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- Instituto Food Service Brasil vê “impacto generalizado” da pandemia no setor
Ingrid Devisate, cofundadora e Diretora Executiva do IFB, acredita que empresas ficaram mais unidas A pandemia de Covid-19 ainda causa impactos fortes em diversos setores da economia. No food service eles são assustadores. Segundo uma pesquisa do Instituto Food Service Brasil (IFB), 71% dos bares e restaurantes independentes possuem dívidas. Desses, 79% devem para bancos, 54% estão com impostos atrasados e 37% possuem débitos com fornecedores. É uma crise generalizada, como apontam os dados fornecidos pela cofundadora e Diretora Executiva do IFB, Ingrid Devisate, em entrevista para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia. “Infelizmente muitos estabelecimentos não conseguiram se recompor e fecharam durante a pandemia. Outros que conseguiram se endividaram e seguem lutando para tentar sobreviver.” Ingrid Devisate O especialista em treinamento de vendas conversou com Ingrid para a edição especial do programa dedicada ao setor de alimentação fora de casa. No bate-papo foram abordados assuntos como projeções para o pós-pandemia, tecnologias e o futuro do ramo. Confira. Diego Maia - O setor de food service foi fortemente abalado pela pandemia. Muitas empresas jogaram a toalha e não conseguiram retomar as operações. Como é que você avalia o impacto do Covid no setor de food service brasileiro? Ingrid Devisate - Olha Diego, o IFB é um instituto que une toda a cadeia de valor do food service. Por isso nós conseguimos ter uma visão ampliada desse mercado e a pandemia impactou todos os elos, tanto as indústrias, que são vocacionadas, que produzem insumos direcionados para o food service, como os distribuidores exclusivos. Além de outros fornecedores de serviços, até os operadores de estabelecimento, que sofreram bastante com as restrições. Infelizmente muitos não conseguiram se recompor e fecharam durante a pandemia. Outros que conseguiram se endividaram e seguem lutando para tentar sobreviver. Falando especificamente dos operadores, segundo uma pesquisa do IFB 71% dos bares e restaurantes independentes possuem dívidas. Desse total 79% devem para bancos, 54% estão com impostos em atraso e 37% têm débitos com fornecedores. Então o impacto foi generalizado. Diego Maia - Quais são as expectativas do IFB para o setor de food service? Ingrid Devisate - Olha Diego, falando das expectativas né, começando pelos consumidores, a conveniência passou a ser o DNA do setor de food service. Ela é o critério mais importante para escolher um estabelecimento. Seja para quem está dentro ou fora de casa, para quem está trabalhando em regime home office ou na empresa. A conveniência inclui facilidade dos pagamentos digitais, passa por melhor localização de loja e atendimento rápido quando estou com pressa, e vai até a embalagem práticas e portáteis para alimentos e bebidas. Diego Maia - As pessoas estão dando mais atenção para os detalhes, não é? Ingrid Devisate - Outro ponto importante em relação aos consumidores é a qualidade, que também passou a ser uma alavanca muito importante de valor. O consumidor está mais preocupado com as estruturas dos estabelecimentos, com higiene, como os alimentos são manipulados e aí o interessante é que quando a qualidade é percebida, a sensibilidade aos preços e as promoções diminuem. Em relação aos formatos, o delivery seguirá estável à medida que as pessoas retornem ao consumo na loja. O drive thru, que já representa mais de R$ 4 bilhões em gastos, se mostrou bastante importante na pandemia e existe uma expectativa de crescimento. “Depois da pandemia e de todos esses desafios, nós vimos um trabalho muito mais colaborativo, uma cadeia mais conectada e a minha expectativa é de um setor muito mais unido.” Ingrid Devisate Diego Maia - E quais são as projeções para o setor? Ingrid Devisate - Falando em projeções do setor, ele segue numa retomada lenta, mas nas nossas projeções aqui mostram que teremos um fechamento de 2021 com uma queda de - 14%, num cenário otimista. Por fim, depois da pandemia e de todos esses desafios, nós vimos um trabalho muito mais colaborativo, uma cadeia mais conectada e a minha expectativa é de um setor muito mais unido, trabalhando junto, buscando juntos por soluções sustentáveis e se ajudando nessa retomada. Diego Maia - Ingrid, me conta uma coisa, quais são as suas expectativas para o setor de alimentação fora do lar para quando isso tudo passar, para quando o fim da pandemia for decretado, como é que você enxerga esse futuro? Ingrid Devisate - Fazendo uma breve introdução em relação a expectativa de futuro, o mercado de food service tem uma grande complexidade, porque ele é muito fragmentado. Então 22% dos estabelecimentos são formados por redes, que usam operadores distribuidores exclusivos para se abastecerem e 78% do mercado é formado por restaurantes independentes, que usam outros canais de compra e de abastecimento. Que usam indústrias, distribuidores, cash and carry, atacadistas e ainda também usam super e hiper para compras emergenciais. Nesse caso a frequência de compra é muito mais elevada, porque muitos operadores além de não terem um grande capital de giro, também têm um espaço reduzido para estocagem. Isso limita um pouco a atuação do profissional de venda. Diego Maia - Pois é, e a gente sabe que para esse profissional o contato com o cliente é muito importante. Ingrid Devisate - Na área comercial a visita ao cliente é fundamental para o setor e essa visita ficou comprometida, obrigando a transferência dessa relação presencial para uma outra conversa virtual. Esse mercado vem passando por uma evolução, que foi acelerada pela pandemia, com o uso de novas tecnologias, da digitalização. Então novos modelos de atendimento estão sendo construídos. O WhatsApp ainda é o canal mais utilizado, justamente porque ele tem essa característica de personalização. O representante comercial entra em contato diretamente com o cliente e consegue atender ele mais rápido e ainda cria um vínculo. Então ele tem um papel relevante nessa relação empresa/cliente. “Os canais de venda usando aplicativos, e-commerce e marketplace também evoluíram, mas essa é uma evolução que está relacionada também ao comportamento do cliente.” Ingrid Devisate A cultura de gestão do restaurante e mesmo assim a forma como essa geração, enfim, quem está no ponto de venda lida com a tecnologia. Possivelmente nós veremos mais soluções de serviços para atendimento de venda e com foco em fidelidade, para aumentar também o share of wallet, ou seja, buscar a maior penetração possível de compras de um estabelecimento. De modo geral a digitalização, toda essa tecnologia, essa evolução é uma realidade irreversível. As empresas apenas precisam ficar atentas às iniciativas de inovação, ao comportamento do seu cliente. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Programas da Ambev injetaram R$ 19 milhões no setor de bares e restaurantes
Abilio Secarechio, Diretor Nacional da companhia, avalia impactos da pandemia no segmento de bebidas Com o agravamento da pandemia da Covid-19 foram necessárias medidas de isolamento social e com isso o fechamento temporário de muitos bares e restaurantes. Sem a circulação de pessoas esses locais sofreram muitos impactos. Algumas ações foram tomadas, entre elas iniciativas de empresas para auxiliar esses estabelecimentos a garantirem algum tipo de renda nesse período. A Ambev, uma das maiores empresas do mundo, é uma das companhias que buscou formas de ajudar bares e restaurantes. Programas como o Ajude um Buteco e o Ajude um Restaurante foram muito importantes e arrecadaram cerca de R$ 19 milhões para o setor. Para falar sobre essas ações e outras, como a produção de álcool gel e oxigênio durante a pandemia o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, recebeu o Diretor Nacional do On Trade da Ambev, Abilio Secarechio, no podcast BóraVoar. Confira a entrevista. Diego Maia - Para o negócio da Ambev, como foi o impacto da pandemia? Em especial na diretoria que você lidera, que é o on trade. Abilio Secarechio - É Diego, a pandemia trouxe uma grande necessidade de adaptação. No nosso setor não foi diferente. A nossa primeira preocupação na Ambev foi com a saúde dos funcionários, dos clientes, dos fornecedores e todos aqueles que de certa forma estão envolvidos no nosso sistema. A gente também assumiu um papel muito importante de apoio à sociedade com várias ações. Algumas delas foram: a adaptação das nossas cervejarias para produzir álcool em gel, oxigênio no pico da crise - a gente parou uma das nossas fábricas para