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  • Fintech Pontte oferece crédito mais humano e justo

    Caroline Schulz, CSO e co-founder da empresa explica como funciona seu modelo de negócio. Conseguir crédito é um grande desafio para muitos brasileiros. Além da dificuldade de garantir os valores de que precisam, muitas vezes a forma de pagamento desse saldo pode ser um empecilho ou até virar uma grande dor de cabeça. Com a missão de transformar a busca por crédito em um processo mais fácil, humano e justo, foi criada em 2019 a fintech Pontte. Mesmo com poucos anos no mercado a empresa teve um grande crescimento, com mais de R$ 13 bilhões em operações de crédito e recentemente foi uma das 12 fintechs selecionadas pelo programa de aceleração de empresas Scale-Up, da Endeavor. Para falar sobre esse trabalho a CSO e co-founder da Pontte, Caroline Schulz, foi convidada do podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia. Confira a entrevista. Diego Maia - Tudo bem, Carol? Caroline Schulz - Oi Diego Maia. Muito obrigado pelo convite de participar do BóraVoar, é um prazer estar aqui conversando com vocês e apresentar um pouco do que a gente tem feito. Diego Maia - Qual o negócio de vocês para ser bem específico? Caroline Schulz - A Pontte é uma fintech de crédito digital. A gente trabalha principalmente com duas modalidades. A primeira, é o financiamento imobiliário, onde você pega um crédito para comprar um imóvel, seja ele comercial ou residencial. E a segunda é o crédito com garantia imobiliária, também conhecido como home equity, onde você aproveita o valor da sua casa para destravar o dinheiro para fazer as coisas que você precisa. Basicamente você consegue pegar até 60% do valor do seu imóvel, com juros super abaixo do mercado, a gente tá falando aqui de 0,79% ao mês, muito menor do que todos os juros de crédito que temos no país. Diego Maia - E qual o destino desse dinheiro? Caroline Schulz - Você usa esse dinheiro para o que você precisar. Seja quitar sua dívida, seja abrir um negócio, investir num negócio, fazer qualquer tipo de compra de alto valor. Esse dinheiro tem destino livre, então, você pode usar ele para o que você quiser, e ele tem um prazo super longo, onde você pode pagar em até 240 meses. "O principal diferencial da Pontte é que a gente é uma empresa super humana. Então, a gente tem uma análise de crédito muito mais facilitada do que todo mundo está acostumado nos grandes bancos." Caroline Schulz Diego Maia - E o que diferencia vocês no mercado Caroline? Caroline Schulz - O principal diferencial da Pontte é que a gente é uma empresa super humana. Então a gente tem uma análise de crédito muito mais facilitada do que todo mundo está acostumado nos grandes bancos. A gente trabalha muito em prol do cliente, então o nosso grande objetivo é de fato oferecer esse crédito, ajudar as pessoas de verdade. Além disso, a gente tem um modelo de crédito flexível. Isso quer dizer que quando você pega um crédito com a Pontte você não fica travado nas suas parcelas para sempre, como acontece nos outros modelos de crédito, nas outras empresas. Aqui você consegue decidir mensalmente quanto você pode e o quanto você quer pagar. Diego Maia - E como isso funciona? Caroline Schulz - Você entra no nosso dashboard de controle e seleciona o valor da sua parcela daquele mês. Se o seu mês está um pouco apertado, você diminui a sua parcela. Se o seu mês está muito ruim, você entra lá e você pula essa parcela. Você não precisa pagar naquele mês, a gente redistribui esse saldo. Tudo isso você faz sozinho, sem precisar de ajuda de ninguém, porque a gente acredita muito que o contrato está no seu nome e você sabe toda a gestão disso. *** Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • Ingrid Barth da Linker fala sobre o mercado de startups no Brasil

    Co-founder da fintech especializada em pessoa jurídica dá um panorama do setor para o podcast BóraVoar, de Diego Maia. Você sabe o que é uma fintech? Essas empresas são conhecidas por unirem sistemas financeiros e tecnologia, com inovação e otimização de serviços. Uma dessas é a Linker, uma startup criada para ajudar pessoas jurídicas. Ou seja, um banco digital para empresas, onde podem ser abertas contas em questão de minutos, sem toda a papelada, sem ter que assinar diversos documentos e com tarifas bem mais baixas do que os bancos comuns. Umas das startups mais promissoras do Brasil, a Linker tem a sua frente a COO e co-founder Ingrid Barth, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Startups, instituição que reúne mais de 5 mil empresas. Ingrid concedeu uma entrevista exclusiva para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas Diego Maia, que você pode conferir abaixo. Diego Maia - Obrigado por ter aceito meu convite, Ingrid. Me fala um pouco sobre a Linker. Ingrid Barth - Falando um pouquinho da história da Linker, a gente começou muito da história da dor que a gente via na sociedade em geral. Eu vim de mercado financeiro, o meu sócio veio de mercado financeiro. Eu fiquei quase 14 anos em banco de investimento e ele ficou mais 10 anos lá fora, nos Estados Unidos, trabalhando no mercado financeiro também. E quando eu migrei do mercado financeiro para o mercado de fintech, já migrei com essa missão de construção de um produto para pessoa jurídica em uma grande fintech. Que hoje é uma grande fintech, mas que na época era pequenininha, a Neon Pagamentos. E aí eu brinco que eu gostei tanto da brincadeira, que pouco tempo depois, um ano e pouco depois, eu e o David (Mourão, CEO e co-founder da Linker) a gente decidiu fazer algo focado na pessoa jurídica (PJ). Diego Maia - Por que focar na pessoa jurídica? Ingrid Barth - A gente começou a perceber que as poucas iniciativas que tinham focadas em pessoas jurídicas, elas eram uma derivada segunda de uma estratégia de PF (pessoa física). Então, a fintech tinha a fintech, o banco, que tinha uma estratégia de PF, e aí criavam uma estratégia de PJ, mas ainda muito embrionária, ou não muito focada, ou com menos atenção do que a estratégia principal de PF. E aí, a gente percebeu que algo só para PJ podia fazer mais sentido. E eu acredito que foi uma das razões pelas quais a gente conseguiu esse número de clientes e a gente está conseguindo crescer bem, independente de pandemia porque de fato a gente está lá todos os dias. Diego Maia - Se dedicar especificamente ao PJ, não é uma operação múltipla para pessoa física e pessoa jurídica. Ingrid Barth - Exatamente. Porque a pessoa jurídica é bem diferente da pessoa física, e bem diferente daquela estratégia que a gente fala de MEI. Porque a MEI, ela tem um CNPJ, mas ainda assim ela é uma pessoa, uma pessoa operacionalizando. Quando você tem mais de uma pessoa, você tem algumas ideias muito específicas. Só dando um exemplo: a gente nasceu já, eu falo que é bivalente. A gente já é com aplicativo e web. Por quê? Porque a gente sabe que num escritório, quando você tem um sócio, você tá lá sentado, você vai querer usar a web, não só o aplicativo. Se você tem um administrativo, um financeiro, alguém responsável pelo financeiro, essa pessoa muito possivelmente vai usar bastante o internet banking. Essa é uma das coisas que diferencia a estratégia de PF para a estratégia de PJ. Faz com que a estratégia de PJ seja mais complexa, diferente e que precisa de uma atenção específica. "As nossas tarifas, elas são bem baixinhas, comparado com o de mercado." Ingrid Barth