Reino Unido, Brasil, França, Suécia, Espanha, África do Sul e Taiwan. O Nordeste concentra quase 90% da capacidade eólica instalada no país, com o Rio Grande do Norte, a Bahia e o Ceará na liderança. Os dados são de junho de 2020 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Reflexo dessa concentração está no número de matrículas dos cursos de energia eólica: das 1.323 registradas pelo SENAI até outubro deste ano, 1.164 (ou seja, 88%) são no estado do Rio Grande do Norte. Fontes renováveis Segundo o relatório síntese do Balanço Energético Nacional (BEN 2021), publicado pela EPE, 84,8% da oferta interna de energia elétrica do país em 2020 foi de fontes renováveis. Hidráulica (65,2%) aparece em primeiro lugar, junto a biomassa (9,1%), eólica (8,8%) e solar (1,7%). Desde 2015, a participação de renováveis na geração de energia no Brasil tem crescido. O maior destaque nos últimos anos vem dos ventos. De acordo com a EPE, cerca de 1.065 GWh adicionais de energia em 2020 em relação a 2019 se devem à evolução da geração eólica, com sucessivos incrementos ao longo dos anos. Outra boa notícia para quem deseja trabalhar na área de energias renováveis são os salários. Estudo da Agência Alemã de Cooperação Técnica GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) mostra que mais de 21% dos profissionais recebem acima de três salários-mínimos, e 19,4 % recebem acima de cinco salários-mínimos. *Fonte: Agência de Notícias da Indústria
- Pequenos negócios geraram quase 80% das vagas de trabalho em outubro
Levantamento é do Sebrae, com base em dados do Caged, aponta importância dos microempreendedores na empregabilidade Com a abertura de 201,7 mil novos postos de trabalho, as micro e pequenas empresas foram as responsáveis por 79,7% das 253 mil vagas criadas no mês de outubro. O levantamento é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos meses anteriores, segundo o Sebrae, esse percentual girava em torno de 70%. Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, mesmo com a nova metodologia adotada pelo Caged, as micro e pequenas empresas (MPE) mantiveram o bom desempenho apresentado desde a retomada da geração de empregos no país. “Mesmo com um quantitativo menor do que o observado nos últimos meses, devido à mudança de metodologia, os pequenos negócios são os que mais têm ajudado no aumento da criação dos novos postos de trabalho no país. São eles os grandes responsáveis pelo sustento de milhões de famílias brasileiras”, ressaltou Melles, em nota. No acumulado do ano, 72,7% das vagas criadas entre os meses de janeiro e outubro são dos pequenos negócios. No total, foram gerados, no Brasil, 2,6 milhões de empregos, sendo que as micro e pequenas empresas são responsáveis por 1,9 milhão. “No mês de outubro, o acumulado de vagas criadas pelas MPE cresceu de cerca 1,8 milhão para 1,9 milhão, enquanto nas médias e grandes, o incremento foi de apenas 3 mil vagas, passando de 587,7 mil para 590,7 mil”, observou o presidente do Sebrae. Setores Quando analisada a geração de empregos por setor, no mês de outubro, as micro e pequenas empresas do segmento de serviços foram as que mais criaram vagas (87,5 mil), como vem ocorrendo nos últimos meses. Em segundo lugar ficaram as empresas do comércio, com 61,3 mil novos postos de trabalho, seguidas pelas da indústria de transformação (28,4 mil) e construção civil (22,6 mil). Já os pequenos negócios da agropecuária apresentaram saldo negativo de 1.153 vagas. Ao analisar as empresas de médio e grande porte, no mesmo período, dos principais setores monitorados, três apresentaram saldo negativo. Construção, com fechamento de 6,7 mil vagas, seguida pela agropecuária (- 2,3 mil) e indústria de transformação (- 81). Nesse segmento, o setor de serviços apresentou incremento de 53,9 mil vagas e o comércio, de 7,1 mil novos postos. *Fonte: Agência Brasil Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Mercado financeiro projeta inflação em 10,18% para este ano
Previsão para o crescimento do PIB cai de 4,78% para 4,71% A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu de 10,15% para 10,18% neste ano. Essa foi a 35ª elevação consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (6), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa das instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2022, a estimativa de inflação subiu de 5% para 5,02%. Para 2023, a previsão passou de 3,42% para 3,50% e para 2024 foi mantida em 3,10%. A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior de 5,25%. Para 2022 e 2023, as metas são 3,5% e 3,25%, respectivamente, também com intervalo de tolerância 1,5 ponto percentual. Taxa de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 7,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Na última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã e quarta-feira (8), a previsão do mercado financeiro é que a Selic suba para 9,25% ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica chegue a 11,25% ao ano. E para 2023 e 2024, a previsão é de Selic em 8% ao ano (a previsão da semana passada era 7,75% ao ano) e 7% ao ano, respectivamente. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. PIB e câmbio As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 4,78% para 4,71%. Para 2022, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 0,51%. Na semana passada, a estimativa de expansão era de 0,58%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB de 1,95% e 2,10%, respectivamente. A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 5,50 de R$ 5,56 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão passou de R$ 5,50 para R$ 5,55. Fonte: Agência Brasil Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Uma reforma à espera do Congresso
Elogiada por especialistas e apoiada por diversos setores, a PEC 110 pode melhorar significativamente o sistema tributário brasileiro, mas sua tramitação pouco avança no Senado Emperrada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e com chances concretas de não ver sua tramitação avançar neste ano, a Proposta de Emenda à Constituição 110, relatada pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA), é considerada por especialistas o melhor texto em discussão para fechar o manicômio tributário brasileiro. A proposta em análise é fruto de um longo debate feito entre deputados e senadores. Antes da pandemia do novo coronavírus, tramitava no Senado a PEC 110, elaborada pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), e, na Câmara, a PEC 45, advinda dos estudos feitos pelo atual diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), Bernard Appy. Para evitar conflitos políticos e amenizar obstáculos causados por disputas de protagonismo, optou-se pela formação de uma comissão conjunta para elaborar um texto de consenso. O resultado é o atual relatório do senador Roberto Rocha. “Este texto é ótimo. Ele corrige 95% das distorções do sistema tributário brasileiro”, afirma a coordenadora do núcleo tributário e dos cursos de pós-graduação em Direito do Insper, Vanessa Canado. “Os principais pontos estão ali: a unificação das alíquotas; a decisão de encaminhar por lei complementar a tributação de setores específicos, como saúde; o princípio da regressividade dos tributos; a isenção dos bens de capital; e o fato de não tratar de forma diferenciada a economia digital”, enumera a especialista. Ex-integrante da equipe econômica do governo federal, Vanessa teme que questões externas ao debate tributário paralisem uma construção que foi demorada e que pode representar um salto de qualidade para o Brasil. Até meados de novembro, a pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado estava bloqueada devido ao impasse em torno da indicação de André Mendonça para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O sucesso das negociações políticas assegurou apoio inédito de diversos setores econômicos e agentes públicos. No início de agosto, foi entregue um manifesto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assinado pelas seguintes entidades: Confederação Nacional da Indústria (CNI); Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz); Sindifisco Nacional; Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite); Federação Nacional dos Auditores e Fiscais de Tributos Municipais (Fenafim); Centro de Cidadania Fiscal (CCiF); Destrava Brasil; movimento Pra Ser Justo; e o Centro de Liderança Pública (CLP). As notas oficiais de apoio se empilharam na mesa do presidente do Senado. “Por entender que o país não pode prescindir da reforma ora proposta e tampouco se dar ao luxo de desperdiçar a inédita convergência arduamente construída entre os entes federados e entre estes e a sociedade civil, o Comsefaz reafirma o seu integral apoio à PEC 110/2019”, afirmou a entidade que congrega os secretários de Fazenda estaduais. Os municípios seguiram a mesma linha. “Os prefeitos do Brasil reafirmam seu engajamento em favor de uma Reforma Tributária Ampla do Consumo e estarão vigilantes com o compromisso do Congresso Nacional de ouvir as demandas do movimento municipalista e manter os avanços alcançados até aqui”, endossou a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, as mudanças que constam na PEC tornariam as empresas brasileiras mais competitivas tanto na exportação quanto na concorrência no mercado brasileiro com produtos importados. “Apoiamos