produzir -, produção de 3 milhões de face shields para os profissionais da saúde, a doação das caixas térmicas que são tão importantes para a logística das vacinas, entre muitas outras coisas que me dão bastante orgulho por terem ajudado a sociedade nesse momento difícil, que ainda não passou, mas muito em breve com bastante esperança que a gente volte à vida normal. “O nosso time de vendas, na verdade é um time de relacionamento, é um time de negócios, que vai para o estabelecimento para ajudar o nosso cliente.” Abilio Secarechio Diego Maia - Abílio, quais foram os principais movimentos que vocês fizeram e que ainda estão fazendo para contribuir para a sobrevivência do setor de bares e restaurantes, que foi praticamente nocauteado com a pandemia? Abilio Secarechio - Os bares e restaurantes são os nossos grandes parceiros e a gente sabe que esse tem sido um período bastante difícil, que exigiu muita capacidade de adaptação e também muita resiliência. No nosso lado a gente procurou criar alguns programas que ajudassem a eles passarem por esse período mais difícil, os períodos que tiveram um fechamento ali total nos lockdowns. A gente criou o Ajude um Buteco, através da marca Bohemia. Os consumidores podiam comprar vouchers de R$ 25, R$ 50 e R$ 100 com 20% de desconto custeados pela gente. Esse voucher era comprado, o bar e restaurante já recebia o dinheiro para que depois, no momento da reabertura, o consumidor pudesse ir até lá, usar o voucher e voltar a movimentar esses estabelecimentos. Com a Stella Artois a gente criou o Apoie um Restaurante. A gente ofereceu a oportunidade de os consumidores comprarem vouchers de R$ 100 ou R$ 50, também para usar no momento da reabertura. As edições que a gente teve deste programa foram em 2020 e 2021, e a gente ajudou mais de 6 mil estabelecimentos no Brasil. Vendemos quase 200 mil vouchers com 50% de desconto para o público. E essa iniciativa injetou mais de R$ 19 milhões no setor. “Estamos muito esperançosos, mas ao mesmo tempo com a guarda alta, a gente sabe que ainda não passou. Vacinação é crucial.” Abilio Secarechio Diego Maia - Abílio, olhando para a frente, olhando pro futuro, olhando pra cima, como é que você enxerga essa retomada? Quais são as expectativas para o amanhã? Abilio Secarechio - As expectativas são as melhores possíveis. Com esse avanço da vacinação a gente já consegue enxergar um horizonte onde as coisas estejam já muito mais próximas da normalidade. A gente vai voltar aí, com certeza, a ter mais frequência nos bares, nos restaurantes, encontrar os amigos, tomar aquela boa e velha cerveja gelada do jeito que o brasileiro gosta. Para esse momento que é tão importante pra gente de socialização e que faz falta no nosso dia a dia. Então estamos muito esperançosos, mas ao mesmo tempo com a guarda alta, a gente sabe que ainda não passou. Vacinação é crucial. Também é crucial que a gente continue respeitando todas as orientações, como o uso de máscara, do álcool em gel, toda a parte de higiene. Sem dúvida nenhuma daqui a pouco vai ser uma página virada esse período de pandemia, com as adaptações, com os aprendizados que esse período nos trouxe, mas com certeza absoluta voltando à vida normal, que é na mesa de um bar ou na mesa de um restaurante. Diego Maia - Eu não podia deixar você ir embora, Abílio, sem perguntar sobre a atividade de venda. Sobre o profissional de vendas. A Ambev é uma escola de vendas. Eu quero saber de você o seguinte: você enxerga o futuro do profissional de vendas? Do representante, do consultor, do vendedor, do televendas, para esse setor de food service. Como é que você enxerga isso, que análise você faz sobre essa atividade? Abilio Secarechio - Ótima pergunta Diego. O futuro do profissional de vendas, de uma pessoa totalmente dedicada ao sucesso do cliente. A gente tem um estereótipo do profissional, de maneira genérica, de ser aquela pessoa 100% dedicada a vender e não necessariamente alinhado com o que o cliente quer e precisa. No nosso caso, na Ambev, a gente tem feito o contrário. O nosso time de vendas, na verdade é um time de relacionamento, é um time de negócios, que vai para o estabelecimento para ajudar o nosso cliente. Para ajudar a achar alternativas para vender mais, para ajudar a achar alternativas para executar melhor as marcas, para a gente conseguir criar fluxo para esses bares e restaurantes. Então um time cada vez mais focado no sucesso do cliente. E obviamente se o sucesso do cliente acontecer, também é o nosso sucesso. Então é assim que a gente enxerga o futuro do profissional de vendas. É assim quem quer atender cada vez melhor os bares e restaurantes do Brasil. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Sócio-gerente da Diretto acredita que consumidor ficará mais exigente
Rafael Marchiote Guimarães analisou impactos da crise no food service e futuro do setor Reinvenção foi uma das palavras de ordem com a chegada da pandemia de Covid-19 no Brasil. Praticamente todos os setores da economia precisaram fazer mudanças drásticas em sua forma de atuar, entre eles o food service. Empresas de importação de alimentos e bebidas, como a Diretto, também passaram por esse processo. Em entrevista exclusiva para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, o Managing Partner da distribuidora, Rafael Marchiote Guimarães, contou como lidaram com essa situação. Além desse assunto a conversa tratou de tópicos como os impactos da pandemia no setor, o cenário atual e o futuro. Confira. Diego Maia - Como você avalia esse meteoro Covid-19 na nossa cabeça, que pegou bem forte no setor de food service? Como isso impactou o negócio de vocês? Rafael Marchiote Guimarães - Então Diego, o impacto, logo no início da pandemia, bem lá no começo, onde não se sabia quase nada sobre esse meteoro, a gente começou a olhar para o setor de alimentação fora do lar e perceber que de fato eles iam passar por um momento muito turbulento. A gente precisou se adaptar rapidamente e migrar um pouco mais os nossos esforços de venda para o varejo. E a gente viu o varejo respondendo super bem, em função do consumidor que não conseguia frequentar um restaurante, que não conseguia fazer uma viagem, e ele se permitia comer um pouco melhor. Comprar um produto melhor para a casa dele, tentar reproduzir a experiência que ele teria talvez num restaurante no próprio lar. Então foi dessa forma que a gente se reinventou, a gente fez uma migração e aí foi uma migração não planejada né. Fomos pegos de surpresa, mas conseguimos fazer dar certo e agora o mercado de food service vem voltando e a gente atende com muito prazer e muito carinho esse mercado. Diego Maia - Vocês, como importadores, como distribuidores, como apoiadores desse ecossistema, o que vocês têm feito para ajudar a sobrevivência do setor de food service? Rafael Marchiote Guimarães - Em contribuição para esse mercado de food service, a gente percebeu quais são as dificuldades desse mercado nesse momento. Os operadores de food service foram muito afetados com relação ao fluxo de caixa. Não atendemos diretamente o operador, mas a gente já tem um distribuidor que faz parte da cadeia e está precisando ajudar o operador a sobreviver. Uma coisa que a gente fez foi sacrificar um pouco o nosso fluxo de caixa também, para deixar o operador com um pouco mais de prazo de pagamento. O nosso cliente, que é o distribuidor, ele também flexibilizou esse fluxo de caixa para os clientes, o que aconteceu no meio da pandemia. Então até hoje tem distribuidores aí segurando um pouco essa questão de parcelar a dívida que aconteceu no meio da pandemia. A nossa maior contribuição no caso é ajudar eles no fluxo de caixa para que consigam agora voltar e operar da melhor forma possível. “O operador vai precisar ter um cuidado maior, porque o consumidor vai ficar mais exigente.” Rafael Marchiote Guimarães Diego Maia - Olhando pra frente, olhando para o amanhã, quais são as tuas expectativas? Rafael Marchiote Guimarães - Então eu dividiria a resposta em duas. Do ponto de vista do consumidor, eu acredito muito que ele vem com um consumo de vingança. Que é aquele consumidor que já não aguenta mais ficar dentro de casa, não frequentar o restaurante, o bar que ele gosta de frequentar. E acredito que ele vai fazer isso mais vezes, vai consumir mais, vai sair mais de casa e é isso. Do lado do operador, eu vejo que ele vai precisar ter um cuidado maior, porque o consumidor vai ficar mais exigente. Já está mais exigente. Diego Maia - Mais exigente em que sentido? Rafael Marchiote Guimarães - É um consumidor que não quer mais ficar num lugar, olhar o distanciamento social, o distanciamento entre as mesas do