Diego Maia - Como é que se remunera uma fintech, já que ela não cobra tarifa? Ingrid Barth - Olha, o segredo é que banco normalmente ganha dinheiro de várias formas. A gente só optou por ganhar dinheiro de uma forma que não onerasse o cliente tanto. A conta não tem custo, mas por exemplo nós, como Linker, somos remunerados toda vez que nosso cliente usa o cartão. Cartão físico e virtual, que são dois produtos que a gente tem. As nossas tarifas, elas são bem baixinhas, comparado com o de mercado. Então, só para fazer uma comparação básica, uma uma TED é tradicionalmente uns 10 reais, a gente cobra 2 reais. Então, a gente não acredita que não precisamos cobrar nada. A gente está prestando um serviço, então a gente quer que esse serviço seja bem visto e com um preço justo. E é o que a gente acredita, é o que faz parte da nossa remuneração, essa prestação de serviço de maneira justa. Diego Maia - E você tá a frente como vice-presidente da Associação Brasileira de Statups. Qual o principal desafio que você enxerga nesse setor, liderando esse setor? Ingrid Barth - Olha, existem muitos desafios. Acho que por isso inclusive que o setor de startups no Brasil é expoente. Porque tem muito trabalho pela frente, muitos desafios. Mas acho que um dos principais desafios é a questão da tecnologia. Não a tecnologia em si, porque a tecnologia é meio, não é fim, mas profissionais e expertise relacionada à tecnologia. Hoje, por exemplo, uma startup ela acaba disputando os talentos com grandes empresas, com planos de carreira muito mais estabelecidos e tal. Então, para você convencer, por exemplo, bons profissionais a irem para a startup, você tem que ter um propósito muito forte. Já, assim, estar um pouco mais estruturado e a gente sabe que a realidade muitas vezes não é essa. É ali o sonho. Então, acho que um dos principais desafios é essa parte de tecnologia, sim, porque são profissionais especializados, técnicos, uma mão de obra qualificada que não necessariamente é barata, né. Esse é um. Diego Maia - E quais outros desafios você destaca? Ingrid Barth - Acredito que essa parte de estruturação também. Apesar da gente estar falando mais de startups, o que é, como é que se constrói e tal, ela precisa ainda de um aculturamento maior. Como é que você começa, quem são os players de mercado, quais são as grandes diferenças entre startups de uma empresa tradicional, o que que você tem que se preocupar ou não. Questões jurídicas, por exemplo, é super importante. Muitas vezes na hora que você tá montando a startup você acaba despriorizando essa parte. Então acho que são esses pontos que hoje pegam mais para startup. E aí, consequentemente, isso também a gente pode falar da parte de acesso à capital. Porque está aumentando, com certeza, a gente tem mais opções. Hoje em dia tem mais gente querendo se tornar investidor anjo, por exemplo, mas a gente está longe de ter um mercado consolidado, hoje a gente está em construção. Diego Maia - Através da Associação Brasileira de Startups você lidera cinco mil associados aproximadamente. Dessas, quantas que conseguem superar a fase de implantação e se tornar um negócio consolidado? Ingrid Barth - Olha, depende muito de cada setor mas de maneira geral, assim, acredito que a grande maioria hoje já esteja conseguindo passar pelo menos da fase dos primeiros investimentos. Então, investimento anjo, ali pro Series A. A média no Brasil tá mais ou menos em quatro anos de vida de uma startup, então, ela já passou pelos primeiros estágios iniciais de captação. Aí o ponto que pega é essa questão do crescimento mesmo porque nessas primeiras fases iniciais você tá com os fundadores, você tem outro colaborador mas aí quando você começa a trazer mais pessoas, ter essa necessidade de trazer mais pessoas, aí a coisa começa a ficar mais complicada por aqueles motivos que eu falei. Então, você precisa estar mais estruturado, você começa já a ter questões legais importantes que você tem que estar preparado. Trazer bons talentos para empresa também é algo que é custoso. E aí vai complicando cada vez mais. *** Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • RH deve ter olhar sensível para o bem-estar dos funcionários

    Para Simone Oechsler Diretora Executiva de Recursos Humanos da Sky, setor passou a ter papel de protagonista nas empresas Em todos os setores da economia a área de Recursos Humanos está presente e tem sido fundamental para enfrentar as mudanças trazidas pela pandemia. No ramo de TVs por assinatura não foi diferente, como na Sky Brasil, que possui cerca de 28% do mercado, com 4,6 milhões de clientes atendidos por mais de 1500 colaboradores. A Diretora Executiva de Recursos Humanos da Sky Brasil, Simone Oechsler, acredita que o setor de RH passou a ter um papel mais protagonista dentro das empresas. Com a necessidade de ter um olhar mais sensível para cuidar do bem-estar dos funcionários, ela acredita que as companhias caminham para colocar as pessoas no centro das atenções. “Nós passamos a priorizar ainda mais os nossos colaboradores, os colocando no centro das estratégias.” Simone Oechsler Simone foi uma das convidadas do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, para a edição especial do podcast BóraVoar, sobre o futuro do RH. Confira a entrevista. Diego Maia - Simone, em um cenário de dúvidas, em um cenário de incertezas, como é que as pessoas podem se preparar para os desafios que estão por vir? Simone Oechsler - Vou contar como a Sky vem se preparando para os desafios que estão acontecendo e os que estão por vir. A Sky vem desde 2019 trabalhando com uma mudança de mindset e transformando a cultura organizacional da empresa, com proposta de construir um ambiente mais colaborativo, inclusivo, inovador e menos hierárquico. Nós passamos a priorizar ainda mais os nossos colaboradores, os colocando no centro das estratégias como parte da meta de negócios da empresa. “É incrível ver times engajados, mesmo com um distanciamento, e motivados a seguir a nova cultura organizacional que estamos construindo.” Simone Oechsler Diego Maia - E como aconteceu esse processo Simone? Simone Oechsler - O processo começou com uma escuta ativa dos nossos mais de 1500 colaboradores por meio de pesquisas e feedbacks internos. Em seguida, implementamos seis atitudes que atualmente baseiam o dia a dia e as tomadas de decisão na Sky. São elas accountability (prestação de contas), candura radical, colaboração, inclusão, inovação e senso de urgência. Eu acredito que estamos no caminho certo, pois quando sabemos onde estão as oportunidades é mais fácil corrigir rotas e transformar em situações. É incrível ver times engajados, mesmo com um distanciamento, e motivados a seguir a nova cultura organizacional que estamos construindo. Diego Maia - Simone, como é que você enxerga o futuro do seu segmento, de pessoas que trabalham com gente, de pessoas que desenvolvem gente? Qual é a sua expectativa para o amanhã? Simone Oechsler - Estou muito otimista. A área de RH passou a ser mais protagonista e na Sky não foi diferente. Hoje temos um olhar muito mais apurado e sensível de cuidar do bem estar dos nossos colaboradores. Em decorrência principalmente dos impactos enfrentados por todos durante a pandemia. Eu vejo também que as organizações caminham para uma mentalidade que coloca as pessoas no centro das decisões. E com isso o RH precisa continuar atuando para flexibilizar práticas e políticas, construir segurança psicológica e cultura de inclusão. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • RH deve auxiliar no plano estratégico da empresa