a PEC 110. Ela trata de uma reforma tributária ampla, que vai resolver grande parte dos atuais problemas do sistema de tributação sobre o consumo”, elogia Andrade. Justiça tributária Um dos mentores da PEC 45, Bernard Appy acredita que a proposta em debate no Congresso é precisa e muito eficaz ao tratar dos nós tributários brasileiros. “A proposta gera crescimento econômico, simplifica a burocracia tributária, elimina a cumulatividade, reduz o excesso de benefícios fiscais e promove um efeito distributivo”, diz Appy. A projeção dos especialistas é de que, em 15 anos, essas propostas tenham um impacto positivo de 20% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A taxação mais justa fica evidente graças ao alívio que a PEC proporciona aos pobres, já que o texto diminui a tributação sobre o consumo. “A proposta também traz pontos positivos para as empresas, o que auxilia a geração de empregos. Para a indústria, também é uma boa saída, especialmente pela questão do fim da cumulatividade”, acrescenta Appy. Economista e especialista em finanças públicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Sérgio Gobetti lembra que, em um sistema mais transparente, a formação dos preços é mais favorável ao consumidor, o que torna os produtos mais baratos. Gobetti reconhece que algumas cidades, especialmente as grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, têm razão em protestar neste momento por se sentirem prejudicadas pelo novo desenho tributário. “Mas a maior parte das demais capitais ganha, o que confere um senso de justiça fiscal. Além disso, essas perdas tendem a ser compensadas pelo prazo de transição até a entrada em vigor do novo modelo tributário”, pondera Gobetti. Ele estima que a situação econômica de 86% das cidades brasileiras vá melhorar caso a PEC 110 seja aprovada. * Fonte: Agência de Notícias da Indústria Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.
- Para colorir a magia da confraternização
Psicóloga Beatriz Breves traz uma mensagem especial sobre os sentimentos e o valor do amor para o fim de ano Em tempos de final de ano, o amor convocou todos os sentimentos para juntos decidirem como cada um iria participar dos festejos. De pronto a alegria se declarou companheira da felicidade. Até porque, juntas, alegram os corações e iluminam os sorrisos. — “Ah! Ah! Ah!” — diversas gargalhadas podiam ser ouvidas ao longe. Era a vaidade debochando da alegria e da felicidade, no instante em que se declarava parceira da arrogância. A discórdia rapidamente convidou a desarmonia, muito amiga da raiva que já tinha se acertado com o pessimismo. Resolveram formar um quarteto. A tristeza se uniu à solidão, a compaixão ao perdão, a saudade à nostalgia e a frustração ao mau-humor. E, assim, os sentimentos foram se unindo. O aconchego se uniu ao carinho, a amizade à generosidade, a angústia à ansiedade, o apego à carência, o desânimo ao desgosto, o egoísmo ao orgulho, a esperança à fé, a humilhação à vingança, a paixão à união, a piedade à solidariedade, a timidez à vergonha e tantos outros se uniram. Pouco a pouco, foram formando duplas, trios, quartetos, etc. Estava um verdadeiro alvoroço, todos buscavam companhia. Todavia, como sempre há o estraga-prazeres, a indiferença, contrariando o grupo, se recusava a ir com quem quer que fosse. Afinal, a indiferença é o único sentimento que verdadeiramente não aceita nenhum vínculo. Assim, criou-se um impasse a ser resolvido pela conciliação e sabedoria que, após muito sentir, concluíram que a indiferença poderia, sim, ir sozinha, afinal, se ela não era capaz de se vincular a ninguém, deveria ser respeitada na sua forma de ser. Contudo, receosas de que ela mais uma vez pudesse ser um estraga-prazeres, foi imposta uma condição: “Você pode ir só, desde que permaneça o tempo todo voltado para o celular e não converse com ninguém”. A indiferença, demonstrando indiferença, aceitou a condição. Então, quando nos festejos de final de ano você encontrar pessoas esperançosas, sorridentes e alegres; apaixonadas, unidas e solidárias; sem falar das que estão se sentindo tristes, solitárias e desanimadas; e, ainda, as que estão mal-humoradas, raivosas e indiferentes ao celular; lembre-se de que elas, assim como todas as demais, estão tocadas pelos sentimentos convocados pelo amor. O sentimento que está sempre pronto a acolher todos para, assim, colorir a magia da confraternização. Boas Festas e um Feliz Ano Novo! * Beatriz Breves é psicóloga, escritora, bacharel e licenciada em Física. Presidente, membro efetivo e fundador da Sociedade da Ciência do Sentir (SoCis). Conheça o CDPV CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.