restaurante que é muito reduzido. E isso obviamente vai impactar o operador. Naquele mesmo salão, naquele mesmo tempo, ele teria um faturamento maior quando ele tinha o espaçamento entre as mesas menor. E hoje, tanto por exigência do consumidor quanto por órgãos fiscalizadores, não será possível isso. Isso reduz um pouco a capacidade de faturamento do operador. Diego Maia - Que outras tendências você aponta? Rafael Marchiote Guimarães - Além disso, tem uma tendência muito grande com relação as dark kitchens. Eu conversava com um operador e ele falou que conseguia montar quatro dark kitchens, para fazer só o delivery, com o mesmo investimento que ele teria que fazer para montar uma operação de portas abertas de um restaurante. Isso acredito que vai ser uma grande tendência para as redes que querem expandir. Diego Maia - Rafa, você sabe que boa parte das pessoas, dos convidados ilustres aqui do BóraVoar, são pessoas ligadas direta ou indiretamente à atividade comercial e a minha audiência tem uma concentração forte de homens e mulheres de vendas. Como você enxerga o futuro do profissional de vendas, eu não estou falando de representantes comerciais, não estou falando de funcionário, não estou falando de televendas, estou falando do futuro da profissão de vendas, em especial no food service. O que muda? O que a gente pode esperar? Rafael Marchiote Guimarães - O profissional vai precisar ficar muito atento às boas práticas. Acredito que vai ser muito mais a atuação dele como consultor. Muito mais que um vendedor. Eu sempre acreditei nisso e agora mais do que nunca. Ajudar o próprio cliente dele, o operador, a fazer a gestão do próprio negócio. Entender quais são as boas práticas adotadas no mercado, quem se deu bem com determinada prática e tentar ajudar o cliente a implementar isso para que esse cliente sobreviva de forma saudável. Um fluxo financeiro saudável, um faturamento que ele consiga realmente operar com tranquilidade. Acho que é um profissional consultor, um profissional que vai olhar para todos os lados e ajudar o cliente dele a performar melhor. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Diretor da Totvs aponta desafios na digitalização do setor de food service
Ramon Silva acredita que tecnologia terá papel cada vez mais importante para atração e relacionamento com clientes Delivery por aplicativos, cardápio digital, autoatendimento, comanda eletrônica e pagamentos digitais viraram protagonistas no food service com a pandemia da Covid-19. A digitalização do setor, que já ocorria, precisou ser acelerada para que bares e restaurantes pudessem sobreviver sem poder receber clientes presencialmente ou com a redução da circulação de pessoas. E as empresas de softwares assumiram um papel muito importante nesse cenário e se tornaram parceiros estratégicos para a sobrevivência e crescimento de bares, restaurantes, cozinhas industriais e padarias. Para falar sobre como tem ocorrido essa adaptação o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, recebeu no podcast BóraVoar especial sobre food service o Diretor de Food Service e de Micro e Pequenos Negócios da Totvs, Ramon Silva. Como uma das maiores empresas de desenvolvimentos de softwares do Brasil, a Totvs participou ativamente desse desafio junto de estabelecimentos de alimentação fora do lar. Confira a conversa. Diego Maia - Como é que você avalia esse momento para o setor de food service, que é o setor prioritário da sua atividade dentro da Totvs? Ramon Silva - Então Diego, todo mundo deve ao menos imaginar que os bares e restaurantes foram um dos segmentos mais afetados com as restrições à circulação das pessoas durante esse período de pandemia. Só pra gente ter uma ideia do tamanho do estrago, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, a Abrasel, realizou um levantamento e constatou que desde o ano passado já foram mais de 330 mil empresas que fecharam suas portas e mais de um milhão e 300 mil empregos perdidos. O que a gente avalia no agregado é que os estabelecimentos tiveram que enfrentar três grandes desafios. Primeiro, precisaram acelerar o processo de digitalização dos negócios, processo esse que já estava em curso há pelo menos dez anos, mas que muitos estabelecimentos por diferentes motivos acabaram protelando. Diego Maia - E no cenário com Covid virou questão de sobrevivência, não é? Ramon Silva - Com a pandemia eles tiveram que realizar os negócios da noite para o dia, especialmente com necessidade de incluir os restaurantes nos marketplaces de comida. Isso nos leva para um segundo grande desafio, que é a necessidade de uma gestão muito mais criteriosa do Custo da Mercadoria Vendida, o CMV. A gente tem uma base de referência, a gente acompanhou muitos casos onde o CMV das vendas presenciais era de aproximadamente 25%, enquanto nas vendas por delivery saltavam para 55%. Ou seja, ao mesmo tempo em que o delivery se tornou a principal opção para a sobrevivência da maior parte dos bares e restaurantes, eles representam um acréscimo relevante de custo, que se não for corretamente gerenciado pode acabar inviabilizando o negócio. O que ficou muito claro é que sem uma boa tecnologia de gestão é praticamente impossível controlar todas essas variáveis e manter a saúde financeira do negócio. Isso nos leva para o último, mas o principal desafio evidenciado nesse período, que é a necessidade do relacionamento com os clientes. “O sucesso dos estabelecimentos está diretamente relacionado à sua capacidade de entender o perfil de seus consumidores e estabelecer uma estratégia de comunicação com eles.” Ramon Silva No geral o que a gente tem visto é que utilizar os marketplaces para isso como geradores de demanda para a entrada de novos clientes, combinada a uma estratégia de relacionamento com os consumidores, tem se mostrado a estratégia mais promissora. Mais uma vez aqui a tecnologia mostrou um papel fundamental para apoiar os empreendedores a estabelecerem esse contato direto com os clientes e viabilizar soluções que atendam aos novos padrões de consumo. Posso citar aqui como exemplo as soluções cardápio digital e take away, que tiveram um grande crescimento nesse período. Diego Maia - Vocês estão otimistas para o futuro? Ramon Silva - Com certeza a gente compartilha a visão de quem pensa que o pior já passou Diego. E entendo que a gente tem motivos para pensar dessa forma. Esse mesmo estudo conduzido pela Abrasel que eu citei anteriormente segue com alguns dados importantes sobre o comportamento atual e futuro desse mercado. Um deles é o aquecimento previsto agora para o segundo semestre deste ano (2021) aos níveis de faturamento registrados lá em 2019 no pré-pandemia. Isso é resultado da combinação de alguns fatores importantes, como a retomada gradual da circulação das pessoas com o avanço da vacinação e a liberação que está acontecendo em muitas cidades como São Paulo, para que os bares e restaurantes estendam seus horários de funcionamento. Além disso, uma demanda reprimida já pode ser verificada no aumento de no mínimo 10% índice que mede o gasto pelos consumidores. Uma excelente notícia. Diego Maia - E quais desafios os bares e restaurantes enfrentam agora? Ramon Silva - O grande desafio que os estabelecimentos já estão enfrentando é a dificuldade de encontrar pessoas com experiência e qualificadas, o que soa quase como um contrassenso. Porém, o que acontece é que uma grande parte das pessoas que perderam seus empregos acabaram abrindo seus próprios negócios. Foram mais de 100 mil novos microempreendedores individuais, os MEIs, abertos somente em 2020. Isso acirrou a corrida por profissionais mais qualificados e experientes que estejam disponíveis para a contratação. Na nossa visão aqui na Totvs isso coloca mais uma vez a tecnologia em um primeiro plano na agenda desses empreendedores. Enquanto no auge da pandemia a tecnologia foi a grande responsável por viabilizar a digitalização dos negócios e permitiu a sobrevivência no período de maior restrição, agora ela terá um papel protagonista na entrega de produtividade necessário para que esses estabelecimentos sejam competitivos e, principalmente, que eles consigam prosperar nesse período pós pandemia. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- SINDRIO vê melhora no faturamento de bares e restaurantes com avanço da vacinação