    Adriano Lima, Chief Human Resources Officer da Minerva Foods, acredita que setor deve sempre evoluir com a companhia “Eu não acredito em plano estratégico de RH, eu acredito em plano estratégico da empresa”. Uma frase forte como essa só poderia sair de um grande nome do setor de Recursos Humanos como Adriano Lima, Chief Human Resources Officer da Minerva Foods. Com mais de 20 anos de carreira, Lima é especialista na área e falou com exclusividade para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, sobre a atual situação e o futuro do RH. "O maior desafio (na pandemia) com certeza é manter o time engajado, motivado e em alta performance." Adriano Lima Na conversa o executivo destacou a importância do RH na pandemia, especialmente em apoiar e ajudar os colaboradores nesse momento difícil. Lima também contou sobre as ações que a Minerva Foods, que é líder em exportação de carne bovina na América do Sul e que exporta seus produtos para mais de 100 país. Confira. Diego Maia - Adriano, dentre todos os desafios no setor de Recursos Humanos, se você pudesse apontar um grande desafio desse período de crise, o que você apontaria e como vocês aí na Minerva Foods estão se posicionando frente a esse desafio? Adriano Lima - Muito boa essa provocação, principalmente nesse mundo de pandemia que a gente tem enfrentado vários desafios. E o maior desafio com certeza é manter o time engajado, motivado e em alta performance, que sempre destacou no time Minerva Foods. Neste cenário que desestabilizou muito a sociedade, não só o país, o mundo inteiro, a gente se posicionou de forma a apoiar nossos colaboradores em diversas frentes, mas destacando o programa Estar Bem. Diego Maia - Explica como é esse programa? Adriano Lima - Um programa que a gente criou para ajudar nossos colaboradores a cuidarem de si, a cuidarem da família. Até porque a gente acredita que a gente apoia, incentiva, orienta, trabalha junto, mas cada um cuida de si. E com esse programa Estar Bem a gente impactou mais 4 mil pessoas, com iniciativas de promoção ao bem estar físico, financeiro e emocional. E dessa forma diminuindo os impactos da pandemia e principalmente atuando na segurança, na saúde das pessoas e de nossas operações, é muito importante. Diego Maia - Que tipo de ações o programa Estar Bem contemplou? Adriano Lima - O programa contemplou diferentes ações, com foco em quatro pilares: saúde, família, o saber e o bem-estar. Desde o início do ano a gente proporcionou várias oportunidades, várias atuações como a entrega de produtos alimentícios da empresa para as famílias, jogos lúdicos para os filhos dos colaboradores, para promover essa interação entre a família. Atividades ergonômicas, ginástica funcional, meditação, yoga, além do importante apoio médico, psicológico, terapêutico, acompanhamento de gestor. E palestras motivacionais com grandes nomes como Mário Sérgio Cortella, Leandro Karnal, Rossandro Klinjey, Thiago Nigro e por último o Dr. Drauzio Varella. O programa ainda incluiu um concurso cultural que foi muito bacana para estimular a criatividade e o bem-estar dos colaboradores, das famílias, com uma novidade que eles puderam pintar e participaram bastante. Diego Maia - E como vocês têm lidado com a saúde dos colaboradores? Adriano Lima - A gente tem a nossa área de saúde também, atendimento multidisciplinar à disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, sem limite de uso ou custo. Os atendimentos são muito feitos por telefone, com sigilo total. Então a gente oferece isso para os funcionários e seus dependentes. Esse tem sido ainda um desafio que a pandemia nos impõe, mas temos todos outros desafios que é manter a Minerva cada vez mais no patamar de alta performance, com uma estratégia clara, uma cultura cada vez com valores mais fortes também, alinhados e esse tem sido o grande desafio. "A área do RH tem que estar evoluindo com a empresa, tem que estar evoluindo com o mercado, para que também possa ajudar as empresas no seu processo de transformação." Adriano Lima Diego Maia - Adriano, você que tem uma carreira bem sucedida na área, já contribuiu com sua experiência em vários segmentos. Como é que se enxerga o amanhã? Quais são as suas expectativas para o futuro do setor de recursos humanos? Adriano Lima - Então, sobre o futuro do RH, eu como executivo de gestão de negócios, que atua com gestão de pessoas, há vinte e tantos anos que me perguntam essa questão do futuro do RH, da evolução do RH. Eu creio que essa resposta é sempre que a área do RH tem que estar evoluindo com a empresa, tem que estar evoluindo com o mercado, para que também possa ajudar as empresas no seu processo de transformação. Então creio que esse tem sido uma grande expectativa para gente, que a área de RH possa ser cada vez mais estratégica. Eu não acredito em plano estratégico de RH, eu acredito em plano estratégico da empresa. O RH é uma área que possui iniciativas estratégicas importantes para ajudar a empresa a se transformar e se transformando junto. Diego Maia - E como a área de RH pode fazer isso? Adriano Lima - Então a área de RH tem que ter essas competências, tem que ter seus serviços muito bem entregues, com alta excelência, tem que se aproximar dos negócios, das lideranças e principalmente ser um vetor importante. Não só da transformação, mas como do fortalecimento da cultura dessa empresa, do engajamento de talentos, tendo muito clara qual é a proposta de valor para os diferentes talentos que a empresa possui. Promovendo mais experiência do colaborador que seja de crescimento, de desenvolvimento, de pertencimento, para que haja assim um casamento quase perfeito entre as pessoas e a empresa Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • Teletrabalho é tendência no Grupo Heineken mesmo depois da pandemia

    Juliana Wei, Diretora de RH da empresa, explica como setor lidou com as dificuldades para manter a saúde e segurança dos colaboradores Uma das maiores empresas do mundo e que apenas no Brasil conta com 13 mil trabalhadores, o Grupo Heineken passou por muitas mudanças ao longo da pandemia de Covid-19. E o setor de Recursos Humanos da empresa teve papel fundamental nessa adaptação. De acordo com a Diretora de RH da companhia, Juliana Wei, desde o início da pandemia eles desenvolveram uma série de ações, com especial foco na saúde e segurança dos colaboradores. Entre as principais ações tomadas está a adoção do teletrabalho para todas as áreas corporativas, inclusas as forças de vendas. "A gente recebeu uma sinalização muito positiva e de tendência de continuar (o teletrabalho)." Juliana Wei E, devido a boa recepção dos colaboradores, isso passou a ser o modelo oficial de trabalho para esses setores em janeiro de 2021. Para falar mais sobre o momento vivido e como o Grupo Heineken tem lidado com a pandemia o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, recebeu Juliana Wei. Confira a entrevista. Diego Maia - Compartilha com a gente como é que têm sido esses tempos difíceis para o Grupo Heineken. Como é que seus colaboradores têm reagido? Enfim, faz um balanço pra gente Juliana. Juliana Wei - É um momento difícil pra todo o país, do ponto de vista da área de RH. O maior desafio para nós foi tomar decisões e ações com muita agilidade. A gente sabendo que essas ações teriam impacto direto na vida das pessoas, dos nossos colaboradores, e num contexto desconhecido e inseguro, que nunca ninguém havia passado. Então desde que a pandemia foi decretada, nós nos debruçamos no tema em todas as frentes e mais de imediato a gente focou nas ações de saúde e segurança. Então criamos comitês internos, um deles foi o comitê de saúde, composto por representantes de praticamente todas as áreas da empresa. Então traz para a gente a temperatura dos nossos colaboradores nas pontas. Esse comitê até hoje se reúne diariamente pra tratar os temas de saúde e prevenção dos nossos colaboradores na pandemia. Diego Maia - Quais outras ações foram tomadas? Juliana Wei - Outro comitê foi o de liderança, também para endereçar as soluções e dar prioridade a esses temas. Também colocamos todas as funções possíveis de trabalho remoto, inclusive forças de vendas e principalmente pessoas do grupo de risco trabalhando remotamente. A gente propôs uma escala de trabalho reduzida para cargos que estão no campo e nas cervejarias. Nas nossas unidades produtivas nós adotamos medidas restritivas, seguindo todos os protocolos necessários de checagem dos colaboradores que precisavam estar presencialmente em seus postos. A gente providenciou o afastamento de qualquer colaborador que apresentasse sintomas da doença, do Covid, colocando em quarentena e sendo acompanhado diariamente por nossa equipe médica. Diego Maia - A saúde mental dos colaboradores também foi uma preocupação da empresa? Juliana Wei - Também criamos uma plataforma chamada Heineken Cuida, que além de apoiar os nossos colaboradores com uma frente de saúde mental. A gente disponibilizou um canal de WhatsApp exclusivo de saúde corporativa para orientação e atendimento aos 13 mil colaboradores e familiares, que é disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Fazemos uma pesquisa diária de SMS para acompanhamento e sintoma da doença. Internamente a gente acompanha um painel de indicadores relacionado ao Covid, que dá visibilidade da doença em todas as nossas unidades. "Criamos um movimento de onda positiva para compartilhar as ações de impacto positivo com pessoas que superaram a doença e outras coisas que pudessem trazer leveza ao momento." Juliana Wei Diego Maia - Além da atenção a saúde, o que mais foi desenvolvido? Juliana Wei - Além das ações de saúde e segurança, a gente teve outras frentes para suportar o momento. Então criamos aí um movimento de onda positiva para compartilhar as ações de impacto positivo com pessoas que superaram a doença e outras coisas que pudessem trazer leveza ao momento. Aula de ioga, meditação, etc. Também olhamos para benefícios à medida que a gente pode flexibilizar o que era possível pra adaptar à nova realidade, como escolha entre o vale alimentação e refeição. Diego Maia - Como vocês lidaram com essa nova realidade de trabalho remoto? Juliana Wei - Para apoiar as novas formas de trabalho aos colaboradores que estavam em home office a gente definiu a modalidade de trabalho como teletrabalho. Com isso a gente passou a formalizar o remote mode, que quando houver retorno os nossos colaboradores estarão presentes fisicamente no máximo duas vezes por semana. E com isso, para esse novo momento, a gente está adaptando nosso escritório para um ambiente mais colaborativo, criando hubs para apoio físico em localidades de fácil acesso aos nossos colaboradores. Enfim, essas foram as ações que a gente tomou nos últimos meses, que entendemos enquanto empresa é essencial pra apoiar o nosso time e o negócio num momento tão diferente que nunca vivido anteriormente. Diego Maia - Como é que você enxerga a atuação de vocês e como é que você enxerga o mercado no que diz respeito ao trabalho home office, ao teletrabalho, ao presencial ou modelo o híbrido. Como é que você vê isso? Juliana Wei - Bem, essa é uma questão que acho que cada empresa deve avaliar levando em consideração seu contexto, sua cultura, a realidade, seus colaboradores, enfim. Em janeiro de 2021, conforme eu disse, o Grupo Heineken adotou oficialmente o modelo de teletrabalho para todos os times da das áreas corporativas no Brasil. A gente está falando aí de mais ou menos 1300 pessoas que estavam alocadas nas cidades de São Paulo e Itu. Essa modalidade tem uma premissa de execução de atividade funcional no mínimo três vezes por semana fora das dependências da companhia. E a ideia da implementação do teletrabalho veio de pesquisas que a gente fez durante o ano passado com os nossos colaboradores para sentir como estava sendo a experiência de trabalhar remotamente. Diego Maia - E como foi a recepção dos funcionários? Juliana Wei - A gente recebeu uma sinalização muito positiva e de tendência de continuar (o teletrabalho), com impactos relatados da proximidade com a família, de mais qualidade de vida, de ter a flexibilidade, enfim. Isso nos levou à decisão de tornar o modelo como padrão na companhia nas áreas corporativas. E apesar dessa mobilidade não permitir a convivência com os colegas de trabalho, a nossa essência é de gerar conexão entre as pessoas. Então a gente tem se exercitado para manter essa conexão aí diariamente. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • Futuro do RH já chegou, aposta Patrícia Pacheco, da Capemisa

    Gerente da área na seguradora diz que os desafios diários exigem mudanças no planejamento das empresas O setor de seguros está acostumado a apoiar as pessoas em momentos difíceis. Mas desde março de 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19 ao Brasil, as empresas tiveram que cuidar e dar apoio aos seus colaboradores, com todos os desafios e mudanças rápidas provocadas pelo novo cenário. Na Capemisa Seguradora não foi diferente. A Gerente de RH da empresa, Patrícia Pacheco, falou com exclusividade para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, sobre todas as mudanças que têm ocorrido nesse período. Cuidar das pessoas está no DNA da Capemisa e, para Patrícia, esse lado humanizado da seguradora foi fundamental. Na conversa com Diego Maia a Gerente de RH também faz previsões para o futuro dos Recursos Humanos. Confira. “O futuro do RH já virou presente.” Patrícia Pacheco Diego Maia - Patrícia, os tempos estão difíceis. Como é que tem sido pra Capemisa, como tem sido essa travessia dos seus colaboradores na Capemisa Seguradora? Patrícia Pacheco - É Diego, tempos difíceis mesmo. Não só na Capemisa, para os nossos colaboradores, mas de modo geral para a grande maioria da população. Acho que a grande vantagem que a Capemisa tem no seu DNA é esse seu lado humanizado. Uma cultura que privilegia as pessoas. Afinal a gente é especialista em vida, então não poderia ser diferente pra dentro. E isso foi surpreendentemente potencializado nesse momento de pandemia, de Covid. Então na empresa realmente surpreendeu esse processo. No ano passado, logo no início da pandemia, a gente realizou pesquisa de clima, estava no nosso planejamento e a gente não mudou isso. E para nossa surpresa nós fomos premiados com a Great Place To Work, também entramos no ranking Rio de Janeiro. Diego Maia - Parabéns. Vocês já haviam participado? Patrícia Pacheco - Foi a primeira vez que a gente realizou a pesquisa e a gente já figurou aí em posições significativas. Motivo de bastante orgulho e isso se consolidou esse ano. Esse ano novamente a gente ganhou a certificação e estamos aguardando aí o resultado dos rankings. “A Capemisa está fazendo uma grande transformação cultural adotando o