Fernando Blower, Presidente da entidade, acredita que setor teve aprendizados durante a pandemia O setor de bares e restaurantes no Rio de Janeiro já vinha em crise desde 2017, no pós-Olimpíadas de 2016. Mas com a pandemia de Covid-19 o baque foi avassalador. De acordo com dados do Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SINDRIO), de 25% a 30% fecharam em definitivo e cerca de 20 mil empregos foram perdidos. Na segunda parte do podcast BóraVoar dedicado ao setor de food service, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, conversou com o Presidente do SINDRIO, Fernando Blower, sobre as dificuldades dos restabelecimentos e perspectivas para o futuro. Blower não traz apenas notícias ruins. Segundo ele, o monitoramento da entidade mostra que o faturamento do setor tem crescido na mesma escala em que avança a vacinação contra a Covid-19. Confira mais informações na entrevista. Diego Maia - O setor de food service, não apenas no Rio de Janeiro, a cidade em que você milita Fernando, foi duramente impactado pela crise do Covid-19. Qual é o atual panorama? Que análise você faz sobre o atual momento do food service? Fernando Blower - O Rio de Janeiro teve um impacto muito grande no setor de bares e restaurantes por conta da pandemia. Na verdade, já vinha de alguns anos difíceis, desde 2017 no pós-Olimpíada, 18, 19, algumas áreas da cidade, em especial o Centro da cidade sofrendo bastante com a diminuição da atividade econômica e também com uma concorrência com a informalidade que estava tomando conta de determinadas áreas da cidade. Veio a pandemia e aí qualquer problema passa a ser pequeno, porque o impacto foi avassalador. Do dia para a noite, poucas semanas, dias talvez, os salões estavam fechados. Para alguns estabelecimentos isso representava 100% da venda, 100% da receita. Para outros, que ainda tinham alguma chance de vender no delivery, conseguiram algum tipo de receita, mas realmente muito aquém do necessário para dar conta da sua sustentabilidade financeira, das suas obrigações até mais básicas como aluguel, folha salarial e daí por diante. “A gente percebeu muitos restaurantes encontrando maneiras de se reposicionar. Principalmente entrando no online, entrando no digital. Bares que nunca pensaram em fazer delivery começaram a fazer, alguns restaurantes diversificaram, abriram outras marcas.” Fernando Blower Diego Maia - E como os estabelecimentos se viraram nesse período? Fernando Blower - O que foi acontecendo ao longo do tempo é que a gente percebeu muitos restaurantes também encontrando maneiras de se reposicionar. Principalmente entrando no online, entrando no digital. Bares que nunca pensaram em fazer delivery começaram a fazer, alguns restaurantes diversificaram, abriram outras marcas, marcas acessórias, dark kitchens. Foram ali ampliando seu leque de opções, de relacionamento com o seu cliente. A gente viu degustações, experiências que começavam no online e iam para o offline e vice-versa. Então foi um momento onde os bares e restaurantes tiveram que repensar. Muitos deles infelizmente ficaram pelo caminho. Diego Maia - Vocês do SINDRIO têm dados de quantos tiveram que fechar as portas? Fernando Blower - Os nossos dados apontam que cerca de 25% a 30% das operações fecharam em definitivo. E o impacto nos empregos foi não menos importante. Alguma coisa em torno de 20 mil carteiras assinadas, empregos diretos, só na cidade do Rio de Janeiro, foram perdidos. O que a gente olha também com muita proximidade é como agora essas empresas estão se recuperando. O que a gente vê também é que essas empresas, nesse momento, começaram a olhar para frente e ter um horizonte muito mais positivo. O que mostra isso? Bom, o fim das restrições, mas também o avanço da vacinação que traz para a população de modo geral mais confiança para retomar o convívio em espaços públicos e espaços compartilhados. O que é muito interessante, porque o aumento do faturamento acompanha proporcionalmente o avanço da vacinação. E isso obviamente traz patamares de faturamento cada vez mais próximos da realidade que o setor precisa para de fato retomar sua atividade e retomar a sua pujança. Diego Maia - Uma ouvinte me mandou um direct la no meu Instagram, Fernando, que me comoveu muito. Era um texto longo, mas que em geral ela dizia assim: “O Diego, meu marido perdeu o restaurante, demitiu os funcionários com todos os direitos, pagou todo mundo certinho, mas quem ficou sem nada foi a gente. Tivemos que vender até objetos pessoais para custear as nossas dívidas”. Essa crise está sendo muito severa, muito além das questões de saúde pública. De saúde mesmo. Está ceifando muitos empregos, está levando muitas empresas. Na sua opinião qual é a solução para a retomada do setor? Fernando Blower - Olha Diego, infelizmente esse relato que você recebeu dá ouvinte é um relato muito triste, mas muito comum. Muitas pessoas, empresários, comerciantes, perderam muito ao longo da pandemia. Tiveram que fechar seus negócios, abriram mão muitas vezes até de patrimônio pessoal, como foi o caso desse relato para poder arcar com as despesas de fechamento, na rescisão dos funcionários e desmobilização do negócio. E isso é muito triste para todos nós, porque quando um restaurante, um bar se perde, você está perdendo muita coisa. Você está perdendo empregos, em primeiro lugar, vidas que dependem daquilo, mas também um pouco da cultura daquele bairro, daquela cidade, daquele local, daquela vizinhança. Diego Maia - Eles fazem parte da vida daqueles lugares. Fernando Blower - Bares e restaurantes são locais onde as pessoas se conhecem, confraternizam, têm boas histórias, brigam, se casam, enfim... você tem vida social e vida afetiva acontecendo ali. Infelizmente muitos desses lugares não vão estar mais com a gente nesse pós-pandemia. Mas o que eu posso falar para esse ouvinte em relação à solução para a retomada é que para quem está investindo, sejam novos empreendedores, sejam aqueles que conseguiram superar a parte mais difícil desse momento que agora já está passando, é que a pandemia deixou alguns aprendizados. “A gente precisa olhar para o digital, transformação digital é uma expressão que está muito em voga e no nosso setor ganhou uma velocidade que nunca antes teve.” Fernando Blower Diego Maia - E quais foram os aprendizados? Fernando Blower - Nesse negócio não existe uma receita de bolo. Claro que vai variar de um para o outro qual é a melhor solução para o caso. Mas no geral ficou muito claro que algumas coisas devem ser entendidas por esse cliente daqui por diante, e principalmente por esse empreendedor daqui por diante. A gente precisa olhar para o digital, transformação digital é uma expressão que está muito em voga e no nosso setor ganhou uma velocidade que nunca antes teve. Você tem hoje várias plataformas e ferramentas e maneiras de relacionamento com o seu cliente que antes você não tinha. E o próprio cliente quebrou barreiras em relação a essas ferramentas e ele está mais acostumado a usar. Não estou falando só de delivery não. O delivery certamente ganhou proporções enormes e tende a se manter, mas o cardápio digital, o próprio papel das mídias digitais se transformou muito. Você tem que entender que o seu negócio, mesmo que ele seja baseado em atendimento de salão e atendimento presencial, ele é um negócio também online. Isso precisa ficar muito claro, porque você precisa disso para não perder competitividade no setor. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Presidente do IFB acredita na retomada do setor de food service em 2022
Ely Mizrahi comenta que setor deverá passar por uma reinvenção para trabalhar de forma mais eficiente Apesar do grande baque que sofreu durante a pandemia de Covid-19, as entidades ligadas ao setor de food service estão otimistas para a recuperação do segmento. É o caso do Instituto Food Service Brasil (IFB), que foi representado na segunda parte da edição especial do podcast BóraVoar sobre o segmento por seu presidente, Ely Mizrahi. Mizrahi destacou na entrevista para o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, que o avanço do processo de vacinação contra a Covid-19 tende a acelerar o retorno do consumidor. Na conversa ele também falou sobre sua visão dos impactos da crise, além de como o aumento da inflação sobre os alimentos afeta os estabelecimentos e como será importante a reinvenção do setor. Confira. “O setor vai ter que se reinventar, vai ter que buscar ser mais eficiente.” Ely Mizrahi Diego Maia - A crise gerada a partir da pandemia transformou todo o setor, toda a cadeia de valor de todo, o ecossistema de fornecedores. São duas perguntas que eu quero te fazer: existe luz no fim do túnel e que análise você faz sobre esse momento? Ely Mizrahi - Contribuindo com a minha perspectiva, sem dúvida nenhuma o setor foi bastante impactado. Em função principalmente da questão dos protocolos que foram estabelecidos, as restrições de abertura e fechamento e capacidade de atendimento. Isso obviamente muda a dinâmica do setor, a dinâmica do modelo de negócio. Mais recentemente você tem um impacto adicional da inflação de alimentos, que vem sendo muito forte. Esse ônus começa a ser repassado ao setor. O setor vai ter que se reinventar, vai ter que buscar ser mais eficiente, trabalhar dentro de uma modelo talvez mais voltado para um atendimento com diferentes modelos de canais, onde o delivery foi uma solução no passado e vai continuar tendo uma importância relevante. Diego Maia - Ely, como é que você está enxergando a retomada do setor de food service? Quais são suas expectativas para o futuro próximo? Ely Mizrahi - Isso tudo, obviamente, com o avanço do processo de vacinação, tende a acelerar o retorno do consumo no setor. A gente acredita que esse patamar atual de 28% em relação a 2019 tende a diminuir gradativamente. Mas a partir de 2022 é que a gente acredita que a gente volte ao patamar de 2019. Com esse cenário de vacinação praticamente completa, um novo comportamento do consumidor, estando mais presente no dia a dia fora de casa, podendo voltar aos escritórios, enfim esses processos, essas variáveis todas tendem a contribuir para a retomada do setor. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Uber Eats aposta no delivery de produtos de mercado no pós-pandemia
Para Thaís Azevedo, Head de Marketing da empresa, consumidores deixaram de ver apps apenas como serviço de entrega de refeições A pandemia de Covid-19 acelerou mudanças de comportamento das pessoas em vários campos. No setor de food service não foi diferente. A tecnologia, que já era muito presente, se tornou fundamental e os aplicativos de delivery ganharam destaque não só para o consumidor, mas também como uma grande ajuda para a sobrevivência dos estabelecimentos. Um desses apps é o Uber Eats, que ajudou muitas empresas como bares, restaurantes, mercados, entre outros, a sobreviverem na crise. Com mais de 80 mil restaurantes parceiros em 250 cidades no mundo afora, o aplicativo também tem forte presença no Brasil. A Head de Marketing da Uber Eats para o Brasil e América Latina, Thaís Azevedo, falou com exclusividade para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia. "O brasileiro se acostumou a fazer compras de supermercado, por exemplo, através de um aplicativo." Thaís Azevedo Na conversa presente na segunda parte da edição especial sobre food service, Thaís conta quais foram as principais ações do Uber Eats no Brasil para ajudar o setor durante esses meses, adaptações que precisaram ser feitas e analisa o futuro. Confira. Diego Maia - Thaís, qual análise você faz sobre a crise e sobre essa retomada? Thaís Azevedo - Assim como em muitos setores da economia nós também passamos por grandes mudanças nesses últimos 18 meses. Tem sido uma época de muitos desafios. Mas também é um período para se reinventar e se adaptar. Então se por um lado os restaurantes tiveram que fechar os seus salões, por outro eles encontraram no delivery uma forma de não só manter os seus negócios vivos, mas também de crescer, se expandir e se reinventar. A pandemia exigiu uma digitalização dos negócios de food service muito acelerada e acabou antecipando um movimento que já estava destinado a acontecer. Diego Maia - E na Uber Eats, o que precisou ser adaptado? Thaís Azevedo - Para nós também foi preciso acelerar alguns planos, ajustar algumas prioridades para transformar rapidamente em realidade uma visão de plataforma que a gente já vem construindo aí nos últimos anos. A gente fez isso através da integração dos nossos serviços e do aumento do nosso portfólio de produtos com o lançamento de supermercados, farmácias, pet shops e lojas de conveniência dentro do nosso portfólio. Nosso objetivo foi agregar valor à experiência do nosso usuário, fortalecer a nossa marca e se tornar realmente esse sistema operacional na vida das pessoas. Por isso tem sido um momento bem importante para focar nessas novas frentes e consolidar o nosso lugar no mercado brasileiro. "A gente sabe que o sucesso da nossa plataforma está diretamente ligado ao sucesso dos parceiros." Thaís Azevedo Diego Maia - O que vocês fizeram de forma mais prática para ajudar a sobrevivência do setor de food service, para ajudar na manutenção dos empregos nos bares e restaurantes, nos parceiros da Uber? Thaís Azevedo - Desde o início da pandemia a Uber Eats lançou várias iniciativas para ajudar os restaurantes parceiros a atravessar essa crise, que é uma crise sem precedentes. As ações contemplaram a redução temporária de taxas para os novos restaurantes e os atuais, isenção de taxa em pedidos para a retirada ou que são feitas através do site, antecipação diária e gratuita dos pagamentos dos restaurantes. A gente também fez uma campanha com entrega grátis para pequenos e médios estabelecimentos. O intuito aqui era aumentar a demanda para esses restaurantes parceiros. Além disso, a gente fez um compromisso público de nos próximos meses investir cerca de R$ 70 milhões em ações de marketing e promoções para gerar demanda para os restaurantes cadastrados no Uber Eats e por fim a gente também lançou a campanha Parceria em Pratos Limpos, que tem o objetivo de dar uma visibilidade ao posicionamento comercial que a gente tem como empresa. Acho que o fundamento dessa ação é a transparência e integridade na relação que a gente tem com os nossos parceiros. A gente sabe que o sucesso da nossa plataforma está diretamente ligado ao sucesso dos parceiros, então é muito importante a gente apoiar essa comunidade de restaurantes e negócios locais que foi super afetada por essa crise no último ano. Diego Maia - Olhando para frente, fazendo exercício aqui de olhar para o horizonte. O que é que você enxerga quando olha para frente? Quais são as tuas expectativas para o seu negócio, para o negócio da Uber Eats no Brasil e para o setor de alimentação fora do lar? Thaís Azevedo - Agora que nós estamos vivendo essa retomada das atividades fora de casa, reabertura de bares e restaurantes, nós já estamos observando uma retomada nos hábitos mais tradicionais de delivery. Que é aquele pedido mais concentrado na sexta e no sábado à noite, onde a gente é campeão de pedidos. Mas ao mesmo tempo a gente também está observando uma consolidação desses novos hábitos. Os consumidores deixaram de pensar no delivery apenas para entrega de refeição. Ao longo dos últimos meses o brasileiro se acostumou a fazer compras de supermercado, por exemplo, através de um aplicativo. Porque ele já aprendeu agora nesse período que as compras vão chegar na porta da sua casa em pouco tempo. Nós acreditamos que é um hábito que chegou para ficar e deve cada vez mais contemplar novos produtos, novos serviços e novas categorias. Por isso a gente acredita que a gente vai continuar crescendo, embora em um ritmo um pouco menos acelerado do que foi o ano passado. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Rio Quality vê possibilidade de crescimento do food service no Rio
Paulo Marinho, Gerente Comercial da empresa, acredita que setor pode avançar no dia a dia do carioca Quem viu de muito perto como foi o impacto da Covid-19 no setor de food service foram as empresas que fornecem insumos para bares, restaurantes, padarias, entre outros. É o caso da Rio Quality, que há 33 anos faz essa ponte entre a indústria alimentícia e o varejo no Rio de Janeiro. O Gestor Comercial da Rio Quality, Paulo Marinho, foi um dos entrevistados desse segmento de atividades para a edição dupla especial sobre food service do podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia. Na conversa Marinho analisou a situação, explicou como a empresa buscou auxiliar seus clientes e fez projeções para o futuro. Confira. “A gente sabe que o food service em países mais maduros como no continente europeu e os Estados Unidos, já chegam a taxas aí de 50% do gasto das famílias. No Rio de Janeiro ainda navega em taxas de 35%, 40%.” Paulo Marinho Diego Maia - Qual análise você faz sobre o impacto do Covid-19, o impacto da crise no negócio de vocês? Paulo Marinho - Assim como em todos os players desse mercado de food service, realmente o Covid impactou significativamente nossas operações. O impacto direto no faturamento, no primeiro mês da pandemia chegando a fazer nosso faturamento cair mais do que 50%. No nosso fluxo de vendas, no número de pedidos, de clientes atendidos. Mas após o primeiro mês a gente conseguiu construir estratégias para gradativamente recuperar nossas vendas, recuperar nosso faturamento, principalmente cuidando das pessoas dentro da nossa organização, cuidando dos nossos clientes. Tentando dar todo o suporte em termos de facilidades de pagamento, otimizando