teletrabalho como um novo modelo de trabalho.” Patrícia Pacheco Diego Maia - Quais ações a Capemisa adotou relacionadas ao Covid? Patrícia Pacheco - A empresa investiu fortemente na questão da saúde e do cuidado das pessoas, então adotamos o teletrabalho não só como uma questão de contingência para proteger as pessoas nesse período até que a pandemia se resolva, mas de forma predominante. Para além da vacinação, para além desse estado sanitário que a gente está vendo, a Capemisa está fazendo uma grande transformação cultural adotando o teletrabalho como um novo modelo de trabalho. Diego Maia - É uma mudança profunda. Patrícia Pacheco - Estamos investindo fortemente em todos os projetos, transformação digital, a gente acelerou tudo isso, modelo de gestão orientado para resultados, com metas e indicadores objetivos. As pessoas sabem o que elas têm que fazer, de forma transparente, o que elas têm que entregar, qual o resultado e desempenho esperado delas. Então isso cria um engajamento muito grande, mantém o negócio vivo, as pessoas comprometidas, sem a gente deixar de cuidar. O olhar todo cauteloso, voltado para a saúde mental para além da saúde física. A gente tem uma equipe de gestão da saúde composta por médica, composta por psicóloga e esse foi um ponto de atenção que a gente investiu bastante nesse período. Diego Maia - Patrícia, se você pudesse fazer um exercício de futurologia, tentar imaginar o futuro, sobretudo o futuro da área que você milita tão bem que recursos humanos. Como você enxerga esse amanhã? Patrícia Pacheco - O futuro do RH já virou presente. A gente está sendo tão desafiado no dia a dia que não dá pra gente fazer um planejamento de longo prazo mais. O nosso presidente costuma falar que as empresas que se organizarem melhor durante esse período de pandemia, no momento em que o mercado tiver altamente aquecido vai sair na frente. Então o RH estratégico está totalmente alinhado a isso. Como é que a gente potencializa esse crescimento através das pessoas, através da capacidade delas de inovarem, de criarem, essa resiliência de superar os momentos difíceis. Então o futuro do RH é esse movimento, olhar pra dentro, olhar para as pessoas de maneira coletiva e individual, singular devido às suas necessidades e olhar pra fora de madeira cada vez mais global. Como já era uma tendência, mas agora não dá para ser diferente. Diego Maia - São muitas mudanças rápidas, não é? Patrícia Pacheco - O mundo do trabalho está mudando muito, a forma de trabalho, os contratos, legislação, vai ser impulsionada a rever e o RH está à frente disso tudo. Buscando sempre esse equilíbrio, aquilo que é bom para as pessoas, para os colaboradores de uma maneira saudável, que promovam o crescimento e o desenvolvimento deles. E ao mesmo tempo aliado às estratégias de sustentabilidade do negócio. De preservar e potencializar o negócio. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • RH é parte estratégica para o crescimento das empresas

    Diretor da área na Ticket Brasil, Jose Ricardo Amaro, afirma que profissionais devem ser adaptáveis e ter boa relação interpessoal Há muito tempo a área de Recursos Humanos deixou de ser apenas processual e se tornou estratégica. É dessa forma que o Diretor de RH da Ticket Brasil, Jose Ricardo Amaro vê o setor, como parte fundamental para tornar as empresas mais competitivas para alcançarem melhores resultados. "Já faz muitos anos que a área de Recursos Humanos deixou de ser uma área meramente processual, transacional e de suporte, passando a exercer um papel extremamente estratégico dentro da organização." José Ricardo Amaro Amaro foi um dos entrevistados pelo palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, na edição especial do podcast BóraVoar dedicada ao futuro do setor de RH. Na conversa o executivo falou sobre o tema, sobre como os profissionais da área devem atuar para preparar os líderes de suas instituições para os novos tempos e as competências que considera necessárias para isso. Confira a entrevista. Diego Maia - Olha, definitivamente o RH deixou de ser uma área de apoio e se tornou uma área estratégica. O RH conduziu a travessia nesse momento de pandemia. Você concorda com essa visão? Jose Ricardo Amaro - Já faz muitos anos que a área de Recursos Humanos deixou de ser uma área meramente processual, transacional e de suporte, passando a exercer um papel extremamente estratégico dentro da organização. Isso é provado através de estratégias de remuneração, estratégias de plano de sucessão, avaliação de indicadores de performance, oportunidades de carreira, engajamento, produtividade e marca empregadora. Pois com todos esses elementos citados a empresa se torna muito mais competitiva, consegue atrair os melhores talentos, retê-los, gerar espaço organizacional, preparar os futuros líderes e com isso, obviamente, a empresa alcançar melhores resultados. É comprovado que as empresas que possuem pessoas mais motivadas, mais produtivas e mais engajadas são as empresas de maior valor no mercado corporativo. E para isso precisam ter uma área de recursos humanos muito estratégica e pouco operacional. "Os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas e recursos humanos devem preparar os líderes de suas organizações para as grandes mudanças que estão acontecendo e vão continuar a acontecer." José Ricardo Amaro Diego Maia - Saúde 5.0, eventos híbridos e experiência digital do colaborador. O que se pode esperar do mercado de recursos humanos, do setor de Recursos Humanos? Ou melhor, vou refazer a pergunta, o que esperar do futuro do seu setor, o futuro do RH? Jose Ricardo Amaro - Os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas e recursos humanos devem preparar os líderes de suas organizações para as grandes mudanças que estão acontecendo e vão continuar a acontecer. A grande transformação digital, os eventos híbridos, o modelo remoto de trabalho, os trabalhos através de metodologias ágeis, são tendências do mundo corporativo e o profissional e executivo de Recursos Humanos tem como missão e obrigação preparar a liderança da empresa e todos os profissionais para que se adaptem a esse novo modelo corporativo. Mais do que tudo isso, o aspecto de humanização vai ser um grande diferencial. As empresas vão sempre estar à frente em relação à digitalização, avanço da tecnologia, produtividade. Mas jamais poderão deixar de lado o aspecto humano. E o aspecto humano é ter os melhores talentos, desenvolvê-los e retê-los, motivá-los, para que realmente a empresa consiga atingir os seus melhores resultados. Diego Maia - José Ricardo, na sua visão quais são as principais competências que um líder de recursos humanos precisa ter nesses novos tempos? Jose Ricardo Amaro - Nesse cenário de novos tempos eu destacaria duas grandes competências que os líderes de recursos humanos precisam desenvolver, não só em seus times, mas como em todas as lideranças da empresa nas quais eles trabalham. A primeira competência seria a adaptabilidade, pois o mundo está em constante mudança. Cada vez mais a pessoa precisa desempenhar versatilidade e se adaptar a diversos cenários dentro do mundo corporativo. E a segunda competência que eu destacaria é a relação interpessoal, baseada muito mais em confiança e transparência, deixando de lado uma gestão que era baseada em comando e controle. Principalmente nesse novo mundo que viveremos, de trabalho remoto, trabalho híbrido, onde nem sempre estaremos próximos aos nossos liderados. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • Terceirização deve ser tendência após a pandemia

    Jorge Rodrigues, CEO da SLM Recursos Humanos, acredita que empresas estão menos temerosas em contratar terceirizados Com as mudanças na legislação trabalhista, a terceirização de funcionários passou a ser mais fácil para as empresas. E a tendência para o pós-pandemia é de que o mercado se aqueça mais, essa é a aposta do CEO da SLM Recursos Humanos, Jorge Rodrigues, que é especialista no assunto. "As empresas entenderam um pouco mais e ficaram menos temerosas em praticar a terceirização de mão de obra." Jorge Rodrigues Rodrigues concedeu entrevista para a edição especial sobre Recursos Humanos do podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia. No bate-papo ele comentou que com a retomada da economia a terceirização será uma tendência. Você pode conferir a entrevista abaixo. Diego Maia - Falando desse segmento que você atua tão bem há muito tempo, que é a terceirização de mão de obra, terceirização de colaboradores. Como é que você enxerga esse assunto, esse seu segmento? Jorge Rodrigues - Antes de entrar no cenário futuro eu queria reiterar que o mercado da terceirização de mão de obra, antes da pandemia, já estava bastante aquecido devido à recente reforma trabalhista. Essa reforma trabalhista ela desengessou todos os processos e entendimentos burocráticos que anteriormente existiam. E ela permitiu assim uma ampliação dos horizontes. As empresas entenderam um pouco mais e elas ficaram menos temerosas em praticar a terceirização de mão de obra. Isso fez com que o mercado se aquecesse de uma forma bastante satisfatória para ambas as partes. Diego Maia - Após a pandemia a terceirização deve ser uma tendência? Jorge Rodrigues - Num cenário futuro, pós-pandemia, com a retomada da economia, a terceirização em um contexto global se apresentará como uma forte tendência. Não vai ter como fugir disso. Teremos um mercado aquecido, exigente, teremos bastante demanda. Assim eu espero. Porque devemos ter um mercado já primando pela velocidade nos seus processos. Velocidade e qualificação de pessoal. Então espero que em um futuro bem breve, mas bem em breve mesmo, o mercado de terceirização de mão de obra ele se fortaleça e apareça cada vez mais no cenário corporativo. Diego Maia - Como é que você enxerga o futuro desse segmento Jorge? Jorge Rodrigues - Minha expectativa é que esse futuro se desenhe sem nenhum desgaste emocional. O que a gente já está vivendo está bem difícil. Eu espero que isso se acalme. Será um novo normal também para o corporativo, o pessoal, teremos desafios maiores e mais complexos, até porque os profissionais acabaram se adaptando à flexibilidade do home office. Então o desafio claramente será entrar no bem-estar, desempenho e o engajamento na gestão de pessoas. Essa readequação também deverá ser bem definida pelos profissionais de RH. Acredito que com uma visão estratégica detalhada e definida os paradigmas deverão também mudar. Precisamos estar focados nas operações dos valores, conhecimentos, habilidades e atitudes. O setor de RH, além de agregar novos conhecimentos e práticas, também deverá se reinventar. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • Trabalho híbrido entre presencial e remoto é caminho sem volta

    Susana Fernandes, Gerente de RH da HDI Seguros, acredita que adaptação para ambientes digitais é irreversível A pandemia do Coronavírus forçou muitas empresas a migrarem total ou parcialmente seu trabalho para o home office. E essa mudança pode seguir como regra após tudo isso passar. A Gerente de RH da HDI Seguros, Susana Fernandes, por exemplo, acredita que o regime híbrido, que mescla dias no escritório com o trabalho remoto é “um caminho sem volta”. A especialista foi uma das convidadas do podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, sobre o futuro do RH. “A adaptação a ambientes digitais passa a fazer parte das habilidades básicas.” Susana Fernandes Susana reforçou durante a conversa que já não é mais novidade que o setor de Recursos Humanos é estratégica dentro das companhias e aposta que será cada vez mais necessário sair da zona de conforto. Confira a conversa. Diego Maia - Se a gente pudesse colocar o futuro de recursos humanos, o futuro da atividade que você é especialista, como é que você enxerga o amanhã? Como é que você enxerga os desafios que estão por vir? Quais são as suas expectativas para essas transformações que estamos atravessando? Susana Fernandes - Diego, não é mais novidade que a área de gestão de pessoas tem se tornado cada vez mais estratégica, a partir do entendimento de que o profissional que é valorizado produz muito mais e tem maior motivação para alcançar resultados. Então falar que o mundo está em rápida transformação já virou um clichê. Não importa se o negócio é pequeno ou grande, a mudança afeta a forma como se faz negócio. Nessa nova era que vivemos, principalmente depois da chegada da pandemia do Coronavírus, ainda existe a fragilidade, a ansiedade de que tudo pode mudar rapidamente de forma drástica. Então é preciso estar sempre um passo à frente e nós já estamos sentindo muito como essas mudanças têm impactado o negócio. “As práticas de gestão do RH no passado não se aplicam mais para esse novo momento.” Susana Fernandes Diego Maia - Nesse sentido então o RH também deve mudar? Susana Fernandes - Esse novo mundo exige também um novo RH. Então as práticas de gestão do RH no passado não se aplicam mais para esse novo momento. E ainda, as empresas devem cada vez mais se preocupar com as práticas de governança e sustentabilidade. Medir o impacto dessas questões ambientais, sociais, de governança, na performance e lucratividade do negócio. Nesse contexto o RH tem o papel de apoiar o negócio na formação de uma liderança antenada às novas práticas de gestão e na contratação de boas pessoas que estejam verdadeiramente alinhadas com a cultura da empresa. Diego Maia - Olha, tem nascido um monte de cargos novos para infraestrutura para que os colaboradores das mais diversas empresas tenham boa performance, consigam ser produtivos nesse novo cenário. Já vi uma empresa que criou um cargo dedicado à experiência digital do colaborador, ou seja dedicada a esse microassunto, mas que é muito relevante para uma empresa que está atuando 100% no home office. A gente tem aí a novidade de eventos híbridos acontecendo, saúde via teleconferência, a telemedicina. O que você e seus pares na HDI esperam sobre o futuro do setor de Recursos Humanos Susana? Susana Fernandes - Então Diego, o isolamento prolongado está fazendo a gente descobrir o valor das interações humanas. Se por um lado depois de ter experimentado home office os funcionários ainda querem a flexibilidade do trabalho remoto, ao mesmo tempo todos nós estamos muito mais desejosos de mais colaboração presencial após essa pandemia. O encontro físico rende mais do que no online em atividades em equipe, de criatividade e também é muito importante para a cultura das empresas. Diego Maia - O trabalho híbrido deve ganhar força? Susana Fernandes - Na minha visão o híbrido é um caminho sem volta e a adaptação a ambientes digitais passa a fazer parte das habilidades básicas que serão cada vez mais exigidas. Então se trata de transformações tanto digitais quanto sociais. Dialogar com pessoas diferentes, seja idade, perfil ou preferência, sair da zona de conforto, participar de projetos novos, mesmo que em áreas diferentes. Aprender sobre as metodologias ágeis, dados e experiência do usuário. Aceitar os erros como parte do aprendizado. Tudo isso são tipos de habilidades que farão cada vez mais parte dos relacionamentos profissionais no ambiente digital. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • ABRASEL prevê segundo semestre melhor para bares e restaurantes