as entregas, reduzindo o valor de pedido mínimo, engajando nossa equipe, tanto vendedores, entregadores, todo o departamento de back office que está na retaguarda para poder fazer a jornada do cliente acontecer e proporcionar a melhor experiência possível. E essa foi a forma como a gente conseguiu reagir a esse grande impacto que aqui para a gente nós já falamos que faz parte do passado. Diego Maia - Eu tenho perguntado para os meus convidados, Paulo, o que eles têm feito pra ajudar de maneira mais palpável, de maneira mais didática a sobrevivência do setor de food service. Lá na Rio Quality, quais foram os esforços de vocês, o que vocês têm feito para ajudar os clientes? Paulo Marinho - Além das últimas ações que citei anteriormente, como facilidades de pagamento, a redução do pedido mínimo, entregas emergenciais, minimizando a necessidade dos nossos clientes fazerem estoques, já que nenhum dos nossos clientes poderia ter o entendimento de como seria sua performance naquele momento de lockdown, onde a operação dos restaurantes estava restrita ao delivery e take away, eu destaco a iniciativa da gente conseguir colocar no ar o nosso e-commerce. Facilitou nesse distanciamento do vendedor com o cliente, para que o nosso cliente pudesse fazer seu autoatendimento a qualquer momento, a qualquer hora. Destaco a nossa disponibilidade de negociações das dívidas de forma parcelada em até seis vezes, podendo ser paga em cartão de crédito sem as taxas de juros. Assumimos aqui para o nosso custo as taxas de tarifas de cartão e juros. Diego Maia - E como isso impactou para os clientes? Paulo Marinho - Isso tudo eu acho que deu um grande fôlego para o nosso cliente. Sem falar na nossa gigantesca iniciativa na parte de comunicação, o tempo todo estando próximos do mercado através das nossas redes sociais informando sobre as notícias que tínhamos sobre o mercado, como outros países estavam superando aquela crise, acreditando que a qualquer momento esse momento de superação também chegaria ao Rio de Janeiro. E isso foi sem sombra de dúvidas uma parte importante dessas ações para estar próximo do nosso cliente, não deixar ele perdido e afogado em pessimismo. “A gente acredita que com a volta do emprego, aumentando a taxa de emprego no país e no Rio de Janeiro especificamente a gente aumenta o consumo.” Paulo Marinho Diego Maia - Quais são as expectativas de vocês para o mercado de food service? Paulo Marinho - As nossas expectativas com o mercado de alimentação são as melhores possíveis. Honestamente, a Rio Quality ela já no ano de 2021 se depara com o gigantesco crescimento ano após ano. Mesmo desconsiderando ali o momento de Covid. Claro que a gente vai comparar faturamento com o faturamento vai ter um crescimento grande durante este ano comparado ao ano passado, mas ainda assim a gente bate recorde de vendas se comparado com todo o histórico da Rio Quality. E isso considerando que a gente ainda tem um cenário de pandemia, os volumes de compra dos nossos clientes não estão normais, a gente acredita que com a volta do emprego, aumentando a taxa de emprego no país e no Rio de Janeiro especificamente a gente aumenta o consumo. E aí a gente tem uma retomada de volumes, o que pode ser muito significativo para o nosso negócio especificamente. Diego Maia - Que outras expectativas você tem para o setor? Paulo Marinho - A gente sabe que o food service, em países mais maduros como no continente europeu e os Estados Unidos, já chegam a taxas aí de 50% do gasto das famílias está em alimentação fora do lar. E quando se fala de gastos com alimentação, o Rio de Janeiro ainda navega em taxas de 35%, 40%. E a gente acredita que esse esse fortalecimento, esse amadurecimento é um comportamento natural das grandes cidades. Então as expectativas são as melhores possíveis, a gente vê a indústria cada vez mais olhando para o food service como um canal interessante para os seus negócios. Isso sem sombra de dúvidas faz ainda mais a gente apostar em estrutura para o nosso negócio para poder desfrutar esse crescimento que o food service terá no mercado. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Diretor da Novamix diz que consumidor busca por experiências
Pedro Botelho analisou o mercado de food service em conversa com Diego Maia para o podcast BóraVoar Delivery, novas experiências e mudanças de hábitos do consumidor. Esses são alguns dos pontos que Pedro Botelho, Diretor da Novamix Distribuidora aponta como tendências para o setor de food service pós-pandemia. Botelho foi um dos entrevistados do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, em seu podcast BóraVoar. Em duas edições especiais Diego recebeu uma série de especialistas em food service para tratar sobre os desafios e futuro do ramo. “Eu vejo o food service como um segmento cada vez mais que traz experiência. E as pessoas estão um pouco privadas de viajar, de sair, estão se contendo de alguma forma e elas estão buscando experiências.” Pedro Botelho Na conversa Diego Maia e Pedro Botelho abordaram assuntos como os problemas enfrentados pelos players do setor desde março de 2020, as mudanças que ocorreram nos hábitos de consumo e que impactaram diretamente os estabelecimentos, desafios e o futuro. Confira. Diego Maia - Pedro, como é que tem sido a crise para a Nova Mix, uma empresa que atua em todas as cidades do Rio de Janeiro atendendo centenas de milhares de restaurantes, bares e padarias. Como é que foi essa crise? Pedro Botelho - Realmente a Covid-19 foi como um meteoro para o segmento de food service. A gente, por estar numa distribuidora que atende todas as cidades do Rio de Janeiro em diversos segmentos, padarias, restaurantes, hamburguerias e pizzarias, a gente conseguiu ver como é que esse setor impactou cada cidade e cada segmento. E realmente foi uma revolução no ecossistema food service. Porque a gente viu que num primeiro momento houve aquele instinto de sobrevivência natural e necessário para se manter no momento de crise como esse. Em que as empresas ligaram o seu modo de sobrevivência, para preservar seu caixa, para se valer de algumas situações como a suspensão do contrato de trabalho, alguns fomentos que foram colocados pelo setor e também para se reinventar. Diego Maia - E como as empresas lidaram com isso? Pedro Botelho - O que a gente viu que prevaleceu muito foram as empresas que tinham uma robustez financeira e de uma gestão mais ativa e que conseguiram guinar o seu caminho, a sua fonte de receita, os seus custos, para se adaptar à nova realidade e passar pelas diferentes fases dessa pandemia. Foi uma fase muito forte (de crise) e depois uma fase de retomada, mas uma retomada diferente. Uma retomada com delivery, uma retomada com atendimento com produtos diferentes. Então o que a gente sentiu é que a gestão ativa dentro de cada negócio de food service fez a diferença. “A crise não passa, né. A gente que supera ela.” Pedro Botelho Diego Maia - A aposta no delivery se tornou uma saída para driblar essa crise, certo? Pedro Botelho - A gente viu restaurantes e padarias que não tinham delivery, de uma semana para outra, montar um formato improvisado de delivery. E isso veio tomando porte dentro do seu negócio e hoje na retomada já é uma coisa relevante, assim como a gente vê os negócios que ficaram parados esperando para ver o que ia acontecer. Só que a crise não passa, né. A gente que supera ela. Então eu senti muito que o food service teve muito disso, de quem estava dentro do negócio está se remodelando as novas oportunidades e está seguindo. No nosso negócio, como distribuidor de food service, a gente teve um papel muito grande de entender esse momento e conduzir de forma, vamos botar assim, de forma a orientar, de forma a mostrar para os diferentes operadores de food service quais eram as soluções que outros clientes nossos estavam avançando. Então como um todo foi muito duro no início, mas acho que o fato da gente estar junto com o operador, junto com o nosso cliente mostrando para ele qual seria o caminho, fez com que a gente conseguisse surfar bem essa retomada. Diego Maia - E olhando para frente, o setor se recupera dessa pandemia transformado. Muita coisa mudou e eu tenho a impressão de que muita coisa ainda vai mudar, não é? Pedro Botelho - O setor de alimentação fora do lar mudou muito com a pandemia. Tiveram várias tendências que se aceleraram, que foi a questão do delivery, e como as pessoas foram obrigadas a mudar seus hábitos. Isso gerou outras ocasiões de consumo e momentos diferentes de consumo. Vou dar um exemplo comum: as pessoas antigamente tinham aquele ato de acordar cedo, claro, mas tomar o café correndo