    Paulo Solmucci, presidente da entidade, destaca que setor ainda precisa de auxílio governamental para retomada Do dia para a noite muitos negócios e trabalhadores viram suas vidas mudarem radicalmente em março de 2020, com a chegada da pandemia de Covid-19 ano Brasil. E poucos setores sofreram tanto quanto o de alimentação. Até antes do início da crise existiam cerca de um milhão de negócios no setor, que empregava mais de seis milhões de pessoas. Ao longo da pandemia, mais de 300 mil bares e restaurantes fecharam as portas e mais de um milhão de trabalhadores perderam seu emprego em 2020. São dados alarmantes que mostram o desastre que a crise foi. Mas já existem algumas perspectivas positivas. Julho de 2021 já foi parecido com o de 2019 e a tendência é de que o segundo semestre siga esse caminho. Para falar sobre esses temas e as perspectivas para o futuro, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, chamou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Abrasel, Paulo Solmucci, para a edição especial do podcast BóraVoar, sobre food service. Confira a entrevista. “Estamos prevendo um segundo semestre no ritmo que foi o segundo semestre de 2019, o que nesse contexto é uma grande conquista.” Paulo Solmucci Diego Maia - Nos primeiros quatro meses de 2021 mais de 100 mil empregos foram perdidos e mais 35 mil empresas fecharam as portas. A pergunta que eu quero te fazer, você que é presidente da Abrasel, é: existe luz no final desse túnel? Paulo Solmucci - Sabemos que temos um setor muito afetado pela crise. Tínhamos um milhão de estabelecimentos e seis milhões de postos de trabalho em março do ano passado. Chegamos a perder 335 mil empresas e mais de um milhão e 300 mil postos de trabalho ou mais. O momento mais duro pra gente foi em meados de abril, quando chegamos a ter 91% das empresas sem condições de pagar salário em dia. A partir daí começou a abertura e as coisas começaram a melhorar. Portanto existe sim luz no final do túnel. Mas a caminhada vai ser dura. Diego Maia - Como está a situação hoje? Paulo Solmucci - Sabendo-se o seguinte, estamos com 56% das empresas que estão de portas abertas ainda operando com prejuízo. 64% delas, ou seis em cada dez, estão com pagamentos atrasados de impostos, água, luz, aluguel, Fundo de Garantia, fornecedores. Ou seja, uma vida ainda muito complicada para trabalhar no dia a dia. Mas há sinais positivos, dentre eles, por exemplo, uma em cada quatro empresas já prevê contratações para os próximos meses. Vamos devagarzinho melhorando a vida e com fé. Sabemos que coisas boas podem vir também. O faturamento de julho de 2021 já foi equivalente ao de julho de 2019, sem contar com a inflação. Ou seja, contando com inflação ainda estamos 15% abaixo. Estamos prevendo um segundo semestre no ritmo que foi o segundo semestre de 2019, o que nesse contexto é uma grande conquista. "Existe sim luz no final do túnel. Mas a caminhada vai ser dura.” Paulo Somucci Diego Maia - O setor está arrasado e aí você abre os sites de notícias e dá de cara com uma nova reforma, que eles estão chamando aí de reforma do vale refeição e aquele vale alimentação. Essa reforma vai afetar diretamente as empresas tributadas pelo lucro real, que tem algum tipo de renúncia fiscal por fornecer vale refeição e vale alimentação. Aí estima-se que com essa reforma muitas empresas vão parar de fornecer esse tipo de benefício. E aí obviamente o lado mais fraco sempre fica prejudicado. Como é que se avalia essa situação dessa tal reforma do vale refeição? Como é que isso pode prejudicar o setor de serviços que já está extremamente combalido? Paulo Solmucci - Bom, como os números mostram e a situação é evidente para todo mundo, o setor precisa de ajuda. Nós precisamos de ajuda do governo municipal, estadual e federal para a cadeia de produtores e também de reparação. Nossas perdas foram muito injustas e desproporcionais por um bem coletivo. Estamos buscando isso inclusive na justiça, em ações contra todas as prefeituras e municípios no sentido de que a gente possa receber essa reparação. E aí de vez em quando vejo notícias piores ainda. Recentemente a gente foi surpreendido por uma proposta do deputado Celso Sabino, que está cuidando da reforma tributária do imposto de renda, querendo retirar os benefícios como vale refeição e alimentação. Diego Maia - Isso atingirá diretamente os trabalhadores e as empresas, correto? Paulo Solmucci - Isso pode prejudicar mais de 22 milhões de trabalhadores que recebem esses vales, prejudicar a retomada do nosso setor, que como disse está acontecendo, mas ainda precisamos ser mais efetivos nela. E também fazer uma injustiça. Quando a gente vê um benefício desse, que vai custar a reforma R$ 600 milhões, para atender 22 milhões trabalhadores que recebem, mais 6 milhões que trabalham no nosso setor, você tem um custo de R$ 600 milhões, R$ 700 milhões de reais, a gente vê no mesmo dia, no mesmo momento, o Congresso propondo chegar a 6 bilhões de ajuda para as campanhas, triplicando o valor. Então um país que muitas vezes ruma de jeito muito estranho. Diego Maia - Há uma expectativa de mudar essa proposta? Paulo Solmucci - A gente espera que essa medida seja revista. A conversa (que tivemos) com o deputado Sabino foi muito positiva e ele entendeu o nosso momento, ele entendeu que os benefícios do vale refeição, tanto do trabalhador, quanto para os pequenos empresários do setor de bares e restaurantes e supermercados. A gente acredita que isso possa ser revisto. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • iFood foi alternativa para milhares de negócios não fecharem na pandemia

    Para Jason Oh, Diretor de Parcerias e Novos Negócios da empresa, crescimento do delivery veio para ficar Uma das saídas para muitas empresas de food service durante a pandemia de Covid-19 foi apostar no delivery. Na verdade, com as medidas de distanciamento social e necessidade de manter bares e restaurantes fechados por longos períodos, era isso ou baixar as portas definitivamente. E uma das ferramentas que mais ajudou quem ainda não possuía um sistema de entregas a sobreviver ao longo dos meses foi o iFood. Para falar sobre as ações tomadas pela empresa e o crescimento no serviço de delivery no Brasil o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, recebeu o Diretor de Parcerias e Novos Negócios do iFood, Jason Oh. Confira o bate-papo. “Acreditamos que a tecnologia e a inovação têm o poder de incluir milhares de pessoas no mercado e gerar mais oportunidades de trabalho.” Jason Oh Diego Maia - Olha, o iFood se apresentou como uma espécie de salvação para milhares de empresas que tiveram que fechar as portas e tentar uma sobrevida com o delivery. Conta para a gente como é que foi essa história, como é que você se posicionaram, como é que vocês encararam essa nova realidade? Jason Oh - O iFood acredita que o crescimento do serviço de entregas de comida, que se acentuou durante a pandemia, é algo que veio para ficar. Deixamos de ser um serviço ocasional e viramos um serviço essencial. O