para não pegar trânsito para poder chegar no trabalho. Ou elas comiam alguma coisa antes do trabalho ou comiam alguma coisa em casa. Hoje já a questão do café da manhã, pelas pessoas terem aderido ao home office nesse momento de pandemia, se tornou uma coisa mais relevante. As pessoas estão dando mais valor ao café da manhã e fazem um café da manhã mais elaborado. Estão dando mais tempo ao seu café da manhã, entenderam a rotina, esse ritual do café da manhã, o quão benéfico ele é para seu dia a dia. Diego Maia - E nas outras refeições, também houveram mudanças? Pedro Botelho - O almoço, que era um momento de uma pausa maior, digamos assim, que a pessoa tinha ali seu horário de uma hora e meia de almoço, agora que ela está em casa, ou por ela estar numa dinâmica diferente, ela acaba tendo um horário menor de almoço, para que ela consiga produzir mais. E os momentos que a gente tinha mais no final do dia, que era o happy hour ou algum momento de sair com a família ou de sair com os amigos, eles ficaram mais escassos, porque foram menos eventos e menos oportunidades. Mas eles continuam acontecendo de formas diferentes. Diego Maia - De que forma esses momentos mais descontraídos passaram a acontecer? Pedro Botelho - Muitos deles pedindo, fazendo delivery para você entregar em casa, então se tornou comum esses pequenos encontros em casa após a pandemia ou então saídas em pequenos grupos, não mais em grandes grupos. Então a gente vê muito essas expectativas assim. Uma tendência de aumento da relevância do café da manhã no dia das pessoas e no tempo que as pessoas gastam, um almoço um pouco mais acelerado do que o normal e os momentos de lazer, que geralmente são no final do dia, de happy hour ou de encontro de família ou de que você sai para comer e sai para fazer um evento, eles se tornaram menores. Então é uma das expectativas que a gente tem visto aí em alguns segmentos e é interessante reforçar isso. Diego Maia - Falando especificamente do profissional de vendas. Do homem de vendas, da mulher de vendas. Esse cara, essa mulher, esse guerreiro, essa guerreira que está no campo tentando vender, buscando bater metas, trabalhando para superar as expectativas do cliente. Para não deixar a desmotivação tomar conta, esse profissional de vendas também sai dessa crise altamente transformado. Se fizermos um panorama de dez anos pra cá, muita coisa mudou no segmento. Mas se tem alguém que mudou foi o profissional de vendas. Pedro Botelho - Diego, é muito bom nas conversas que a gente tem, que a gente sempre segue o tema de vendas e é um tema que eu sou apaixonado. No setor food service o profissional de vendas ficou cada vez mais requisitado. Porque não basta só a gente suprir os insumos que o restaurante, que a padaria, ou que o operador de food service, de delivery como um todo precisa. A gente passou a ser ali uma pessoa que leva solução, leva a tendência. Como a gente atende vários clientes diferentes e a operação de food service é uma operação que suga muito tempo e energia da pessoa que está nela, nessa dinâmica, o que acontece é que o vendedor passou a ser um veículo também de ideias. De chegar para um operador, um dono de restaurante, para uma padaria e começar a levar a ideia. ‘Pô, eu estive em tal e tal lugar e tem funcionado muito bem essa situação aqui. Que é que você acha de não inserir isso aqui também?’ Diego Maia - É mais do que só um vendedor, correto? Pedro Botelho - Uma outra coisa também que eu vejo, e vem acontecendo muito, é que a questão desse profissional de vendas ser um veículo de conexão de pessoas. De conectar o cliente, de conectar o consumidor, até o próprio restaurante, o operador logístico, a padaria, mas também de conectar soluções até esses estabelecimentos. De conectar soluções de entrega, de conectar soluções de delivery, de conectar soluções de receita, de conectar soluções de software, soluções que geram um ganho para o negócio para a cadeia como um todo. Então assim, mais do que venda de insumos, eu acho que ele é um profissional que tem que levar soluções. A gente tem que ser recebido por um estabelecimento como a pessoa que chega, o profissional da Nova Mix, ou o profissional de um distribuidor de food service, que vem trazer a ideia, vem trazer solução, vem mostrar caminhos diferentes. E a gente sente nisso que alguns clientes, quando tem alguma dificuldade, quando estão com algum projeto, eu acho interessante isso, eles trazem esse projeto para a gente dar ideia, para a gente apresentar outras pessoas de outras cidades que já implantaram um projeto e deram certo. Eu acho que o nosso papel é esse, é fomentar o food service para que ele possa florescer novamente. Agora diferente, mas tão intenso e tão glorioso como foi. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Diretor da GRF Distribuidora está otimista com o futuro do food service
João Henrique Diogo salientou que boa velocidade da vacinação já mostra melhoria na movimentação de clientes “As minhas expectativas são totalmente otimistas.” Foi assim que o Diretor Comercial da GRF Distribuidora, João Henrique Diogo, respondeu sobre o que espera para o setor de food service quando a pandemia acabar. Diogo foi entrevistado pelo palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, no podcast BóraVoar especial sobre o setor de alimentação fora do lar. “No Rio de Janeiro a gente tem um avanço muito grande da vacinação acontecendo e naturalmente a gente já percebe os restaurantes reabrindo, voltando às suas atividades.” João Henrique Diogo Para ele, a melhoria nos índices de vacinação, junto com a manutenção de cuidados nos estabelecimentos, já mudou o cenário do setor. No bate-papo Diogo também falou sobre as ações da GRF durante a pandemia para ajudar seus clientes a passarem pela crise, como adaptações no estilo de venda e flexibilização de pagamentos. Confira. Diego Maia - Que análise você faz no negócio GRF Distribuição a partir da pandemia, que atingiu como um meteoro o setor de food service? João Henrique Diogo - Exatamente isso Diego, a Covid-19 no nosso negócio foi um meteoro. Repentino, de grandes proporções e que nos forçou a repensar toda a maneira de como a gente conduz a nossa operação hoje. Basicamente a gente olhou muito pra dentro, tivemos muita cautela, buscamos inspiração em projetos que até então estavam sendo discutidos, ventilados e começamos a adiantar esses projetos e tentar ocupar toda a força do nosso negócio para buscar novos caminhos, o que é fundamental nesse momento. Nós buscarmos novos caminhos, buscarmos oportunidades e foi o que começamos a nos movimentar. Diego Maia - E como foi lidar com a equipe? João Henrique Diogo - Transmitimos internamente para toda a organização a importância, que a empresa conseguiria superar esse momento sem necessariamente fazermos demissões e assim foi feito. Buscamos entender que lacunas o mercado estava deixando ou gerando, porque o Covid, além de problema também deixou a oportunidade. E assim nós conseguimos nos reacomodar no mercado atacadista e de distribuição. Uma maneira diferente de ver o negócio, mas de fato acredito ter sido uma surpresa para todo mundo e uma dificuldade muito grande. Mas com planejamento e organização a gente conseguiu seguir em frente. Diego Maia - O que vocês buscaram fazer para dar força aos clientes, que nesse segmento muitos clientes fecharam, não conseguiram reabrir, ficaram inadimplentes. O que vocês fizeram para apoiá-los? João Henrique Diogo - De fato Diego, o food service foi o canal mais impactado durante todo esse processo da pandemia que a gente continua vivendo. A GRF Distribuição criou mecanismos e maneiras de viabilizar a subsistência desse canal e dos clientes que estiveram conosco ao longo dessa jornada até aqui. Então foi fundamental a gente trabalhar com pedidos mínimos, totalmente reduzidos ao mínimo possível de fato para a operação. Trabalhamos num nível de fracionamento dos nossos produtos como se tivéssemos funcionando como um supermercado, vendendo a menor quantidade possível para aquele SKU específico. “Nós entendemos o que eles (clientes) estão vivendo e buscamos ser uma solução e não um problema.” João Henrique Diogo Diego Maia - Que outros tipos de adaptações vocês fizeram? João Henrique Diogo - Viabilizamos condições financeiras, pensando que esses clientes precisavam de um pouco mais de prazo para poder pagar e que eventualmente esses clientes mais parceiros, que estavam conosco ao longo dessa jornada até aqui, acabariam atrasando uma duplicata um dia ou outros, mas isso não era um impeditivo para que a gente atendesse um pedido emergencial desses clientes. Buscamos uma logística que fosse o mais eficiente possível, na assertividade, na pontualidade e na qualidade da entrega para que a gente pudesse de fato falar para esse grupo de clientes específico que os nossos caminhões eram de fato o depósito e o estoque desses clientes. Então, de uma maneira geral, nós entendemos o que eles estão vivendo e buscamos ser uma solução e não um problema. É assim que a GRF Distribuição hoje pensa o canal food service. Diego Maia - E fazendo um exercício de olhar para frente, de olhar para o futuro. Como é que você enxerga o negócio de vocês e sobretudo o segmento de food service? João Henrique Diogo - As minhas expectativas são totalmente otimistas. Com o avançar da vacinação e a sociedade como um todo já um pouco saturada dessas limitações e restrições sociais que nos foram impostas, esse novo normal como dizem por aí, as pessoas vão voltando a suas atividades. Passaremos a ter motivos para celebrar, para poder festejar, para poder viver momentos e experiências fora do lar. O consumo, o food service como um todo, a alimentação fora do lar é mais do que um processo de alimentação. Ela é uma experiência, ela é um momento de satisfação, de indulgência. Então as minhas expectativas são de fato as melhores do mundo. Diego Maia - A retomada é questão de tempo então? João Henrique Diogo - No Rio de Janeiro a gente tem um avanço muito grande da vacinação acontecendo e naturalmente a gente já percebe os restaurantes reabrindo, voltando às suas atividades. Óbvio, preservando e tomando todo o cuidado possível que precisamos tomar, criando protocolos de combate a Covid. Então de acordo que as coisas foram acontecendo a retomada é natural. E a gente já tem provas disso nos últimos meses, de que teremos de fato uma retomada a todo vapor. Esperamos e torcemos muito para que isso seja consistente e que a gente jamais volte a viver o que fizemos neste último ano e meio de pandemia. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Reinvenção imediata foi solução do CDI Barra para enfrentar a crise
Mirson Simões, Gestor Comercial da distribuidora, aponta que estratégias de olho no delivery e cestas básicas foram fundamentais Agir com rapidez foi fundamental para muitos negócios se manterem em meio a pandemia de Covid-19. Foi o que fez o CDI Barra, empresa focada na distribuição de alimentos para o mercado de food service. Em entrevista exclusiva para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, o Gestor Comercial do CDI Barra, Mirson Simões, contou sobre as ações tomadas na pandemia. Na conversa Simões destacou que foi necessário uma reinvenção imediata para seguir com o ritmo de vendas e não deixar o mercado desabastecido. Confira. “O impacto da pandemia fez com que nós nos reinventássemos imediatamente.” Mirson Simões Diego Maia - Queria saber o seguinte Mirson, a pandemia foi decretada, o que vocês fizeram para não sucumbir? Porque os teus clientes foram alguns dos mais afetados, todos eles, os bares, restaurantes e cantinas simplesmente fecharam as portas. Mirson Simões - Diego, o impacto da pandemia fez com que nós nos reinventássemos imediatamente, para que não deixasse as vendas caírem e manter o mercado abastecido. Montamos imediatamente uma estratégia junto à equipe de vendas, pois observamos que a tendência do delivery seria em alta constante e as vendas de cesta básica iriam crescer. Passamos também a fazer um trabalho de crescimento na área de tecnologia e planejamento, e com isso estamos conseguindo manter o crescimento e todos os nossos colaboradores. Diego Maia - E o futuro, fazendo um olhar de análise do que pode acontecer. Como é que você enxerga o seu segmento? Mirson Simões - Diego, o mercado de food service, em específico bares, lanchonetes e restaurantes vêm passando por um grande desafio para sobreviver. Procuramos incentivar com visitas técnicas para melhor aproveitamento dos produtos. Também aumentamos as bonificações e descontos mais significativos e facilitando os pagamentos com prazos maiores. Assim entendemos que iremos ajudar na recuperação deste grupo de clientes. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
- Diretor da Patrimóvel acredita que papel dos corretores é realizar sonhos
Marcelo Vasconcelos salientou que não há como profissionais do setor imobiliário fugirem do uso da tecnologia A Patrimóvel, imobiliária carioca especialista em lançamentos, é uma das principais da cidade e conta com 300 corretores atualmente. No podcast BóraVoar especial e estendido dedicado ao mercado imobiliário, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, recebeu o Diretor Geral de Patrimônio da empresa, Marcelo Vasconcelos. No programa, dedicado ao Dia do Corretor de Imóveis, comemorado em 27 de agosto, Vasconcelos analisou os desafios da profissão, em especial a pandemia de Covid-19, o futuro dos corretores e destaca que o grande papel dos corretores é realizar sonhos. “A maioria da população trabalhou a vida inteira para chegar e comprar o seu apartamento. E fazer parte da história de alguém é muito legal.” Marcelo Vasconcelos Confira o bate-papo. Diego Maia - Hoje a Patrimóvel tem quantos corretores, Marcelo? Marcelo Vasconcelos - Diego, a Patrimóvel tem 300 corretores. A gente já está finalizando esse processo de reestruturação, que eu comentei com você no nosso último encontro, e hoje a gente está apostando num modelo diferente de fazer a nossa corretagem. Diego Maia - A gente imagina o que vem pela frente, mas a gente obviamente não pode precisar o que vem por aí. Mas muito se fala em tecnologia, muito se fala em novidades na intermediação imobiliária, ou mesmo na desintermediação imobiliária. Esse é o maior desafio para o corretor de imóveis? Marcelo Vasconcelos - Então Diego, infelizmente o nosso maior desafio ainda hoje é a pandemia. Óbvio que essa pandemia nos fez mudar muito a nossa forma de trabalhar. A gente aprendeu muito a se virar nesse momento de isolamento, embora as coisas, graças a Deus, espero que em breve todo mundo já esteja vacinado, todo mundo bem, que a gente já possa olhar para as pessoas sem máscara e abraçar em breve, a gente ainda tem esse desafio todos os dias. Como atender um cliente, como motivar, como encantar um cliente, como trazer uma emoção em muitos encontros virtuais. Eu acho que isso é o nosso grande desafio hoje ainda. “Não existe hoje um corretor de imóveis que não tenha a tecnologia ao seu lado.” Marcelo Vasconcelos Diego Maia - Que futuro podemos esperar? Marcelo Vasconcelos - Então Diego, eu vou falar uma coisa agora que vai aparecer engraçada, mas eu vou explicar. O futuro do corretor de imóveis já é presente. O que vai mudar amanhã é a tecnologia que ele vai estar usando no seu dia a dia. Não existe hoje um corretor de imóveis que não tenha a tecnologia ao seu lado. Esquece. Vou te dar um exemplo muito simples para tentar explicar o que estou tentando te dizer aqui: abre um jornal de domingo e tenta achar, sabe aqueles quadradinhos, aqueles que a gente chamava PA, aquelas anunciozinhos? 4 QTS, 2 BH, essa era a forma que o corretor apresentava o imóvel lá atrás. Olha a internet hoje. Como esse cara está se especializando em como apresentar um imóvel. Por isso estou falando do futuro. O futuro vai ser a tecnologia que vai estar disponível naquela hora. E se ele não se atualizar pensa que daqui a 20 anos o que era 4 QTS é o que a gente está vendo hoje. Então o corretor ele nunca mais, mas nunca mais mesmo, vai poder parar de se atualizar. Diego Maia - E claro, Marcelo, deixa aqui teu alô, teus parabéns para o corretor de imóveis que está ouvindo a gente, para o atuante no mercado imobiliário que está ouvindo a gente, em especial por conta da comemoração do 27 de agosto que é o Dia do Corretor de Imóveis. Marcelo Vasconcelos - Então, o que eu falo que é o mais bonito na nossa profissão é realizar sonhos. Claro que a gente trabalha e atende vários perfis de clientes. Tem o investidor, tem algumas pessoas que conseguem ir melhorando e comprando um, depois melhora e compra outro, um apartamento maior e assim ele vai crescendo profissionalmente, vai crescendo na sua vida e ele vai aumentando seu apartamento, seu investimento. Mas a maioria da população não. É tão bacana quando você assina uma escritura e o cliente chora sabe, você realizou o sonho da vida dele. A maioria da população trabalhou a vida inteira para chegar e comprar o seu apartamento. E fazer parte da história de alguém é muito legal. Então o que eu posso desejar a todos é: continuem realizando sonhos. Um bom dia para todos, feliz dia dos corretores e a luta é diária, mas vale a pena. Um abraço a todos. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.