que aconteceu com o nosso ecossistema nos últimos meses transformou o nosso negócio e que potencializou muito o nosso papel social. “Para milhões de consumidores o delivery era algo que remetia a pizza do fim de semana. A pandemia fez muitos desses clientes perceberem que o iFood é bem mais do que isso.” Jason Oh Diego Maia - O que o iFood fez para dar conta da demanda? Jason Oh - A chave do crescimento do nosso setor é a capacidade de prestar um bom serviço. Aqui no iFood somos obcecados por isso. Para atender à crescente demanda, já agimos com agilidade em busca de soluções que proporcionam melhor experiência para o nosso ecossistema. É importante ressaltar que sempre investimos muito em tecnologia, que é um pilar fundamental para suportar o nosso crescimento, mesmo antes da pandemia. Temos mais de mil engenheiros pensando dia e noite em como melhorar a nossa entrega. Diego Maia - Jason, como é que você enxerga o futuro do iFood e quais são as suas apostas para fortalecer o ecossistema de food service no Brasil? Jason Oh - Estamos em constante expansão e focados em investimento, em inteligência artificial e no desenvolvimento e aquisição de talentos. Encaramos a consolidação do iFood como uma maratona, em que inovamos com agilidade, mas também com os olhos no longo prazo. Na construção de um ecossistema sustentável para todos os envolvidos, clientes parceiros e sociedade. Na vertical de meio ambiente, por exemplo, lançamos o iFood Regenera, nosso programa de metas ambientais. Desde o 1º de julho deste ano (2021) 100% das entregas realizadas pelo iFood já são compensadas antecipadamente em CO². Além disso, desde 2019 o iFood Shop, marketplace que garante os insumos e produtos voltados aos parceiros, conta com a confecção de embalagens sustentáveis. Criadas para oferecer e incentivar parceiros no uso de embalagens e utensílios de delivery livres de plástico, aderindo à companhia na causa ambiental. Diego Maia - Quais outras ações vocês desenvolvem com os restaurantes parceiros? Jason Oh - O iFood também oferece uma série de ações para capacitação dos restaurantes, incluindo parcerias com o Sebrae e a Escola Conquer. Importante ressaltar que traçamos a meta de ajudar milhares de restaurantes, mercados e entregadores a se digitalizarem, abrindo assim as portas para o futuro e gerando riqueza para todo o ecossistema e a sociedade. Acreditamos que a tecnologia e a inovação têm o poder de incluir milhares de pessoas no mercado e gerar mais oportunidades de trabalho. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

  • Diretora da Arcofoods diz que vendedores devem ter olhar cuidadoso com o cliente

    Carla Noronha falou para o podcast BóraVoar sobre os impactos da Covid-19 no setor de food service Antes da comida produzida pelos restaurantes, bares, padarias ou cozinhas industriais chegar no prato do consumidor há um longo caminho. E ele começa com as empresas de distribuição. E para essas empresas a pandemia de Covid-19 também causou um grande impacto. Uma das mais importantes nesse setor no Rio de Janeiro é a Arcofoods, que possui o portfólio mais extenso do mercado carioca. Em entrevista exclusiva para o podcast BóraVoar, do palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, a Diretora Comercial da empresa, Carla Noronha, contou sobre os desafios dessa fase. Carla, que já é parceira de Diego Maia nos treinamentos de venda que oferece aos seus colaboradores, também destacou a importância da equipe de vendas ter um olhar cuidadoso para o cliente. Confira a conversa. “Um profissional de vendas, ele precisa necessariamente ter um olhar cuidadoso para o cliente dele.” Carla Noronha Diego Maia - Me conta Carla, qual foi o impacto do meteoro Covid-19 no negócio de vocês e quais são as suas expectativas perante o futuro, as suas expectativas para a retomada? Carla Noronha - Falar do impacto do meteoro Covid-19 no nosso negócio, no nosso segmento, é falar de efeito cascata. Com o lockdown, o novo modelo de trabalho em home office, as pessoas mais reclusas em casa, o food service foi diretamente atingido. Então na segunda quinzena de março de 2020 a gente vê o nosso faturamento despencar e aí não tem como não falar do nosso negócio sem a gente se sensibilizar por toda a cadeia do food service. Então, o restaurante sentiu muito, consequentemente nós, distribuidores, sentimos também e a indústria que fornece produtos direcionados para o food service também sentiu. Então toda cadeia sentiu. Posso dizer aí que teve mais de 50% de queda no faturamento. Diego Maia - Foi um impacto financeiro muito grande. Carla Noronha - Então, o impacto foi financeiro, o impacto foi muito emocional, porque você imagina que tem muitas pessoas envolvidas nos nossos negócios. E você tem que administrar e equilibrar pagar suas contas e tentar fazer com que esse impacto envolva desligamento de pessoas. E nessa hora o que você tem que fazer é ser criativo, buscar alternativas para evitar o máximo possível o desligamento de pessoas. E a contrapartida é como essas pessoas podem te apoiar com ideias, com soluções, com produtividade, também de mãos dadas, de braços dados pra vocês buscarem soluções juntos de como vamos nos apoiar. Para a ponta da cadeia, que foi o restaurante, os que já estavam fazendo delivery continuaram fazendo o delivery e consequentemente viram um pequeno aumento no seu faturamento. “Acho que a grande ilusão que as pessoas têm foi de que o delivery supriu o faturamento do salão, e não supriu.” Carla Noronha Diego Maia - O delivery foi a salvação dessas empresas? Carla Noronha - Acho que a grande ilusão que as pessoas têm foi de que o delivery supriu o faturamento do salão, e não supriu. Quem não fazia delivery teve que se reinventar e aprender a entrar nesse segmento de fazer entrega, de modelo de entrar em soluções online também, via aplicativo. Quem não conseguiu entrar via aplicativo, por telefone. São operações diferentes, não é uma coisa tão simples tão fácil de botar essa operação para rodar, mas todo mundo teve que arregaçar a manga, criatividade e disposição. Como a gente diz, fé na força de trabalho, pra fazer acontecer. Diego Maia - Na sua opinião, você que é de vendas, você que sabe muito desse negócio, no que diz respeito ao time de vendas, o que é que um profissional, um representante comercial, um consultor de vendas, uma pessoa que trabalha no televendas, deve fazer para se diferenciar da concorrência, para fidelizar clientes, para tirar o cliente do mercado, para falar para o cliente que é o dono do bar, o dono do restaurante, o dono da padaria, o dono da cozinha industrial, que ele pode contar contigo, que ele pode contar só com você. O que ele deve fazer para se diferenciar? Carla Noronha - Olha Diego, um profissional de vendas, ele precisa necessariamente ter um olhar cuidadoso para o cliente dele. Não dá para você querer vender para uma pessoa que você não consegue enxergar. E esse enxergar é enxergar além do que é visível, sabe? É você enxergar também o que o cliente não diz, o que está nas entrelinhas, enxergar o ambiente em que ele está. Muitas vezes o que ele próprio como cliente não enxerga, você entregar as soluções para ele, mostrar as soluções que são possíveis. Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo. Sobre o Diego Maia Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts. Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.

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